Os “Caras de bunda” do Governo de Rondônia

Para quem se assusta com o título, termine antes de ler o artigo, pois registro aqui algo que seria cômico se não fosse trágico, maior ainda é minha decepção, minha mágoa ao ver a atitude (Ou falta dela) da parte de nosso carinhosamente alcunhado de “Dom Carecone de Rondônia”.

Neste dia 22 registrei como profissional da imprensa algo que me causou horror e provou o quão vil e sem-sentimentos pode ser um governo pelo povo, quando produzi a matéria (Clique aqui para ver) com os vigilantes demitidos por pura retaliação e para fins puramente pessoais/políticos, diferente de como foi apresentado inicialmente, ou seja, para ajudar o estado a economizar nas “Vacas magras”, mas as demissões foram feitas para enfraquecer/prejudicar um forte adversário político, Expedito Junior. Foram em média 2 mil chefes de família mandados para a rua, sem emprego e sem rescisão, sensibilizados e conformados, pois era tudo para o bem de todo o estado. No cume de seu orgulho, Confúcio admitiu publicamente que efetuou as milhares de demissões só pra mostrar o “Quem manda aqui sou eu!”, as demissões eram supostamente só pra mostrar que que manda no estado é ele, não importa se com isso nossas crianças vão sofrer violência nas próprias escolas?

Em questão de bem-coletivo, posso resumir que escolas são até hoje saqueadas, alunos sofrem violência e como é ano eleitoral, soube pelas más-línguas da boca pequena que (PASMEM) os diretores das escolas estão proibidos de fazer boletim de ocorrência! Sério isso Arnaldo?!

Voltando ao fato principal, a cena foi de vigilantes de olhos e vozes cansadas em frente ao palácio Presidente Vargas, que teve as portas trancadas enquanto protestavam de baixo de forte chuva, num frio de bater o queixo tendo sido atendidos apenas após a tormenta cessar. Por que? Por que governador, o senhor esperou seu povo passar por tal calvário antes de atendê-los? Eu os chamaria para dentro, ofereceria uma bebida quente, os acolheria, pois são gente que votou no senhor! O quão ingrato o senhor pode ser? Quando fui seu comissionado trabalhava confiando e defendendo com unhas e dentes, confiava, pois eu não trabalhava para o senhor e sim para o Estado, por um ideal, pra mim era uma honra inestimável servir, quando pedi demissão não sabia onde enfiar a cabeça pela vergonha de não ter argumentos e força para defender o Estado, mesmo trabalhando acompanhando sua pessoa pelo estado, quase cheguei a passar fome se não fosse meus caros amigos Júlio Olivar, Rodrigo Flávio, Emerson Nogueira e alguns membros da equipe, que ajudavam como podiam, contradizendo o elitismo do CDS, mas isso é assunto para outra ocasião.

Continuando, explico  porquê do título: Depois de tanto lhe defender, vi membros da sua assessoria olhando por trás das persianas do segundo andar com uma tremenda cara de bunda, como se pensassem “Nossa, como o Veras é um cara ingrato, trabalhando contra o governador”. Não Confúcio, não estou trabalhando contra você, não consigo chegar ao nível de deixar milhares de pais de família passando fome por puro capricho, eu também não trabalho pelo povo, deixo claro que trabalho pela notícia, informação e verdade, se o povo estiver errado, ele aparecerá errado na notícia e vice-versa, não consigo chegar a seu ponto de arbitrariedade.

Finalizando, quero também que fique claro que oque fiz ali enquanto me olhavam com “cara de bunda” como se EU fosse o ingrato, não faria na assessoria do atual governador, ficar em baixo de chuva, pegar resfriado, passar frio… Isso o seu povo passa todo dia, eu posso passar o mesmo pelo menos uma vez, mas estou ciente que fiz isso pelo bem coletivo, pela notícia, espero que isso mude, mudaremos de governador e isso creio que se resolva.

Se estas minhas opiniões forem errôneas, por favor peço que me corrijam e parem o mundo, porque quero muito descer se isso for algo perfeitamente normal.

Felipe Veras – Folha Rondoniense

Por fim, clamo por um justiceiro… Mas é só uma sugestão.

Comentar