Sinto não concordar, embora veja muita loucura compartilhada se fazendo de razoável. “Loucos são apenas os significados não compartilhados. A loucura não é loucura quando compartilhada” (Zygmunt Bauman).
RONDÔNIA, EM 2021, SE DESTACOU PELA ABERTURA DE DUAS CERVEJARIAS
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgando que, em 2021, o Anuário da Cerveja, estatísticas do setor, constatou que o país possuía 1.549 cervejarias registradas, um aumento de 12% em relação a 2020. O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo, somente sendo superado pela China e os Estados Unidos, e em 2021, o volume de vendas atingiu o patamar de 14.3 bilhões de litros, de acordo com a Euromonitor International. Por regiões Sudeste e Sul representam 85,8% das cervejarias do país, com 691 e 638 registros. Depois aparece o Nordeste (7,2%), Centro-Oeste (5,1%) e Norte (1,9%). São Paulo, com 340 estabelecimentos e do Rio Grande do Sul com 285 são os estados com maior número de cervejarias e, pela primeira vez, Santa Catarina ocupa a terceira posição, com 195 cervejarias. São Paulo teve um aumento de 55 cervejarias, uma média de uma nova fábrica por semana, o dobro em comparação ao Rio Grande do Sul, que foi de 27 cervejarias, no período de 2020 a 2021. Vale destacar que o maior aumento percentual no número de produtos, no período, ocorreu no Norte, com uma evolução de 20,8%, em que foram abertas cinco novas cervejarias sendo duas em Rondônia (200%) e uma nos estados do Acre, Tocantins e Pará. O Anuário da Cerveja 2021 revela ainda que em 672 municípios brasileiros há pelo menos uma cervejaria, o que representa um aumento da dispersão em 10,3% se comparado a 2020. Em 2021, o total de novos produtos registrados teve um crescimento em 5,2%, em relação a 2020, com um total 1.178 a mais. Na publicação consta que o Brasil possui 35.741 produtos em cervejaria e São Paulo lidera a lista com 10.104 produtos.
O DIA DA AMAZÔNIA DEVE SER COMEMORADO
O próximo dia 5 de setembro, segunda-feira, é o Dia da Amazônia. A data foi criada com o objetivo de celebrar a importância deste bioma para o Brasil e também fazer uma conscientização acerca de sua preservação. A Lei nº 11.621, de 19 de dezembro de 2007, que define este dia o faz para coincidir com a data de criação da província do Amazonas, feita por D. Pedro II, em 5 de setembro de 1850. Mas, é preciso lembrar que a Amazônia não é só no Brasil, pois o magnífico bioma se espalha por quase 7 milhões de km² de território, abrangendo nove países da América do Sul: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Também é preciso acentuar que nela existem cerca de 5,5 milhões de km² de floresta Amazônica. O bioma não é a floresta, portanto, mas é tão extenso que, no Brasil, se estende por 3 regiões: Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Porém, é bem possível que o que devia ser comemorado, o fato de que temos e preservamos boa parte do maior bioma do mundo dever perder espaço para o ativismo ambiental que se alimenta somente de fazer críticas, quando, por exemplo, Rondônia graças ao Zoneamento Sócioeconômico e Ecológico promoveu a proteção de áreas que totalizam 106.617 km2 3, ou seja, 45% de seu território. Existem, hoje, 84 Áreas Protegidas no Estado, das quais 20 são Terras Indígenas, 15 são Unidades de Conservação de Proteção Integral e 49 são Unidades de Conservação de Uso Sustentável.
O PRODUTO INTERNO BRUTO-PIB VAI AUMENTAR, MAS…
O mais engraçado em certas opiniões ditas “científicas” é que, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,2% no 2º trimestre de 2022, em relação aos três meses anteriores, ou seja, o 4º resultado positivo em sequência do indicador, apontam que se trata apenas do “reflexo do trabalho presencial, do fim das restrições do Coivd-19. Evidentemente que sim. Isto é uma parte que, normalmente, esquecem quando vão comparar os dados econômicos. É fato que a política atual é um sucesso por obter resultados melhores que os governos passados, mesmo com a pandemia, e também que a economia foi impulsionada pelo retorno das atividades econômicas e, em especial, pelo crescimento do setor de serviços. E aqui vale bem o “mas” tem utilizado isto também tem a haver com as políticas públicas seja os auxílios liberados, seja o crédito para manter as empresas, seja pela diminuição de impostos, como foi o caso do ICMS, seja pela desburocratização, facilitação e o uso de meios digitais que o governo federal tem feito, sem contar as contas públicas controladas e o aumento expressivo do saldo da balança comercial. Não considerar estes fatores é fazer política contra o atual governo. É impressionante como explicam a contradição de que quando a inflação sobe e produto desce a culpa é do governo, mas quando a inflação se torna deflação e o produto cresce o governo não tem nada a haver com isto. Não é lógico, mas….é política.
VENDAS ON-LINE NO BRASIL CRESCEM 20% AO ANO
A plataforma de descontos CupomValido.com.br, com dados da Statista sobre as vendas no e-commerce no Brasil, divulgou que, em 2020, as vendas online cresceram 34,76%. Em 2021, o crescimento ainda foi forte, em 28,45%. A expectativa é que em 2022 e nos próximos anos, o crescimento fique em 20% ao ano, e que já, em 2025, o volume de vendas chegue a impressionantes R$465 bilhões de reais. Esta taxa de crescimento anual de 20%, é a maior entre todos os países, e quase duas vezes maior que a média mundial (11,3%). O crescimento de compras online no Brasil é alto, pois o índice de penetração (porcentagem das pessoas que realizam compras online cotidianamente) ainda é baixo. No Brasil, apenas 49% das pessoas realizaram uma compra online nos últimos 12 meses. Na comparação, com o Reino Unido (país líder neste fator), o índice de penetração é de 84%. Com relação aos compradores online, em 2021 o número era de 114 milhões. Em 2022 a projeção é de 123 milhões. E em 2025, o número é de 138 milhões – um crescimento de mais de 12%.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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