A Prefeitura de Porto Velho iniciou o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) para identificar a infestação do mosquito transmissor de doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya. Esta será a quarta e última pesquisa de 2021 e contemplará 68 bairros da capital.
O LIRAa apresenta os índices de infestações larvárias e pode ser empregado como instrumento de avaliação dos resultados das medidas de controle.
O resultado do levantamento possibilitará saber quais bairros têm os índices mais altos de infestação do mosquito para serem promovidas ações de eliminação de focos, prevenção e tratamento dos criadouros impossíveis de remoção.
O levantamento vai revelar o Índice de Infestação Predial – IIP por Aedes aegypti. Este é o indicador que mede o risco de adoecimento da população por dengue, chikungunya e zika, transmitidas pelo mosquito, caso haja circulação de vírus.
A classificação do IIP é definida em três níveis pelo Ministério da Saúde. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis. O estado de alerta é definido quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentam larvas. O estado satisfatório é considerado quando o índice está abaixo de 1%.
No último LIRAa, realizado de 19 a 30 de julho de 2021, o resultado foi de 0,9%, o que demonstra um estado satisfatório. “Por ter sido feito em período de seca, os criadouros foram encontrados em caixas d ‘água”, destaca Maria Antônia Brasil, assessora Especial da Unidade Vigilância em Zoonoses.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) alerta a população para ficar vigilante. Verifique, por exemplo, recipientes que possam armazenar água nos terrenos e observar se as caixas d’água estão devidamente tampadas. “Nesse período, tudo que acumular água pode virar um criadouro do Aedes aegypti”, alerta.
Levantamento
Organizado pela Semusa, o levantamento iniciou na última semana e será finalizado no dia 28 deste mês. Agentes de combate à endemia executam o trabalho em visitas a residências de 68 bairros da capital.
“Monitoramos quais bairros apresentam maior incidência e focos de criadouros de dengue. A partir disso, a equipe volta ao local e faz 100% das visitas com educação em saúde, eliminação de criadouro, e tratamento daqueles depósitos que não podem ser removidos”, explica Maria Antônia Brasil, assessora Especial da Unidade Vigilância em Zoonoses.
FONTE: ASSESSORIA COMDECOM
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