Veja ainda: SEBRAE distorce a verdade em “nota de esclarecimento a sociedade e autoridades”
Ainda o esporte
Ecoou por toda a Rondônia nossa crítica em relação ao estado lastimável que se encontra o esporte no Estado. Telefonemas e e-mails de dirigentes de federações reclamando da mesma coisa, o total descaso do governo com os mais diversos setores. O secretário de Educação, Emerson Castro, enviou mensagem afirmando que “Rondônia nunca havia ganho uma medalha de ouro em esporte coletivo nos JEBs e esse ano ganhamos ouro em handebol e vôlei femininos e medalhas em atletismo”. Afirmou ainda que este ano foram realizados jogos intermunicipais que não eram realizados a 25 anos e garante que o JOER custou R$ 5 milhões, obtendo o melhor resultado de sua história”.
Sobre esses dados
Confesso que não tive tempo de pesquisar para afirmar se eles conferem, mas por mais que o secretário mostre números ou realizações, não é essa a realidade que ouvimos ou testemunhamos. As queixas são generalizadas, será que só o secretário tem razão? Todos os dirigentes estão errados? O esporte, de fato vem sendo valorizado pelo atual governo? Mais difícil do que realizar um evento, é você manter o incentivo, apoiando e valorizando de fato os talentos. Onde estão nossos atletas profissionais? E os amadores? Alguém sabe responder qual a federação esportiva, fora a de futebol, não está com o pires na mão? Sinceramente, acho que devo estar miope, porque não consigo enxergar esses avanços ou “melhores desempenhos da história”.
Assédio
Um médico ortopedista contratado pelo Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (IBRAPP) vem causando uma confusão daquelas dentro do Hospital de Base há algum tempo. Ele está respondendo a um processo por assédio sexual contra uma servidora casada, chegando ao cúmulo de enviar, por mensagens, fotos de seu órgão genital para a mulher e afirmando que “vai pegar” ela no banheiro ou na sala de repouso. Além dessa confusão, que está sendo investigada pela delegacia da mulher, ele também teria exigido a transferência de três servidoras para outro setor do hospital.
Claro
Que a coisa iria complicar, e complicou. Elas se queixaram a gerência do Hospital de Base e após idas e vindas, resolveram mantê-las na mesma função. Porém, nesse ínterim, o médico ligou para uma delas, afirmando não ter sido o responsável pelas transferências, e sim uma decisão da própria gerência. Só que o pessoal da gerência gravou a conversa do médico, pedindo que as três fossem removidas. Elas registraram ocorrência por assédio moral e estão processando o ortopedista. Elas são servidoras públicas, ele não. Elas contaram ainda que o médico causa constragimentos em todos os plantões, chegando a ofender os servidores do hospital e diz que nada vai lhe acontecer porque “é amigo do secretário de saúde”.
Grave também
Foi um vídeo repassado a coluna, onde aparece uma profissional de enfermagem retirando um fixador da perna de um paciente, sendo que esse procedimento é um ato médico e só pode ser realizado por tal. A profissional fez isso sobre ordens diretas do médico ortopedista do IBRAPP. Veja as imagens. O paciente estava sem anestesia, o que também é irregular. Veja as imagens:
Insegurança
Enfermeiras e técnicas de enfermagem que trabalham no Hospital de Base andam com medo nos plantões noturnos, é que a ala cirúrgica é completamente desprotegida, as portas, até mesmo dos banheiros, não possuem trancas, o que facilita o acesso de qualquer pessoa. Até mesmo o vestiário feminino e a sala de repouso é aberta. A coisa anda bem complicada por lá.
Menos papel
Nos últimos anos, juntar papel se tornou incômodo e desnecessário. Até mesmo os tribunais já estão operando com sistema de processos digitais. Se sua empresa acumula papéis demais, entre em contato com a A.D. Digitalizações e peça um orçamento. Você recebe todo seu arquivo em HDs externos, pendrives ou DVDs e se preferir pode contratar o serviço de digitilização em nuvem, permitindo que você acesse seus arquivos em qualquer lugar do mundo, via internet, através de seu telefone celular, computador ou tablet. Para contatos envie e-mail para [email protected] e peça seu orçamento. A AD também trabalha com guarda de documentos e tem preços diferenciados para advogados.
E o SEBRAE?
No último sábado, em resposta a nossa coluna, a diretoria do SEBRAE nacional publicou nota intitulada “esclarecimento a sociedade e as autoridades do Estado de Rondônia”, sobre a não entrega do relatório da auditoria as entidades que compõe o sistema. A nota já começa com uma informação distorcida, ao afirmar que “O SEBRAE e os SEBRAE/UF compõem um sistema integrado, desvinculado do poder público, com normas e objetivos comuns, cabendo à entidade central – o SEBRAE – o papel de coordenação, correição e controle das atividades sistêmicas das entidades vinculadas”.
Na verdade
O SEBRAE recebe recursos públicos, da União, repassados pelo INSS, daí a necessidade de prestar contas ao Tribunal de Contas da União. Os interventores que estão em Rondônia (3) recebem diárias para exercerem suas funções por aqui, e não são baratos. Custam em média, cada um, cerca de R$ 800/dia. O Sebrae de Rondônia tem uma folha de pagamento que gira em torno de R$ 1,2 milhão e conta com um orçamento anual de R$ 44 milhões.
O pior
É que na nota eles afirmam com orgulho que “neste exercício de 2014 múltiplas ações de orientação, capacitação, consultoria, missões empresariais e atendimentos presenciais, semipresenciais, remotos e itinerantes, beneficiando, até a presente data, mais de 6 mil micro e pequenas empresas e empreendedores individuais rondonienses”. Esse número chega a ser uma ofensa, já que o SEBRAE conta com 9 escritórios em Rondônia. Se tomarmos como exemplo 240 dias úteis do ano (sem contar feriados, apenas sábados e domingos), terão sido 25 atendimentos por dia, divididos pelos 9 escritórios, o SEBRAE gasta R$ 1,2 milhão com salários para atender a média de 2 pessoas/dia. Mas esse não é o pior, você já foi ao SEBRAE e saiu de lá com algo mais que um monte de panfletos?
Eita Rondônia
Uma inspeção da Justiça Federal (a segunda este ano) no complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré mostrou o que até os bagres do Madeira sabem (e eles viram, já que estava tudo submerso), que o patrimônio histórico de Rondônia foi literalmente enterrado na lama, e continua lá. O mais grave é que essa situação não será resolvida com essas inspeções, que me perdoem os envolvidos, geram pautas e indignação, mas resultado prático mesmo, nenhum. O acervo da Estrada de Ferro já foi encontrado em locais inusitados, e algumas peças chegaram a ser resgatadas pelo jornalista Paulo Andreolli, responsável por várias denúncias, inclusive na gestão Roberto Sobrinho. Mesmo assim, nada de concreto foi feito para responsabilizar quem quer que seja por esses crimes.
Na verdade
Essa situação só será resolvida quando União, estado e município pararem com a palhaçada do jogo de empurra, e alguém assumir a responsabilidade, elaborando projetos de restauração, preservação e conservação. Do contrário, vamos continuar tendo inspeções em cima de inspeções e o pouco que resta, cada vez mais deteriorado. O que falta em Rondônia é uma classe política composta por pessoas que assumam responsabilidades, falta é macho nesse Estado para resolver essas questões.
Velhos hábitos
O senador Valdir Raupp anda circulando em Brasília, tentando salvar a pele de um deputado federal eleito agora em outubro.
Para contatos
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Queda da libido feminina pode ser culpa de objetos plásticos
O contato com ftalatos, composto químico encontrado em materiais plásticos desde canos de PVC até cortinas de banheiro, painel de carros e embalagens, pode ser o culpado pela queda do interesse das mulhers por sexo. Um estudo apresentado na American Society for Reproductive Medicine concluiu que quem tem maior concentração do componente no corpo costuma dizer “hoje não, querido” com duas vezes mais frequência. Estudos anteriores já haviam relacionado o ftalatos a diabetes e asma, além de “feminilizar” o cérebro dos bebês de sexo masculino. A Organização Mundial da Saúde alertou para “sérias implicações na saúde” que o composto pode causar, tanto nos sistemas físico como psicológico. Em relação as questões sexuais, ele interfere no equilíbrio hormonal causando disfunções de estrogeno e testosterona, ambos envolvidos com a libido. Além do contato direto, o ftalatos entra no corpo pela comida – principalmente por causa das embalagens – e até respiração. “Uma das recomendações é reduzir potencialmente o consumo de alimentos processados”, diz a especialista. A libido feminina pode ser também influenciada pelo cigarro, medicação, dar à luz, trocar de emprego, entre outros fatores.
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