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Pedido de impeachment contra o vice-governador, José Jodan foi protocolado em abril de 2019

Em um vídeo que circulou nas redes sociais Jodan fez ameaças de devassa fiscal em empresas que comercializam café, setor que ele atua fortemente como empresário

A operação Macchiato desencadeada pela Polícia Federal, na manhã desta terça-feira, com o objetivo de desarticular grupo criminoso responsável pela prática de fraudes tributárias em desfavor da União traz à tona uma denúncia do ano passado envolvendo o vice-governador José Jodan. Em um vídeo que circulou nas redes sociais Jodan fez ameaças de devassa fiscal em empresas que comercializam café, setor que ele atua fortemente como empresário. O vice-governador disse que usaria a máquina pública, se fosse o caso, para fiscalizar concorrentes.

A fala de Jodan repercutiu na Assembleia que criticou fortemente as ameaças feitas pelo vice-governador. Na época, O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia saiu em defesa dos produtores de café e acusou o vice de promover terrorismo, de querer usurpar as funções do governador Marcos Rocha e de usar o aparelho policial para perseguir e ameaçar concorrentes, já que Jodan é um dos maiores empresários da cafeicultura rondoniense.
Em 23 de abril, o advogado Caetano Neto protocolou na Assembleia um pedido de impeachment contra o vice-governador José Jodan. O curioso é que o deputado Laerte, que defendeu com veemência os produtores de café do estado, recebeu o pedido e “guardou” na gaveta. Não houve, sequer, uma discussão sobre a possibilidade de se questionar as declarações de José Jodan.

FONTE: Rondoniaovivo

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