Radiografia digital. “No Brasil atual as discussões no Facebook e no Whatsapp são uma excelente amostra das patologias mentais e dos egos deteriorados” (Benjamin Satti).
RONDÔNIA É O SEGUNDO MAIOR PRODUTOR DE PEIXES
A Piscicultura brasileira produziu 640.510 toneladas em 2016, segundo o levantamento estatístico da atividade feito pela Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR) e publicado no Anuário Brasileiro da Piscicultura – edição 2016. Paraná, Rondônia e São Paulo são principais estados produtores. No total, a atividade movimentou R$ 4,3 bilhões, com geração de 1 milhão de empregos diretos e indiretos. Em 2015, a atividade havia produzido 638.000 toneladas. O Estado do Paraná é o líder em Piscicultura no Brasil produzindo 93.600 toneladas de peixes cultivados, em 2016, com um crescimento de 17% em 2016. A vice-liderança é de Rondônia, que produziu 74.750 toneladas de peixes cultivados em 2016. O crescimento foi expressivo em relação a 2015: 15%. São Paulo é o terceiro maior estado em Piscicultura no Brasil, com 65.400 toneladas produzidas em 2016. O estado cresceu 9% em 2016. Mato Grosso é o quarto maior produtor de peixes cultivados do país. O estado produziu 59.900 toneladas em 2016. O estado perdeu espaço na atividade, encolhendo 19% em apenas um ano.
WORKSHOP GOVERNANÇA PARA O DESENVOLVIMENTO
Os prefeitos dos 52 municípios de Rondônia, desde ontem, quarta-feira (8), tiveram conhecimento dos investimentos que o governo estadual fará nos próximos dois anos em todo o estado. Esta é uma das pautas do Workshop Governança para o Desenvolvimento, que reúne em Porto Velho, além dos prefeitos, os secretários municipais de Saúde e Planejamento. O workshop é promovido pelo governo do estado com a proposta ajudar nos desafios que os prefeitos devem enfrentar. A programação do workshop, que irá até amanhã, sexta-feira (10), está sendo desenvolvida no Palácio Rio Madeira, no bairro Pedrinhas; e no Palazzo Eventos, no bairro Liberdade. A agenda que acontece no Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual, é voltada apenas para os prefeitos. Alguns especialistas participam do evento, como o cientista, sanitarista e consultor Eugênio Vilaça Mendes, com a palestra Construção Social da Atenção Primária em Saúde e o consultor e presidente do Grupo Amana-Key, Oscar Motomura, que discorre sobre Inovação em Gestão, Estratégia e Liderança.
No decorrer do workshop serão tratados temas como Saúde, Planejamento e Segurança Pública. São questões que afetam as administrações municipais, e a proposta é que sejam encontradas soluções que beneficiem todos os municípios.
OS BONS EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO E DO CAPITALISMO
Bem o professor de história e escritor israelense Yuval Noah Harari, autor do livro “Homo Deus. Breve História do Amanhã”, defende a tese de que provavelmente a nossa seja uma das últimas gerações de Homo sapiens, já que em um século ou dois “os humanos se destruirão ou se desenvolverão de forma completamente diferente”. Segundo Harari, nas próximas décadas “vamos nos converter em deuses”, já que “adquiriremos habilidades que tradicionalmente pensava-se ser habilidades divinas”; em particular, capacidades para a engenharia ou para criar vida. A engenharia genética será usada para criar novos tipos de seres orgânicos, interfaces cérebro-computador para cyborgs e “podemos ter inclusive êxito na criação de seres completamente inorgânicos”, opina este historiador, que resume: “Os principais produtos da economia do século XXI não serão os têxteis, veículos e armas, mas, mais bem corpos, cérebros e mentes”. “Da mesma forma que Deus criou animais, plantas e humanos de acordo com seus desejos, segundo a Bíblia, no século XXI nós provavelmente aprenderemos a desenhá-los e fabricá-los de acordo com os nossos”. O que está por vir será tão diferente, segundo ele em entrevista à Agência Efe, que superará as diferenças que agora existem entre o homem moderno e neandertais ou chimpanzés. Harari explica que esta mudança será gradual “e não um apocalipse estilo Hollywood. O Homo sapiens não será exterminado por uma rebeldia de robôs, mas é mais provável que melhore passo a passo e que se una a robôs e computadores”. O que é mais esclarecedor, para os pessimistas e os que tanto criticam o capitalismo, Harari defende, que nas últimas décadas foi possível controlar a crise de fome, peste e guerra. Não é que esses problemas tenham sido resolvidos, mas deixaram de ser forças da natureza incompreensíveis e incontroláveis para se transformar em desafios manejáveis: quando escapam do controle, suspeitamos que alguém deve de ter colocado o dedo. “Pela primeira vez na história, hoje em dia morrem mais pessoas por comer demais do que por comer de menos (…). No começo do século XXI, o humano médio tem mais probabilidade de morrer de compulsão alimentar em um McDonald’s do que em consequência de uma seca, o ebola ou de um ataque da al-Qaeda”.
AÇUCAR É PRIORIDADE DA MOAGEM
A moagem de cana da safra 2016/17, a que está se encerrando, fica em 653 milhões de toneladas no país, 0,5% abaixo da previsão de dezembro. A próxima, a 2017/18, deverá ter uma moagem um pouco maior: 661 milhões de toneladas. As estimativas são de Plinio Nastari, da Datagro, consultoria especializada no setor. Se confirmados esses valores, a evolução da próxima safra será de 1,3% em relação à atual. As usinas vão continuar priorizando a produção de açúcar, como fizeram nesta safra. A moagem da cana da próxima safra vai resultar em uma produção de 40,1 milhões de toneladas de açúcar no país, 3,5% mais do que os 38,7 milhões da safra atual. A produção de etanol recua 1%, para 26,9 bilhões de litros na próxima safra, incluído também o combustível derivado de milho. Nastari calcula que 48% da cana a ser moída na safra 2017/18 irá para a produção de açúcar, um percentual superior aos 46,9% da safra atual
BRASILEIROS ATRASARAM MENOS AS CONTAS EM 2016
Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que quase metade (46%) dos brasileiros atrasaram ou deixaram de pagar pelo menos uma conta em 2016. Apesar disto, o percentual é menor do que em 2015, quando 53% admitiram ter pago alguma conta depois do prazo. As contas mais comprometidas em 2016 foram: cartão de crédito (19%), conta de luz (17%) e internet (13%, com aumento de 4,0 pontos percentuais em relação a 2015).
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