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Pecuária de Rondônia cresceu 24% em 10 anos – Por Silvio Persivo

Fuja de quem vive pregando a guerra. “Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente instruído de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão. A cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor. Para pregar a Paz, primeiro você deve ter a Paz dentro de você”(São Francisco de Assis).

EMPOSSADA PRIMEIRA DIRETORIA DO CONSELHO TEMÁTICO DO AGRONEGÓCIO

A criação do Conselho Temático do Agronegócio (COAGRO-FIERO) foi consolidada com a posse de sua diretoria realizada no salão de convenções da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), nesta terça-feira, 4. O COAGRO-FIERO, teve o empresário Luiz Bernardo escolhido, por unanimidade, como presidente junto com os outros membros que são membros são os empresários Adélio Barofaldi, do Grupo Rovema, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Rondônia (FAPERON), Hélio Dias, o presidente da Associação dos Criadores de Peixes de Rondônia (Agripar), Francisco Hidalgo Farina e o presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho do Estado de Rondônia (Aprosoja-RO), Adair José Menegol. O presidente da FIERO, Marcelo Thomé, ressaltou como fundamental a decisão de implantar o Conselho em Rondônia. “Vamos capturar oportunidades oferecidas à indústria pelo agro. É importante destacar que a economia é composta por vários setores e esta união vai contribuir ainda mais para o desenvolvimento sustentável do nosso estado”, disse. Thomé explicou que o Conselho tem autonomia para decidir sua pauta. “Convidamos o empresário Luiz Bernardo, que é do agro e da indústria, ou seja, a atividade empresarial dele reúne ambos setores. Convidamos outros expoentes do agronegócio para que tenhamos amplo debate durante as reuniões que serão realizadas trimestralmente, e na medida que houver alguma necessidade, o Conselho se autoconvocará”. O  Conselho  tem como objetivos debater, propor políticas e medidas voltadas para tornar a indústria e o agronegócio mais competitivos e contribuir para o desenvolvimento econômico de Rondônia.

PECUÁRIA DE RONDÔNIA CRESCEU 24% EM 10 ANOS

Rondônia, em 2021, no ranking nacional possui o sexto maior rebanho de gado do país, com mais de 15 milhões de cabeça, um crescimento de  24% maior do que o registrado dez anos atrás. Destaque-se que Porto Velho, em termos municipais, ficou com o 4º maior rebanho do país e também que outros municípios rondonienses se encontram entre os que se situam entre os 100 maiores do país, como, por exemplo, Nova Mamoré (807 mil), na 14ª colocação; Buritis (539 mil) e Jaru (534 mil) em 33º e 34º lugares; Ariquemes (509 mil) na posição 41;Alta Floresta do Oeste (473 mil) em 48º lugar e  São Francisco do Guaporé (460 mil). Também em relação ao leite Rondônia surge como o 10º maior produtor de leite, com 2,1% da produção nacional.

AMAZONAS TEM CRESCIMENTO DO REBANHO BOVINO ACIMA DO NACIONAL

O Amazonas, no ano passado, também apresentou uma alta de 3,9%, no seu rebanho bovino, elevando o número de cabeças para 1,5 milhão. Um crescimento um pouco acima da média nacional, que foi recorde e alcançou 224,6 milhões de cabeças, um crescimento de 3,1%. O Estado do Amazonas teve um crescimento ainda maior no efetivo de bubalinos ou búfalos, que foi de 20,8%, alcançando 109.72 cabeças, sendo o quarto maior do Brasil. Quarto maior produtor de leite no país, o Amazonas contou com 91.787 vacas ordenhadas e 43,77 milhões de litros de leite, gerando uma produtividade de 476,80 litros/vaca/ano e R$ 75,65 milhões em valores de produção. O rebanho do Norte (55,7 milhões) continua em expansão e se destacou por ter o maior aumento quantitativo, com participação de 24,8% do total nacional. O crescimento se deve  principalmente ao Pará, onde o ranking municipal foi liderado por São Félix do Xingu (PA), com 2,5 milhões de cabeças. Já o Amazonas, apesar do bom resultado, ficou à frente somente de Roraima (937.989) e do Amapá (52.768), em termos absolutos. Os maiores efetivos amazonenses estão em Lábrea (328.300), Boca do Acre (235.000), Apuí (168.000), Manicoré (133.250) e Parintins (50.200). Os dados são da PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal), do IBGE.

A ECONOMIA PRATEADA É UMA JANELA DE OPORTUNIDADES

A “Economia Prateada” (Silver Economy), pessoas com mais de 60 anos, já movimenta mais de US$3,4 trilhões nos EUA. No Brasil se estima que é um mercado de quase R$2 trilhões por ano. Se bem que a América Latina ainda tem uma população relativamente jovem, a previsão é de que, nas próximas décadas, a região passe a ter o maior ritmo de envelhecimento populacional do mundo. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil há 31,2 milhões de brasileiros com 60 mais. A previsão é de que, até 2050, um a cada três brasileiros se encontre nesta faixa etária, ou seja, mais de 30% da população. É um mercado gigantesco, pois proporcionalmente se comparar na América do Sul, é uma população maior do que a de países como a Bolívia, o Paraguai, o Peru, Chile, Venezuela, entre outros. É um mercado que se queixa da atenção e de que não há produtos para ele, embora tenha um poder aquisitivo muito forte.

NÚMERO DE CASAMENTOS AUMENTAM DEPOIS DA PANDEMIA

A pandemia adiou muitos planos e eventos, entre eles muitos casamentos. Por tal razão, a partir do 2º semestre de 2021, houve uma retomada dos casamentos, pois, em 2021,  a plataforma de sites dos noivos e listas de presentes iCasei registrou mais de 63 mil eventos, sendo que 30,5% foram realizados no 1º semestre e 69,5% a partir da segunda metade do ano. No entanto, em 2022, o iCasei já registrou mais de 74 mil casamentos, sendo que 52,8% aconteceram no primeiro semestre e 47,2% estão previstos para o segundo. Segundo Diego Magnani, CCO do iCasei, “Em Julho de 2021, sentimos a retomada dos eventos e o volume de casamentos acumulados se estendeu ao longo de todo o primeiro semestre de 2022. Com estes números, temos um aumento de 17,5% na quantidade de eventos de um ano para o outro. Além disso, se compararmos o primeiro semestre de 2021 com o mesmo período de 2022, este crescimento chega a 103,6%. Para a segunda metade de 2022, estimamos que o número de casamentos ultrapasse a 40 mil”. Este aumento também refletiu no crescimento da plataforma iCasei, que teve em 2022, até o momento, o crescimento é de 19% sobre o ano anterior. Mas, segundo Luis Machado, CEO do iCasei, “ Após a retomada, o nosso objetivo é crescer, no mínimo, 20% ao ano”.  

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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