Agronegócio

Porcas de alta produção demandam cuidados específicos desde o nascimento

s porcas de alta produção servem cada vez mais demandas mais altas, porém, com recursos escassos para tal. Essa falta de cuidados, muitas vezes, acaba levando as porcas ao descarte e mortalidade prematuros. Dessa maneira, é importante que sejam revistos os cuidados e procedimentos oferecidos para esses animais.

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Porcas de alta produção demandam cuidados específicos desde o nascimento

“Porcas de alta produção são verdadeiras atletas. Elas são capazes de gerar 15 leitões ou mais já no primeiro parto e são capazes de manter a mesma eficiência reprodutiva nas demais gestações, podendo alcançar 35 leitões anualmente”, informa a médica veterinária Nazaré Lisboa, da Consuitec. Nazaré diz, porém, que essas porcas deverão ser mimadas e tratadas a altura de tamanha produtividade.

Segundo a especialista, cerca de 15% das primíparas não chegam ao terceiro parto, sendo descartadas  por diferentes causas. Isso ocorre porque, em regra, os cuidados com essa categoria de matrizes ainda são deficiente. “O adequado manejo com essas porcas de alta produtividade deve iniciar desde o nascimento. Afinal, são matrizes de alta performance razão de se tornarem tão exigentes. Atualmente a mortalidade, que anteriormente se estimava entre  3% a 5 %, se encontra em muitos planteis um histórico superior a 10% . Identificando oportunidades de cuidados e manejos  mais direcionados”, explica Nazaré.

Após o nascimento de uma futura reprodutora (fêmea de reposição) os cuidados e manejos de seleção devem estar em foco. O recomendado segundo a própria genética é selecionar a futura reprodutora com peso ao nascer superior a 1,2 kg> Segundo vários estudos científicos tem demonstrado que peso inferior pode acarretar em futuras perdas de desenvolvimento corporal com consequência de perda de produtividade. Desde o nascimento a futura reprodutora deve apresentar 14 ou mais mamilos. Ser previamente identificada com brinco e tatuagem. Se possível, essas leitoas devem desmamar entre 4 a 5 semanas de vida,  época em que se formam toda a sua capacidade ovulatória. Evitar transferências, sendo prioridade se possível, que sejam alimentadas pela própria mãe.

“Outro ponto a ser levado em consideração é o consumo de ração da porca durante a lactação. Interrupções de consumo ou perda de apetite devido a diferentes fatores incluindo resposta vacinal podem prejudicar a produção de leite, condição corporal e a  produção da próxima leitegada”, pontua Nazaré Lisboa.

Em seguida, essas leitoas são desmamadas e entram na fase de creche e crescimento, o qual recebem uma ficha de controle sanitários e informações individuais.  Seguindo pesagens e curva de crescimento como também problemas de saúde e tratamentos.

A partir daí, essa marrã começa a ter acompanhamento na morfologia das mamas e precisa ter alguns cuidados, como espaço para caminhada, com no mínimo 0,33m² de espaço individual na fase de creche. A creche pode ter piso plástico, porém não ultrapassar dos 24 Kg nesse tipo de piso. Desenvolver articulações e proteção de cascos ajudam a formação de um bom aparelho locomotor. O número de animais por grupo deve ser no máximo 8 e conter 2 bebedouros por baia, com fluxo de água  deve  ser 1,5 litro a 2 litros por minuto com  água potável. Comedouros adequados com oferta de ração à vontade.

 O peso ideal aos 220 dias de vida deve ser próximo aos 140 kg de PV. No momento da cobertura ou inseminação as marrãs já devem ter recebido duas doses de vacinas reprodutivas sendo a última dose 2 a 3 semanas antes da cobertura. Com devidos cuidados e atenção a essa futura reprodutora , que apresentam alto potencial genético de produtividade se estabelece condições de se formar um plantel de porcas de alta produtividade que são “Super Porcas ou Super mães”.

De acordo com Roverio Freitas, gerente de produtos da Auster Nutrição Animal, as fêmeas quando descartadas antes do  terceiro parto não pagam o investimento, além disso, as fases de creche e recria são muito importantes para a futura reprodutora. “Espaço e facilidade de acesso à água e à ração, assim como o controle do ambiente, são determinantes para que a leitoa expresse seu potencial reprodutivo no futuro”, explica.

Nazaré ainda destaca que é preciso analisar alguns aspectos na granja para encontrar onde está o problema, como a taxa de reposição e a taxa de parto por ordem de parição, o número de nascidos vivos, o número de desmamados. E também é necessário avaliar o consumo de ração, os resultados da conversão alimentar e se há perdas nos partos e suas causas.

Com atenção à nutrição e aos cuidados com a saúde dessas porcas, a Auster Nutrição Animal oferece a linha Númia Suis, que contribui para promover o bom desempenho das futuras reprodutoras, desde a fase de creche até a lactação, proporcionando os níveis nutricionais adequados para obter o máximo desempenho e longevidade. “As linhas de produtos específicos para as reprodutoras nas fases de recria, reposição e primeira lactação auxiliam os nossos clientes a obterem suas metas em termos de desempenho reprodutivo”, finaliza Roverio Freitas.

FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO

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