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Painel Politico – FIOCRUZ DETECTA ELEFANTÍASE EM IMIGRANTES HAITIANOS – por Alan Alex

Alerta

Reportagem publicada pelo Blog da Amazônia, do jornalista acreano Altino Machado nesta segunda-feira mostra que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) detectou 15 casos de filariose, conhecida no Brasil como elefantíase, em grupo de 300 imigrantes haitianos e senegaleses examinados na semana passada no abrigo mantido em Rio Branco (AC) pelos governos federal e estadual. Os imigrantes doentes viajam livremente para São Paulo, sem tratamento, em ônibus que saem diariamente de Rio Branco. A Fiocruz realizou treinamento laboratorial para os profissionais de saúde, coleta de sangue para filariose, malária e mal de chagas. O trabalho foi conduzido pelo coordenador do Laboratório de Filariose do Serviço de Referência Nacional em Filariose da Fiocruz Pernambuco, Abraham Rocha.

Ainda segundo o blog

A filariose não é uma doença contagiosa, que passa de pesssoa para pessoa. É necessário que o vetor, o mosquito, esteja infectado. Para isso, o mosquito precisa sugar o sangue de uma pessoa infectada. Dentro do mosquito, a larva sugada do indivíduo tem que passar um período de maturação, de 14 a 21 dias, até se tornar larva infectante. Quando esse mosquito for sugar o sangue de outro indivíduo, poderá transmitir a doença. O Brasil já teve filariose e após 30 anos conseguiu reduzir a prevalência para 0.01%. No entanto, a recente entrada descontrolada de haitianos está pondo a perder essa vigilância. A pesquisa epidemiológica em curso é consequência de um inquérito civil instaurado pelo promotor de Justiça de Defesa da Saúde, Glaucio Oshiro, acerca dos cuidados com a filariose linfática no Acre desde março, quando o abrigo de imigrantes foi centralizado em Rio Branco.

Pois é

Por aqui, onde já se concentra uma grande quantidade de imigrantes, não se ouviu falar em nada parecido. Acoluna alertava para essa situaçãoem fevereiro desse ano, mas até hoje não foi adotada nenhuma medida. Grande parte dos imigrantes está concentrada no bairro Embratel, próximo ao campo do 13. Como dissemos em fevereiro, não se trata de xenofobia, trata-se de prevenção e responsabilidade social. Porto Velho é uma cidade infestada de mosquitos, já temos dengue e malária, só nos falta a filariose e o ebola para nos tornarmos uma África. O calor setentrional nós também já temos.

Limite

Nesta segunda-feira o Brasil acompanha uma dramática situação em Brasília, quando um ex-secretário municipal de Tocantins, filiado ao PP, invadiu um hotel, fez reféns e ameaça explodir tudo, caso a presidente Dilma não renuncie, o terrorista italiano Cesare Battiste não seja extraditado e a lei do ficha limpa seja aplicada em sua totalidade. Evidente que se tratam de utopias de uma pessoa mentalmente perturbada. Mas cá entre nós, se essa moda pega, não vai sobrar pedra sobre pedra em Brasília.

Falando em Brasília

Em 2006, quando a Polícia Federal desbatatou a chamada “Máfia das Sanguessugas”, vieram à tona uma série de diálogos entre os membros da suposta quadrilha. Em uma das conversas, um homem apontado como “jagunço” do deputado Nilton Capixaba, identificado como Francisco Machado Filho, na verdade assessor parlamentar, planejava, junto com o empresário Luiz Antônio Vedoin o assassinato do jornalista Lúcio Vaz, na época do jornal Correio Braziliense. Veja abaixo a conversa:

Luiz – E o jornalista (Lúcio Vaz, do Correio Braziliense), deu as caras ou não?

Francisco – Ele me falou que tinha chegado lá em Rondônia.

Luiz – E procurou alguém, fez alguma coisa lá?

Francisco – Procurou ninguém não.

Luiz – Podia arrumar um jeito de mandar matar o cara lá. O que você acha?

Francisco – Eu também acho que é uma boa.

Luiz – Vou falar para um amigo meu, três em um lá. Vou ver se esse cara agüenta ficar dez minutos debaixo d’água. Que é que cê acha?

Francisco – Num sei, uai.

Luiz – Será que ele agüenta?

Francisco – Eu acho que não agüenta não.

Luiz – Quinze minutos. Vou ver se ele consegue ficar quinze minutos debaixo d’água.

Francisco – Tá bom, então.

Pois bem

Em depoimento à comissão de sindicância da Câmara, o então assessor do deputado Nilton Capixaba (PTB-RO) Francisco Machado Filho inocentou o parlamentar. Preso durante a Operação Sanguessuga, Machado Filho disse que lavava dinheiro e fornecia sua senha, do sistema de acompanhamento de emendas ao Orçamento, para o esquema de venda de ambulâncias superfaturadas, mas que o deputado “não sabia de nada”. Acontece que Francisco continua lotado no gabinete de Capixaba desde dezembro de 2013, sob matrícula 173348. Vale lembrar que ele e esposa declararam renda de R$ 230,6 mil, mas movimentaram R$ 979,3 mil, de 2001 a 2004., Segundo a PF, ele foi usado como laranja para poder lavar dinheiro do esquema. O pessoal usava as contas dele, depositando um valor. Ele sacava, devolvia de volta e ganhava uma participação.

Baixaria

Nos últimos dias as redes sociais e grupos de mensagens instantâneas como o Whatsapp estão ficando abarrotados de videos e mensagens de baixíssimo nível atacando candidatos. E olha que todos assinaram o tal compromisso com a ética em solenidade na OAB. E quem mais bate é a equipe do atual governador. Impressionante. Se eles não conseguem cumprir um mero acordo, imagine compromissos de campanha com o eleitor.

Sinceramente?

Não faz o menor sentido a prestação de contas do candidato a deputado estadual Marcelo Cruz (PSC). Ele alegar ter arrecadado R$ 5.200, e desses, gastou apenas R$ 3.900 sendo que desses, R$ 1.700 foram em “publicidade por placas, estandartes e faixas”. Nem a Promove Brindes faz preços tão camaradas, pela quantidade de material gráfico do rapaz que se vê nas ruas. Não creio que o Tribunal Regional Eleitoral vai cair numa pataquada dessas.

Para contatos

Fale conosco pelos telefones (69) 3225-9979 ou 9363-1909. Também estamos no https://www.facebook.com/alan.alex.pvh e no Twitter (@painelpolitico). Caso prefira, envie correspondência para Rua da Platina, 4326, Conjunto Marechal Rondon. Whatsapp 9248-8911.

Cinco maneiras de cuidar do coração

Segundo o médico Sérgio Timerman, do Incor-SP, o ideal é fazer refeições leves e balanceadas, evitando excesso de gordura, sal e exagero no consumo de álcool. Grandes doses de álcool por tempo prolongado provocam lesões no coração, causando arritmias e outros problemas. Pelo menos três vezes por semana faça alguma coisa: o sedentarismo é um dos grandes vilões dos problemas cardíacos. Um estudo da Universidade de Queensland, na Austrália, com mais de 30 mil mulheres do país nascidas nas décadas de 20, 40 e 70 constatou que a falta de exercício é o maior fator de risco para doenças cardíacas em mulheres acima. Associado a outros fatores de risco, o estresse pode aumentar a probabilidade de doença coronariana. Um dos mais completos estudos já realizados sobre o tema, feito pela Universidade McMaster, no Canadá, avaliou 24 mil voluntários em 52 países e revelou que a prevalência de estresse crônico é maior entre vítimas de infarto. Para quem tem histórico familiar de doenças cardiovasculares, exames e testes periódicos são recomendados para acompanhamento da saúde do coração. Já há aparelhos de monitoramento da coagulação que permitem o uso pelo próprio paciente em casa, segundo Timerman. Ao sentir dor no peito ou mal estar, ligue para o 192 ou procure um hospital. Pessoas fumantes, com sobrepeso, ritmo de vida estressante, sedentárias ou que sofrem de hipertensão e diabetes devem ficar ainda mais atentas.

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Gomes Oliveira

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