Cidades

Prefeitura de Porto Velho assume gestão do aterro sanitário de Nova Mutum

Local será responsável pela coleta seletiva e tratamento de resíduos de vários distritos porto-velhenses

A prefeitura de Porto Velho recebeu na manhã desta quarta-feira (7) do consórcio ESBR (Energia Sustentável do Brasil), responsável pela usina hidrelétrica de Jirau, o aterro sanitário de Nova Mutum, a 130 quilômetros da capital, onde receberá resíduos de nove localidades

Pelo termo assinado pelo prefeito dr Hildon Chaves e por Júlio Freitas, diretor administrativo da ESBR, além do subsecretário Wellen Prestes (Serviços Básicos), a gestão do aterro passa a ser do município, de forma sustentável e segundo padrões internacionalmente estabelecidos.

Totalmente recuperado, o aterro construído pela ESBR já está em operação, recebendo, diariamente, 18 toneladas de lixo produzido em Jaci Paraná, Nova Mutum, Ponta do Abunã, União Bandeirantes, Fortaleza do Abunã entre outros, menos o de Porto Velho, que gera 300 toneladas de resíduos ao dia.

Ao receber o empreendimento, o prefeito dr Hildon Chaves destacou que, além da atividade fim, que é a correta destinação ao lixo, o aterro “será fonte geradora de trabalho e renda, estimulará a coleta seletiva de resíduos, contribuirá e incentivará a preservação do meio ambiente, além de contribuir para a educação ambiental. Isso tudo em parceria com o consórcio de Jirau”.

Com autorização do Ministério Público, das Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o aterro de Nova Mutum funciona de acordo com normas internacionais, em prol da qualidade de vida da comunidade de seu entorno e sem impacto ambiental.

Suas instalações incluem um prédio onde se fará trabalho de seleção de recicláveis por meio de cooperativa de catadores. Moradores da Vila Princesa, próxima ao aterro controlado municipal de Porto Velho, já atuam na região.

EXPANSÃO

Prestes informou também que a prefeitura construirá novas células para receber quantidade maior de lixo. “Abrimos uma nova, mas que será terminada depois que passar o período das chuvas. Vemos o aterro como fundamental paras o município, estimulando coleta seletiva, para o que deveremos trabalhar a criação de uma cooperativa”.

Ainda de acordo com o titular da Semusb, “a proposta é trabalhar a educação ambiental, trazendo estudantes para ver como funciona a estrutura e a importância para o equilíbrio ambiental”. Para o prefeito dr Hildon Chaves, sua gestão contribui para que a população de Porto Velho “tenha melhor qualidade de vida ambientalmente”.

Pela Energia Sustentável, Júlio Freitas destacou a parceria público-privada (ESBR e prefeitura) na construção do aterro “dentro dos padrões internacionais, com novas células, coleta seletiva, resguardando a saúde pública, evitando danos ambientais, oferecendo serviço com o devido equilíbrio ambiental”.

Fonte: Comdecom

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