Hildon Chaves integra grupo com 300 prefeitos que firmaram compromisso de organizar compra conjunta a preço justo
O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, firmou em Brasília, nesta terça-feira (02), protocolo de intenções para aderir ao consórcio público que será instituído pela Frente Nacional de Prefeitos para a aquisição de vacinas contra a Covid-19. Segundo ele, a iniciativa leva em conta os atrasos no cronograma nacional de vacinação.
Inicialmente, serão envolvidos cerca de R$ 10 milhões, recursos oriundos da União e contrapartida da Prefeitura de Porto Velho. O caminho até a compra das vacinas, entretanto, ainda está no início segundo o prefeito.
“O mundo inteiro está demandando os insumos e as vacinas, o que torna a situação muito complexa”, destacou Hildon Chaves. Para ele, o quadro é agravado pelo fato do calendário nacional de vacinação estar atrasado.
ALTERNATIVAS
Além de aderir ao consórcio nacional, que envolve cerca de 300 prefeituras de todo o país, outras alternativas estão sendo adotadas, segundo HIldon Chaves. “A situação é muito difícil de ser resolvida, mas não quero abrir mão de nenhum dos caminhos possíveis. Vamos atuar em mais de uma frente”, esclareceu. Já há conversações adiantadas, segundo Hildon Chaves, com o Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e governo estadual em busca de soluções para a compra das vacinas.
INÍCIO
Hildon Chaves deixa claro que ainda não é possível garantir detalhes como a data em que será feita a aquisição da vacina. “Estamos iniciando tratativas que se tornaram viáveis a partir da decisão do STF anunciada no dia 23 de feveiro”, esclareceu.
Em dezembro de 2020, ele esteve no Instituto Butantan, em São Paulo, e firmou compromisso de compra da vacina, pois o governo federal estava emitindo sinais de que não faria aquisições daquele laboratório. Houve mudança na postura e União passou a fazer a compra em caráter de exclusividade. As negociações iniciadas pela Prefeitura de Porto Velho restaram prejudicadas.
LABORATÓRIOS
“O Brasil está atrasado no processo e a vacinação é feita a conta-gotas, infelizmente”, lamenta o prefeito. Ele acredita que o consórcio nacional é um caminho viável para as negociações com os laboratórios, sem abrir mão de buscar preços justos no mercado.
Atualmente, cabe a Marcelo Thomé, presidente da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho, fazer a interlocução com os laboratórios. “Temos outros colaboradores como os prefeitos das capitais, incluindo os de São Paulo e Rio de Janeiro. Todos trabalhando em conjunto, correndo contra o tempo”, conclui o prefeito.
FONTE: ASSESSORIA COMDECOM
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