No ninho
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira operação em Rondônia que prendeu 13 pessoas, sendo 9 policiais militares, acusados de envolvimento com narcotráfico e contrabando. Durante as investigações a PF descobriu ainda que os envolvidos estavam praticando crimes de concussão, corrupção ativa e passiva e apropriação indébita.A ação da PF é louvável, porque extingue logo no início uma possível organização criminosa dentro das fileiras da Polícia Militar.
Vale ressaltar
Que segundo informações da própria PM, há anos não era registrado o envolvimento de policiais com crimes dessa natureza. Os policiais presos atuavam no 5º BPM. Foram presos Paulo Mendonça de Oliveira, Jorge Xavier da Rocha, Acácio Neva Policena, Elvio Silva Siqueira, Ataíde José Dos Santos Junior, Dário Souza Sivla, Robson Batista Galindo, Tony Carlos Nunes Pereira, Damara Dantas de Oliveira, Leidiana Santana da Frota, Eva Márcia Mendonça de Oliveira, Ruan Kenedy Souza Dutra, Cicero Nobre da Silva, Anderson Rogerio dos Santos.
IBOPE
Os números revelados pela pesquisa IBOPE na última terça-feira causaram um verdadeiro rebuliço nas campanhas, e quem primeiro correu para tentar minimizar os estragos foi a candidata Jaqueline Cassol. Os marqueteiros resolveram gravar um vídeo com o senador Ivo Cassol, irmão de Jaqueline onde ele tenta desqualiificar o instituto de pesquisa, o mesmo que dias atrás ela própria exaltava, conforme vídeo postado por ela tão logo saiu a primeira pesquisa que a colocava em melhor posição (http://youtu.be/r3R4MI60P6I)
No vídeo de Cassol
Ele afirma que o instituto “nunca acertou” em Rondônia, e cita como exemplo suas duas eleições para o governo (https://www.youtube.com/watch?v=08kPF2WcnlQ). E agora, quem tem razão?
Outro
Que reclamou também foi o governador Confúcio Moura, que criticou a sondagem afirmando que “a última é que mostra números próximos da realidade”. O certo é que, independente de números, o IBOPE é de longe o instituto com maior influência junto à população. Por serem divulgados dados na maior emissora do país, o instituto se tornou referência em termos de pesquisa, chegando a virar verbete de dicionário. Portanto, não adianta chiar, tem que correr atrás de voto.
Um dado interessante
Mostrado pela pesquisa, e tão importante quanto os números da corrida, é a rejeição dos candidatos. Na primeira pesquisa, divulgada em agosto, a maior rejeição era de Confúcio Moura, que tinha 27%. Na sequência aparecem Expedito Júnior (18%), Jaqueline Cassol (14%), Padre Ton (17%) e Pimenta de Rondônia (14%). Na segunda sondagem, a rejeição de Confúcio aumentou para 33%, Expedito Júnior caiu para 16%, Jaqueline Cassol subiu para 18%, assim como Padre Ton que também subiu para 22% e Pimenta de Rondônia, cuja rejeição aumentou um ponto percentual, passando para 15%.
Esses números
Indicam que algo está muito errado na campanha de Confúcio e Jaqueline passa a herdar também a rejeição do irmão. Vale lembrar que nos últimos dias o senador Ivo Cassol vem aparecendo de fato na campanha da irmã, o que não acontecia antes, é um dado a ser avaliado. Não é novidade nenhuma que servidor público, de uma maneira geral, não gosta nem de lembrar do governo de Ivo e a aparição dele, de forma intensiva no material de Jaqueline pode estar influenciando nesses números.
Outro ponto
É que a presença de Ivo derruba os argumentos de que ela “é novidade” e não vai ser a “primeira irmã”. A campanha eleitoral está entrando na reta final e daqui para frente, qualquer deslize, por menor que seja, pode alterar drasticamente o resultado. Se contradizer nunca é uma boa estratégia, até porque, se o próximo IBOPE for favorável a Jaqueline ou a Confúcio, eles vão dizer o que? Que os números “não são reais”? Ou que “o IBOPE não vende a última pesquisa”? Pesquisa não ganha eleição, mas um IBOPE favorável faz muita diferença, prova disso é que quando não lhes é favorável, os candidatos correm para tentar desqualificar a pesquisa, e se o resultado for positivo, correm para divulgar o máximo possível.
Dados técnicos
A primeira pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 7 de agosto. Foram entrevistados 812 eleitores em 31 municípios do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) sob o protocolo Nº RO- 00025/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo Nº BR – 00323/2014. A contratante foi a Rádio e TV do Amazonas (TV Rondônia). A segunda sondagem foi realizada entre 13 a 15 de setembro e ouviu 812 eleitores. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%, o que significa dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO) sob o protocolo Nº RO-00032/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo Nº BR-00655/2014. A contratante foi a Rádio e TV do Amazonas (TV Rondônia).
Fim da cobrança
Uma regra do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), editada em 2011 e assinada por 17 estados (incluindo Rondônia) e Distrito Federal, autorizava o estado de destino da mercadoria comprada de maneira não presencial (compras pela internet) a cobrar tarifa interestadual de ICMS. Ou seja, o tributo, que já era cobrado no estado de origem, passou a ser cobrado, também, no destino. Porém, o Supremo Tribunal Federal entendeu que consumidor não pode pagar duas vezes o mesmo imposto e suspendeu a regra. Contra a decisão do Supremo, poderão ser apresentados os chamados “embargos de declaração”, recursos que não podem rediscutir o mérito, mas apenas esclarecer eventuais “omissões” e “contradições” do julgamento, o que dificilmente pode reverter a decisão.
Para contatos
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Contato com substância presente em plásticos pode elevar risco de asma na infância
Pela primeira vez, pesquisadores demonstraram que fetos expostos a ftalatos, substância química presente em diversos objetos de plástico, incluindo brinquedos, correm um risco até 80% maior de terem asma ao longo da infância. Os ftalatos costumam ser utilizados para deixar o plástico mais maleável e podem ser encontrados em materiais que vão desde produtos de cuidado pessoal e recipientes de alimentos até revestimento de piso e equipamentos médicos. Em 2009, os Estados Unidos proibiram presença da substância em brinquedos e outros produtos infantis. No Brasil, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza o uso dos ftalatos na produção de embalagens de plástico, inclusive naquelas que costumam entrar em contato com alimentos, água e equipamentos de uso doméstico. A nova pesquisa, feita na Universidade Columbia, Estados Unidos, acompanhou 300 mulheres grávidas e, depois, os seus filhos até os 11 anos de idade. Os pesquisadores mediram os níveis de ftalatos em amostras de urina tanto das mulheres grávidas quanto das crianças.A equipe descobriu que os filhos de mulheres que mais se expuseram a ftalatos durante a gravidez tiveram mais chances de ter asma ou então apresentar sintomas semelhantes aos do problema entre 5 e 11 anos de idade.
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