Porto Velho, RO – O Estado de Rondônia tem competência sobre as Rodovias (RO), já o município tem responsabilidade com as Linhas, ou seja, para que o estado possa dar manutenção é necessária autorização da prefeitura de Porto Velho.
Esta autorização é realizada através de um “Termo de Cooperação”, celebrado entre o Município de Porto Velho, por intermédio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento – SEMAGRIC e o Departamento de Estradas e Rodagens do Governo de Rondônia – DER.
Neste termo ficou definido que à prefeitura de Porto Velho entraria com os insumos e diárias, e o governo com os servidores e maquinários.
O deputado estadual Marcelo Cruz (Patriota), chegou a anunciar em suas redes sociais, à parceria que beneficiaria diretamente os produtores rurais de Porto Velho e Distritos, que têm dificuldades em levar seus produtos até a cidade, devido o péssimo estado das linhas e vicinais.
“Porém”, o Diretor-Geral Elias Rezende, na madrugada do dia 13 de agosto, às 00:42, assinou digitalmente o Memorando n.º 284/2020/DER-COF, dizendo que fosse apenas executada a obra de competência do estado, e que o referido “termo” fosse suspenso, sob alegação de um Termo de Ajuste de Gestão – TAG, junto ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.
A incompetência deste diretor, e também do deputado Marcelo Cruz se deu em virtude dá não checagem deste TAG, que inviabilizaria tais obras de recuperação.
Chegaram a fazer uma solenidade de assinatura do referido termo, que teve a participação do Secretário da Semagric Luiz Cláudio e seu adjunto Evaldo Lima. Vale observar que o deputado é da base, eleito por Porto Velho, e braço direito do Governador Marcos Rocha (sem partido), e também presidente do Patriota em Rondônia, tendo como vice-presidente a Primeira Dama Luana Rocha.
No referido memorando é indicado apenas à realização da obra de pavimentação do Expresso Porto e da Estrada Belmonte, demonstrando claro desprezo por Porto Velho, sendo que existem equipamentos suficientes e pessoal capacitado para execução de tais obras de manutenção das linhas.
A confusão está armada, e como sempre os maiores prejudicados são os agricultores, que querem apenas o direito de “ir e vir” para escoar suas produções e alimentarem suas famílias. É inadmissível que tais barrigadas aconteçam em pleno século XXI.
A perguntá é, qual o motivo real do cancelamento? O que está por trás destas ações? São perguntas que precisam de respostas.
fonte: Oobservador
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