Trio permanece preso em Foz do Iguaçu; um deles é suspeito de participação em mega-assalto a Prosegur em Ciudad del Este.
Os três brasileiros integrantes da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) expulsos do Paraguai foram entregues na noite de segunda-feira (17) às autoridades brasileiras.
Dois deles estavam presos em Ciudad del Este e um em Concepción.
Clóvis Cândido, Rafael dos Santos e Sidimar Cordeiro da Silva foram recebidos por agentes da Polícia Federal na Aduana da Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, e levados para a Delegacia da Polícia Civil, onde passaram a noite.
A polícia não informou se, após a audiência de custódia, eles serão transferidos para penitenciárias de São Paulo ou se devem permanecer em Foz do Iguaçu. Todos eles respondem no Brasil por homicídio.
Sidmar da Silva é suspeito ainda de participação no mega-assalto à filial da transportadora de valores Prosegur em Ciudad del Este, em abril de 2017.
Ele também tinha mandados de prisão a serem cumpridos por suspeitas de tráfico de drogas e roubo.
A expulsão é baseada no artigo 6 da Lei de Migrações do Paraguai, que determina que “não serão admitidos em território nacional os estrangeiros condenados por crimes dolosos a mais de dois anos de prisão em regime fechado”.
Fuga
As expulsões aconteceram depois da fuga, no domingo (16), de Thiago Ximenes e Reinaldo Araújo, também do PCC, que dividiam a mesma cela no Grupamento Especializado, central da Polícia Nacional onde ficam reclusos presos considerados perigosos.
Após a fuga, 18 policiais foram presos por ter supostamente colaborado com os fugitivos.
O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, disse que “houve cumplicidade” na fuga e que isso demonstra que as organizações criminosas estão infiltradas nas instituições do país.
FONTE: G1.COM
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