Cidades

Obras de infraestrutura geram qualidade de vida aos porto-velhenses

Mais de 450 quilômetros já foram recapeados e asfaltados em Porto Velho

Quem vê a Maria de Lourdes tranquila, na calçada em frente à própria casa, com a netinha de seis meses no colo aproveitando um fim de tarde, não imagina que durante quase 20 anos isso era praticamente impossível. Com a rua em péssimas condições, fazer isso durante o inverno era conviver com a lama, e durante o verão, o incômodo era com a poeira, que não era pouca.

Moradora da rua Oscarito, no bairro Socialista, a novidade é a chegada do asfalto, e com ele a qualidade de vida. Tudo muda, desde o convívio com os vizinhos até a limpeza da casa, que agora se mantém por mais tempo.

Maria de Lourdes esperou por quase 20 anos pelo asfaltoMaria de Lourdes esperou por quase 20 anos pelo asfalto“Bem perto daqui tinha uma poça de lama enorme. A gente limpava a casa, mas as crianças chegavam da escola, passavam por essa lama, e entravam sujando tudo. Depois chegava o verão, os carros passavam em alta velocidade, a poeira entrava toda em casa. Precisava limpar tudo mais de uma vez por dia e não adiantava, por isso também era difícil ficar na rua de casa. Mas, agora, o asfalto veio, melhorou muito pra gente que é dona de casa”, conta a moradora, uma das mais antigas da rua.

Não muito longe dali, na rua Francisco Menezes, mora o Jericênio. Ele é pedreiro, mora na mesma casa há 32 anos e também tem ficado bem satisfeito com os benefícios que o asfalto trouxe. Ele relembra como era antes, e todo o tempo de espera até que a pavimentação fosse uma realidade.

“Era aquela luta pra sair pra trabalhar todos os dias, no meio da lama principalmente. Foi muito tempo esperando esse asfalto aqui que a gente nem acredita. Tentamos fazer aqui em casa um comércio, por umas frutas pra vender, aí imagina como ficavam né? Não tinha condições. Mas agora está tudo asfaltado, tá muito bom, agora é diferente”, relembra.

Os dois relatos são de moradores antigos de um dos principais bairros da zona Leste, o Socialista. Em julho deste ano foi feito o anúncio de que o asfalto chegaria às ruas do bairro, e poucos dias depois o trabalho começou a ser executado, a pavimentação começou a ser feita. O serviço é completo, com calçada e meio-fio, o que está em execução. A qualidade de vida chegou.

O serviço é executado pela Prefeitura de Porto Velho, com a coordenação da Secretaria Municipal de Obras (Semob), e não foi só no bairro Socialista que essa realidade mudou. Nos últimos cinco anos, foram mais de 450 quilômetros de ruas pavimentadas, entre pavimento novo e recapeamento, mais do que a distância da capital até a cidade de Ji-Paraná.

Só no primeiro mandato da gestão do prefeito Hildon Chaves, foram feitos 250 quilômetros. Em 2021 foram mais de 120 quilômetros de ruas pavimentadas, e neste ano foram mais de 80, mas a meta é chegar a 150 quilômetros. Assim, Porto Velho caminha para os 108 anos, com avanços nunca antes vistos.

Além do Socialista, os bairros Igarapé e Lagoa, também na zona Leste, receberam pavimentação. No Igarapé são 10 quilômetros de asfalto em 20 ruas, o que contemplou também serviços de drenagem profunda, superficial, meio-fio, sarjeta, entre outros. Já no Lagoa foram cerca de 10 quilômetros de ruas asfaltadas com drenagem, meio-fio e sarjeta.

A Estrada dos Periquitos, no bairro Ulisses Guimarães, também começa a ter uma nova realidade. Com investimento de mais de R$ 7 milhões, serão mais de 2,4 quilômetros de pavimentação com serviços de alargamento da via, calçadas, pista de caminhada e espaço para prática de atividades. A aposta é de que com a obra, o comércio do local seja fomentado.

O aposentado Elias Menezes diz que o asfalto representa dignidadeO aposentado Elias Menezes diz que o asfalto representa dignidadeDo outro lado da cidade, na zona Sul, os bairros Floresta e Nova Floresta também foram beneficiados. Os moradores da rua Paraná, por exemplo, vivem uma nova realidade. Durante décadas o acesso às demais ruas do bairro deveria ser feito por um desvio pela rua Santa Catarina, pois um córrego impedia que a Paraná fosse atravessada. A dificuldade aumentava no período chuvoso, quando o córrego enchia e as casas mais próximas eram alagadas.

Porém, há cerca de um mês, um tubo de mais de 13 metros foi colocado no local, o que possibilitou que um novo acesso fosse criado. Já é possível a travessia e o próximo passo é a pavimentação de toda a extensão da rua. “Foram muitos anos de luta, de pedidos para que esse problema fosse resolvido e agora podemos de fato comemorar. Parece pouca coisa para quem não mora aqui, mas para a gente representa dignidade”, relata o aposentado Elias Menezes.

RECORDES

À frente da secretaria de obras há cinco anos, Diego Lage fala de recordes, trabalho bem planejado e sempre enfatiza que o maior objetivo de qualquer serviço executado é a qualidade de vida do porto-velhense. Atualmente são mais de 30 frentes de trabalho em atuação em tapa buraco, drenagem, pavimentação, recapeamento, além das empresas contratadas e fiscalizadas pela Semob. O objetivo é, sempre que possível, superar as expectativas.

“Para o final de 2022 temos a meta de asfaltar 150 quilômetros e esses objetivos vão ser novamente discutidos em 2023. Sempre estamos à frente de tudo que já foi feito. Em meio a tudo isso, o mais satisfatório é andar nas ruas e conversar com as pessoas sobre como a vida delas muda com a infraestrutura adequada. Mais saúde, mais educação – porque o acesso às escolas muda, e tudo isso reflete diretamente na qualidade de vida. Sem dúvida é a parte mais satisfatória”, resume o secretário.

FONTE: ASSESSORIA COMDECOM

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