SESDEC afirmou ter gasto “quase R$ 1 milhão” na reforma da delegacia que só foi pintada. E mal
Tá feio
Uma delegada que atende na Central de Flagrantes (Central de Polícia) concedeu entrevista na manhã desta sexta-feira a uma rádio da capital e “desceu a lenha” nas atuais condições em que se encontra o prédio que atende, em média, 4 mil ocorrências por mês, segundo ela. De acordo com a delegada, o prédio não oferece as mínimas condições de trabalho, e ela tem toda a razão. Mas vamos relembrar um pouco o que aconteceu por ali.
Não muito tempo atrás
Andou por essas paragens um secretário que se denominava “xerife” que alardeou uma “reforma” que custou quase R$ 1 milhão no prédio da Central de Polícia. Até hoje estão tentando descobrir como foi que gastaram tanto em apenas uma pintura. E quem fala isso não sou eu, são policiais que trabalham no local que deveria ser um primor, mas parece uma currutela. O prédio fede, é mal localizado e não tem a menor condição de funcionamento. Tenho certeza absoluta que se fosse uma empresa privada, já teria levado milhões em multas da justiça do trabalho e provavelmente já teria fechado.
Pior
É que sofrem policiais civis, militares, infratores e vítimas, pois junta todo mundo no mesmo balaio de gato e os ânimos se exaltam ainda mais. Governador, fecha aquela pocilga, alugue um prédio em condições, com uma boa localização e estacionamento. Vou lhe dar uma dica, tá cheio de hotel vazio nessa cidade, com condições de abrigar a Central e outras delegacias. Chega de gambiarra, o povo não aguenta mais tanto papo furado por parte de seu secretariado, que vai para a imprensa mentir na cara dura, dizendo estarem fazendo isso ou aquilo.
Pela SEDAM
Continua aquele silêncio. Ninguém fala nada sobre a compra das camionetes, não em público. Mas internamente a situação está complicada. Mais difícil ainda está sendo resolver o que fazer com os carros. Se eles forem entregues “oficialmente”, vai pegar mal, afinal, os veículos sequer poderiam ter sido comprados. Não tem como devolver e receber o dinheiro de volta, tampouco os carros podem ser utilizados enquanto a situação legal não for resolvida.
Pior
O Estado pode perder R$ 35 milhões do PDSEAI por causa dessa trapalhada (ou foi má fé?). Vai saber, né? Coisas de Rondônia que ninguém explica.
Via Lauro Jardim
A queda nas vendas de cimento no Brasil no segundo trimestre foi de 7% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados preliminares da indústria. Não temos dados daqui de Rondônia, mas o setor de construção civil está mais parado que água de poço no verão.
Especuladores
Com o boom imobiliário causado pelas usinas, os preços dos imóveis dispararam aqui em Porto Velho. Isso acostumou mal o mercado e virou terreno fértil para os especuladores. Teve gente que construiu casas enormes em condomínios com intenção de alugar, outros compraram inúmeros apartamentos na planta ou mesmo já entregues também visando especular no mercado. Deram com os burros n´água. Com a crise, tem gente pagando uma fortuna em taxas condominiais e não consegue alugar os imóveis porque não quer baixar o valor para não desvalorizar e perder ainda mais dinheiro no futuro.
O problema
É que o Brasil atravessa uma crise econômica braba, e dificilmente teremos uma luz no fim desse túnel, ao menos pelos próximos 3 ou 4 anos. Evidente que muita coisa pode acontecer, ou nada. Por enquanto, a turma vai continuar pagando condomínio com imóvel fechado e torcendo por um milagre.
Crise política
E em Brasília o cenário para Dilma vai ficando cada vez mais complicado. Articulistas percebem uma movimentação de debandada por parte de Michel Temer e do PMDB. Josias de Souza revelou quemais da metade dos deputados peemedebistas apóiam o impeachement da presidente. Em conversas com empresários, Michel Temer confidenciou que “com popularidade a 7% fica difícil aguentar três anos”, sobre os baixos índices de aceitação do governo. O Planalto não gostou nem um pouco dessa postura que foi classificada como “desastrosa” e “conspiratória”.
Panos quentes
O jornal financeiro Infomoney destacou em reportagem publicada na tarde desta sexta-feira que “após o estrago feito, amigos de Temer tentaram apagar o fogo, alegando que as falas foram “infelizes” e não “conspiratórias”. Além disso, eles ressaltaram que as frases foram excluídas de um contexto, no qual o vice teria frisado trabalhar para que a atual gestão chegue até 2018. Na mesma linha, Lula também teria tentado esfriar a situação. O ex-presidente defende que sua sucessora procure reaproximação do PMDB, hoje amplamente refratário ao governo. Há quem veja uma grande maioria favorável ao rompimento da base”. O certo é que a crise política cresce de acordo com a econômica. Infelizmente.
Feriadão
Muita gente aguardava o fim de agosto (que não teve feriados) e setembro já começa com um logo em sua segunda semana. Quem não pode viajar (a grande maioria) vai ter que fazer uma programação local, e nada melhor que um churrasco para confraternizar com amigos e familiares. Então lave os espetos e dê um pulo na Prime, Espaço Gourmet e já pega aquela picanha de angus, uma cerveja importada ou um malbec e corre para casa. A Prime fica ali na Jorge Teixeira, 2773.
Em Porto Velho
Parte da Câmara de Vereadores de Jaru estava na capital nesta sexta-feira. Vieram à cidade à trabalho e estavam acompanhados do ex-deputado estadual João da Muleta. Jaru vem vivendo um clima pesado, politicamente falando. A prefeita Sônia Cordeiro (PT) havia sido afastada, mas retornou por força de decisão judicial. Ela também andou pela capital esta semana. Sônia contratou o advogado Nelson Canedo para cuidar de seus interesses na esfera jurídica.
Memória zero
O artista plástico Júlio Carvalho alertou nesta sexta-feira para a venda de uma casa situada na rua José de Alencar, bem no centro da capital. O imóvel, que pertencia a família Resky, foi a primeira construção em alvenaria de Porto Velho, construída em 1917. No inventário da família a casa ficou para o “Tio Antônio”, também conhecido como “Cruzeta”, que elegeu quatro legatários que colocaram o imóvel á venda. No facebook muita gente está revoltada com a possibilidade da casa ser vendida e demolida, em função da localização comercial. Foram marcados em postagens sobre o imóvel diversas autoridades, entre elas o chefe da Casa Civil, Emerson Castro, natural de Porto Velho. Castro, que se diz um “apaixonado pela cidade” não se manifestou. Assim como todas as demais “autoridades apaixonadas”.
Mas também
Esperar o que das autoridades rondonienses. Se eles deixaram a Estrada de Ferro virar sucata, que dirá uma simples casa…
Para comprar agora
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Clínica Mais Saúde informa: Irmãos mais velhos têm maior risco de obesidade
Diversos estudos científicos já se debruçaram sobre as vantagens de ser o primeiro filho. Ao longo dos últimos anos, pesquisas mostraram que os primogênitos são mais inteligentes, mais bonitos e até têm mais sucesso quando comparados aos irmãos mais novos. Agora, uma nova pesquisa mostrou um lado negativo para os mais velhos: eles também correm mais risco de ter sobrepeso e obesidade. Publicado recentemente na revista científica Journal of Epidemiology & Community Health, os resultados do estudo mostraram que os filhos mais velhos têm um índice de massa corporal (IMC) 2,4% maior que os irmãos nascidos depois. Quando a comparação foi feita entre meninas, os pesquisadores descobriram que as primogênitas correm um risco 30% maior de sobrepeso e até 40% de obesidade. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores da Suécia e da Nova Zelândia avaliaram dados de 13 406 pares de irmãs suecas. A análise mostrou que, no momento do nascimento, a irmã mais velha era ligeiramente mais leve que as mais novas. Mas, quando adultas, elas tinham IMC maior e estavam mais propensas ao sobrepeso e à obesidade. Em outra parte do estudo, os cientistas avaliaram dados sobre o peso de recém-nascidos em 1991 e também no fim da adolescência. Os resultados mostram que os irmãos primogênitos também tendem a serem mais gordos. A pesquisa também mostrou que os primogênitos correm mais risco de sofrer problemas de saúde como diabetes e hipertensão. Entretanto, assim como a tendência ao sobrepeso, os pesquisadores não souberam explicar as razões disso.
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