Trabalho da Defesa Civil Municipal e secretarias tem o objetivo de minimizar os impactos causados pela cheia do Rio Madeira
A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Defesa Civil, está providenciando, em caráter de urgência, 840 cestas básicas e um motor 250 HP para auxiliar no monitoramento no baixo madeira, assim como um barco para levar cinco mil fardos de água e alimentos para atender as famílias dessa região.
A Defesa Civil estuda ainda a possibilidade de derrubar um terceiro muro da Infraero para abrir mais uma via de acesso da comunidade do Belmont através do Bairro Nacional – já foram derrubados dois muros nessa área. O diretor da Defesa Civil, Marcelo Santos, afirmou que essa ação já estava no plano de contingência elaborado pelo município para atender a população.
Nesta terça-feira,03, uma equipe desceu o rio Madeira até a boca do Jamari para levar água aos ribeirinhos – cada família recebe 15 fardos. O trabalho da Defesa Civil é feito em parceria com as secretarias de Educação (Semed) e de Assistência Social e da Família (Semasf), Governo do Estado e Infraero.
Famílias impactadas
De janeiro até esta segunda-feira, 2, cerca de 40 famílias impactadas pelas águas tinham sido atendidas na região urbana da capital. Desse total, seis ficaram desabrigadas e foram levadas para uma unidade de apoio da Prefeitura. As demais (desalojadas) foram levadas pela Defesa Civil para casa de parentes.
As 40 famílias foram retiradas do São Sebastião 2, Boa Fé (Vila São Sebastião), Beco do Birra, Parnair, Ramal Maravilha 1 e 2 ( todos na área urbana) e Nazaré, Papagaio, Ilha Nova e Boca do Jamari ( região ribeirinha).
A Prefeitura, além de disponibilizar caminhões e pessoal para fazer a mudança, ajuda com cestas básicas e água mineral quando necessário. No Baixo Madeira, os atingidos recebem barracas para se abrigarem nas regiões mais altas (até as águas baixarem), água e alimento.
Sala de Situação
As demandas das famílias atingidas pela cheia do Rio Madeira foram tratados em mais uma reunião nesta segunda-feira, 02, com os integrantes da Sala de Situação, da qual participam secretários municipais, sob a coordenação do gabinete do prefeito Hildon Chaves e da Defesa Civil Municipal. As reuniões acontecem duas vezes por semana.
Marcelo Santos explica que o objetivo as Sala de Situação é dar respostas às demandas causadas pela cheia de 2018. “São tarefas direcionadas a todas as secretarias que auxiliam os trabalhos da Defesa Civil. É o caso da Semasf, por exemplo, que providencia moradias às famílias afetadas, especialmente as que precisam de cestas básicas”, disse. A cada reunião é passado um conjunto de tarefas a serem cumpridas, cuja prestação de contas é feita na reunião subsequente.
Fonte: Comdecom
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