Com o projeto de reconstrução do complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) chegando em suas últimas fases, a Prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Cultural (Funcultural) realizará audiências públicas online para detalhar e orientar a população sobre o modelo de concessão dos locais onde funcionarão os espaços destinados a cultura, como artesanato, ao turismo e à gastronomia.
Serão realizadas duas audiências, uma no dia 22 de dezembro e outra no dia 7 de janeiro, das 9h às 10h. As audiências aconteceriam de forma presencial, no Teatro Banzeiros, mas como forma de prevenção no combate a Covid-19, serão 100% online, via plataforma digital na internet.
Para possibilitar a realização desses encontros, um plano de viabilização foi traçado com a finalidade de detalhar em termos específicos o potencial turístico e econômico da cidade, bem como, a entrega da EFMM como um marco histórico do município.
A reconstrução de todo o complexo da Madeira Mamoré é uma ação que visa resgatar e valorizar a memória do patrimônio histórico e cultural de Porto Velho. Os recursos utilizados nas obras são de compensação social do Consórcio Santo Antônio Energia (SAE), em contrapartida com a Prefeitura de Porto Velho, com assistência e supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN/RO).
Para o diretor do Departamento de Patrimônio de Porto Velho, Altair Santos, a revitalização da EFMM é importante não só porque se trata de um bem público, mas porque também o espaço será um lugar de lazer dos cidadãos.
“Para o maior e mais importante bem do patrimônio cultural de Porto Velho que é a Estrada de Ferro, temos toda uma expectativa popular e social em torno da reabertura do complexo da Madeira Mamoré. Nada mais justo que a população da cidade de Porto Velho tenha de volta esse bem com uma estrutura que o atenda no tocante ao turismo e à cultura. O interesse do cidadão que vem em um complexo como esse, vem com objetivo de visitar o museu, fazer um lanche, passear, comprar. Então essa obra não diz respeito somente ao patrimônio, mas também ao cidadão que procura mais espaços para se distrair e divertir”.
FONTE: RONDONIAGORA.COM
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