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Porque os gestores públicos não ouvem a população quando se trata de administrar?

Prefeitos e governador insistem em projetos ou modificações impopulares pelo mero prazer de afirmar suas posições, mas somos nós que pagamos a conta por esses erros

Na torcida

Um tevê ligada em um restaurante da cidade na hora do almoço me obrigou a assistir uma cena daquelas de embrulhar o estômago. Eis que surge na telinha o vice-prefeito de Porto Velho em um estúdio com um sujeito mascarado se passando por bandido atrás de uma grade. Não me dei ao trabalho de tentar entender o que faziam ou falavam, mas respirei fundo e torci para que nada de mau aconteça com Mauro Nazif até o ano que vem. Já pensou o Dalton di Franco prefeito?

Pois é

Começaram as articulações para a sucessão de Nazif e o maior interessado é o PMDB. Na frente correm Pimentel (declarado) e Emerson Castro (na surdina dizendo que não quer). Por trás, Lindomar Garçon tenta sabotar as conversas sobre candidatura própria e tentar ser ele o indicado para vice de Nazif. Não vai acontecer. Ao menos é que o garante os peemedebistas mais antigos. Eles querem candidatura própria, principalmente se Dilma cair. Mas, como se trata do PMDB, tudo é possível. Mas mesmo nesse cenário, o vice provavelmente seria Emerson Castro. Ele tem know-how na função. Em qualquer situação, Garçon está rifado.

Ficou fora

O coronel Lioberto Caetano (ex-DER) foi rifado da sub-chefia da Casa Civil ou de qualquer outra função no governo da cooperação. Ele está fora. E a bronca é grande. Caetano não começou nada no DER, tampouco concluiu alguma coisa que tivesse sido iniciada. Quer um exemplo bem marcante? O anel viário de Ji-Paraná. Ele cancelou contrato da empresa que fazia a obra, não chamou a segunda colocada porque disse que ele próprio faria a obra. Não fez. Izequiel Neiva também não vai fazer. Começaram as chuvas.

Gastança

Mas uma coisa Caetano fez. Inimizades. E muitas. Agora todos estão olhando com lupa suas gastanças. Ele foi disparado o gestor que mais recebeu diárias. Assim como seus assessores diretos. Agora estão todos voltando para os quarteis. Acabou a folga. Mesmo assim, os prejuízos ao Estado foram irreparáveis. 10 meses de estagnação. 10 meses de enrolação, 10 meses de papo furado. Já foi tarde.

Fica pouco

E o deputado estadual Eurípedes Lebrão deve assumir o DER no segundo semestre de 2016 e abrir a vaga para Izequiel Neiva na Assembleia. Faz parte de uma estratégia visando 2018. O DER elege, basta o gestor saber trabalhar. O resultado é rapidamente visível.

Em qual universo?

O deputado estadual Cleiton Roque deve estar vivendo naquele mesmo mundo paralelo no qual residem Confúcio Moura e Emerson Castro, o país das maravilhas. Em discurso realizado em Espigão do Oeste no último fim de semana, ele “elogiou os avanços na segurança pública do Estado”. Que avanços cara-pálida? Quase todas as delegacias desse estado estão fechadas e as abertas estão caindo aos pedaços. Sem contar a quantidade de policial em desvio de função.

Exemplo

A SEDUC tem uma portaria que proíbe desvios de função entre seus servidores. A polícia e os bombeiros deveriam fazer o mesmo. Se o sujeito quer ser administrativo da SEDAM, DER ou da CAERD, para quem faz concurso para a polícia ou bombeiro?

E na SEDAM

Está no Tribunal de Contas do Estado uma Tomada de Contas Especial que deve ser julgada nos próximos dias tratando da compra de mobílias em carona de uma ata do Piauí. O que não falta na SEDAM é rolo Confúcio Moura. O senhor está esperando a situação ficar igual ficou o DER? Os servidores do DER até hoje comemoram a exoneração de Caetano. O senhor pode dar esse presente de natal ao Estado e trocar logo a SEDAM também. Os servidores e Rondônia agradecem.

Ouvidos moucos

O poder público precisa ouvir a população. Mas no Brasil, e especialmente em Porto Velho os gestores são surdos feito portas. Ou burros demais para entenderem o que a população diz. A prefeitura está insistindo com o semáforo no cruzamento da Imigrantes com Lauro Sodré. Teimosia burra. As queixas diminuíram em função da temporada de férias escolares. Quando retornarem as aulas, o problema recomeça. Não é a oposição que está reclamando, é a população que passa todos os dias no local.

E faz o que não deve

Na pauta do Tribunal de Contas da próxima quinta-feira o julgamento do Espaço Alternativo. Monstrengo idealizado por Confúcio agoniza no meio da avenida e enfeia ainda mais a cidade. Ninguém pediu por aquela obra. A população queria um hospital, delegacias, escolas. Aquilo foi mais um exemplo de ouvidos moucos. E não foi falta de aviso. Fez porque quis. Responsabilizem os culpados, Alex Testoni, Lúcio Mosquini e Confúcio Moura, mas deixe que terminem aquilo ali. Porto Velho agradece.

Insistência

Prefeitos e governador teimam em projetos milionários sem sequer prestar atenção ao que a população diz. Pior é que a maioria desses projetos terminam em prejuízos para a própria comunidade, mas essa fatura nunca é cobrada desses gestores, somos sempre nós que pagamos a conta, seja financeira, seja em transtornos. Parte dessa culpa é do eleitor, que se recusa a eleger pessoas comprometidas com a comunidade, e sim em políticos que podem lhes trazer algum lucro imediato. Por isso estamos nessa situação, e pelo jeito, vamos perdurar por muito tempo.

Estamos no pódio

Como todos os anos, o britânico Instituto de Pesquisa Social Ipsos MORI realizou um estudo durante os primeiros 16 dias de outubro de 2015, no qual avaliou a percepção que os habitantes têm sobre os assuntos mais importantes de seu país, visando elaborar a lista dos países mais ignorantes do mundo. ara elaborar o trabalho intitulado “Perils of Perception” (“Perigos da percepção”), foram realizadas pesquisas entre os habitantes de cada país (mais de 1500 pessoas foram entrevistadas), em que tiveram que responder a questões como, quanto de um território pertence ao 1% mais rico, quão grave é o problema de obesidade em seu país, quantidade de pessoas não religiosas, adultos jovens que vivem com seus pais, percentagem de mulheres empregadas ou que trabalham na política, percentagem da população que vive nas áreas rurais, penetração de acesso a Internet, o que ocorre na política em seu país, quantas pessoas votaram nas últimas eleições, quantas pessoas de outras nacionalidades vivem em seu país, quantas pessoas estão desempregadas. Após as entrevistas, a consultora comparou as respostas com os dados reais para elaborar seu “Índice de Ignorância”. – “Em todos os 33 países do estudo, a população está muito equivocada”, comentou Bobby Duffy, diretor geral do Ipsos MORI, que assevera que as pessoas tem o costume de sobreestimar os problemas. Um dos erros mais comuns está vinculado com a posse da riqueza, já que globalmente acredita-se que 1% tem 59%, ainda que, em realidade, o numero ronde 23% do total. Depois de comparar todos os dados, a Ipsos MORI outorgou as honras do pódio da “lista da ignorância” ao México, Índia e Brasil. No outro extremo, descobrimos que sul-coreanos, irlandeses e poloneses tem a melhor percepção da realidade de seus países.

É contra

O governador Confúcio Moura é contra o impeachment da presidente Dilma. Já os deputados federais de Rondônia, à exceção de Marcos Rogério, é contra o afastamento de Eduardo Cunha. Estamos bem representados #sqn

Pare de cantar pneu na curva: saiba o momento certo de fazer o balanceamento e a geometria

Você vai ao médico ver um sintoma e de repente descobre: o que sente é reflexo de outra coisa que poderia ser grave, caso não tivesse marcado a consulta. A verificação da geometria e do balanceamento do carro é como fazer uma consulta. Em geral, o motorista sente o carro “puxar” para um lado ou vai fazer uma curva e ouve os pneus “cantarem”, e então resolve fazer uma avaliação. Mas saiba que o correto é não esperar que tais sintomas apareçam. O Grupo LF, que representa as marcas Mitsubishi, Citroen e Peugeot em Rondônia afirma que a primeira revisão de balanceamento do veículo deve ser feita aos 10 mil quilômetros rodados, e sempre que este número for atingido, a recomendação é realizar novamente um exame preventivo. Ou seja, a cada 10 mil quilômetros rodados, o carro deve ser levado a um especialista em atendimento automotivo ou na concessionária. Fazer do rodízio de pneus uma rotina é outra dica importante para auxiliar no equilíbrio do desgaste do produto, o que evita sintomas posteriores de perda da estabilidade. Fatores como oscilação estática (pneus “pulando”) ou dinâmica (pneus “cambaleando”) podem se dar por consertos malfeitos, porque o aro está torto ou ainda por uso de câmara de ar em pneu radial, todos estes equívocos muito comuns. Um exemplo de situação que abre oportunidade para serviços insatisfatórios pode acontecer quando se fura um pneu na estrada. A pessoa troca o pneu pelo estepe, que está em condições diferentes do conjunto, ou coloca um produto vendido pela primeira oficina que ele encontra, e se esquece de depois fazer um exame deste pneu. Sempre que o pneu for separado do aro, é preciso conferir o alinhamento novamente. Outro comportamento comum em motoristas é a busca por serviços e produtos, como pneus, mais econômicos que se revelam um engodo. É então que um pneu remendado ou em mau estado de conservação, porém com aparência “saudável”, é comprado no lugar de um em boas condições ou novo. Sai mais em conta, mas é perigoso e a pessoa, além disso, vai ser obrigada a buscar por um serviço de mais qualidade logo depois, porque esse pneu não vai durar, e o barato no final sai pelo dobro do preço, porque o motorista é obrigado a fazer o reparo com um especialista.

Como nos vemos

A agência Pata Data fez um mapa de raças do Brasil, à exemplo de um que é feito da  população americana por raça/cor/origem pela Cooper Center. O georreferenciamento do IBGE não é como a dos americanos, mas dá pra ter uma boa ideia de como nós nos vemos por aqui. Abaixo o print do mapa, mas se você quiser ver ao vivo, é só clicar AQUI.

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Gomes Oliveira

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