O primeiro jogo das quartas-de-final da Libertadores foi o pior sob o comando de Abel Ferreira. Os paraguaios foram bem melhores. 1 a 1 foi injusto
Teve personalidade, pressionou, ditou o ritmo rápido, encurralou o Palmeiras.
Foi a pior partida sob o comando de Abel Ferreira, que montou a estratégia, o time, mesmo à distância, com Covid.
Mesmo assim, o Palmeiras saiu na frente, de maneira injusta, no primeiro tempo. Graças a uma cabeçada precisa de Gustavo Gómez.
E Weverton, que fazia grande partida, falhou feio, atrasado, e permitiu a cabeçada de Espinoza.
Além de seguir encurralado, tomou bola na trave, em cobrança de falta muito bem ensaiada, também de Espinoza. No último lance do jogo.
O empate em 1 a 1 acabou sendo um ótimo resultado para o time paulista, diante das circunstâncias.
Faltou força física.
O time se mostrou muito cansado.
Basta o Palmeiras empatar em 0 a 0, no Allianz Parque, na semana que vem, que o clube chegará à semifinal da Libertadores.
“Sabíamos que ia ser difícil, foi um jogo igual. Levamos uma pequena vantagem. A série está aberta. O físico nos custou um pouco, estamos muitas dificuldades, muitos lesionados, outros com Covid.
“Estamos superando isso em cada jogo. Agora, vamos descansar, que no fim de semana temos jogo importante no Brasileirão, que estamos brigando.
“Ele (atletas do Libertad) jogam muito vertical, bolas altas, nos complicaram. A gente sabia disso. Temos uma pequena vantagem, vamos ver no jogo de volta em São Paulo.
“Pude ajudar o time com o gol e estou muito feliz. Dedico aos meus companheiros que estão lesionados e passando pelo problema da Covid”, disse Gustavo Gómez, lembrando o real desgaste físico palmeirense.
Mas hoje a atuação foi frustrante do time brasileiro.
Dez arremates do Libertad. Apenas dois do Palmeiras. Esse foi o resumo do primeiro tempo. Não funcionou o sistema de marcação articulado por Abel Ferreira.
Os paraguaios se aproveitavam de o espaço que o time brasileiro, inexplicavelmente, dava. Não havia a intensidade, marca registrada que o treinador português impôs.
Gustavo Morínigo conseguia fazer com que seus jogadores chegassem em maior número nos contragolpes. Foram várias chances de gol criadas no primeiro tempo.
Quando aos 16 minutos, Bareiro, livre de marcação, com todo espaço dentro da grande área, acertou a trave esquerda de Weverton.
O Palmeiras não conseguia dimuir o ritmo do jogo. Se submetia à correria paraguaia. A ordem de Morínigo era fazer com que o time descesse em bloco, para pegar a defesa palmeirense desarmada.
Raphael Veiga e Gustavo Scarpa estavam perdidos, travados na marcação, sem iniciativa. Deixando Rony e Verón isolados.
Danilo e Zé Rafael estavam sacrificados.
Gabriel Menino e Viña também não conseguiam colaborar no ataque. Se limitavam a fechar as laterais.
Mesmo assim, o Palmeiras conseguiu sair na frente.
Bastou um escanteio cobrado com curva por Gustavo Scarpa e a cabeçada violenta, cruzada de Gustavo Gómez. Indefensável para Martín Silva.
Palmeiras 1 a 0, aos 38 minutos.
O segundo tempo começou com os paraguaios pressionando a saída de bola palmeirense. Com personalidade, força física e velocidade.
O time de Abel Ferreira seguia fazendo uma partida decepcionante. Tentando trocar passes, parar a correria no Defensores del Chaco.
Mas a falha veio de quem menos se esperava.
Em um cruzamento burocrático de Bareira, Weverton saiu mal demais, atrasado. E o soco do goleiro que deveria acertar a bola, atingiu a cabeça de Espinoza, que havia cabeceado. 1 a 1, aos 16 minutos.
O Libertad seguiu buscando a virada.
O Palmeiras se segurando, se defendendo.
Ainda perdeu Lucas Lima, por duas faltas violentas.
E ainda tomou bola na trave no último lance do jogo.
Com Espinoza, tirando da barreira.
Weverton ficou parado, torcendo para a bola não entrar.
O Palmeiras que se prepare.
Se repetir a atuação na próxima terça, mesmo em casa, pode sofrer a desilusão da desclassificação.
Os paraguaios foram muito melhores hoje…
FONTE: R7.COM
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