Que nem sonhava com o Chat GPT. “Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos” (Euclides da Cunha).
SICREDI CRESCE 27% EM RONDÔNIA, EM 2022, CONTRIBUINDO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO
O Sicredi, em 2022, obteve excelentes resultados em Rondônia, onde com um montante de 11,176 milhões, alcançou um crescimento de 27% em relação ao ano anterior. O número de associados saltou 41% em 2022, para 26.815 ao fim do ano, com a entrada de 7.746 novos associados. Para atender esse contingente de associados (pessoas físicas, empresas e produtores rurais) foram abertas três agências ao longo do ano em Rondônia, com um total de 17 em operação ao fim de 2022, uma quantidade 21,4% maior que no ano anterior. A presença do Sicredi foi ampliada no Estado, com um total de 18 municípios atendidos, cinco a mais que no encerramento de 2021. A evolução nos Resultados, na quantidade de associados e na presença do Sicredi refletiu em números importantes para o negócio. A Carteira de Crédito, por exemplo, registrou expansão de 76% em Rondônia de 2021 para 2022, ao passar de R$ 463,770 milhões para R$ 816,328 milhões. No País, a carteira de crédito passou de R$ 160 bilhões no último ano. Vale lembrar que o Sicredi é a maior instituição financeira cooperativa do Brasil em liberação de crédito rural. Estes resultados, porém não surgiram em vão. É fruto de um trabalho contínuo de planejamento do Sicredi, de vez que, como acentua o presidente da Central Sicredi Centro Norte, João Spenthof “A abertura de novas agências é parte do nosso planejamento, e é uma constante. Para se ter uma ideia, projetamos chegar a 45 agências em Rondônia em 2025, para o atendimento a 48 mil associados que prevemos no Estado. Nossa intenção é fortalecer os municípios e contribuir para o crescimento das pessoas que vivem neles”. De fato, com o sistema cooperativo a grande vantagem é que, ao contrário dos grandes bancos, que provocam vazamentos de recursos dos locais onde se estabelecem o Sicredi, como todo sistema cooperativo, mantém e aplica os recursos na região onde se estabelecem contribuindo para o desenvolvimento local.
NÚMERO DE BENEFÍCIÁRIOS DO AUXÍLIO SE MANTÉM ACIMA DE 50% DOS TRABALHADORES DE CARTEIRA ASSINADA
Antes da pandemia acontecer só 8 Estados possuíam mais benefícios que empregos formais. Este número subiu para 10 em 2020, 12 em 2022 com o Auxílio Brasil e, agora, já são 13. O aumento se deve, na sua maior parte, à ampliação de 49% no número de beneficiários do programa social do governo Bolsonaro. Todos os estados do Nordeste, com exceção do Rio Grande do Norte, se encontram nesta situação e também 4 estados do Norte (Amazonas, Pará, Acre e Amapá). Em Rondônia existem 127.912 beneficiários para 259.452 empregos. É preciso assinalar que, este ano, a a proporção de beneficiários por trabalhador com carteira se mantém acima de 50%. Ou seja, para cada 2 trabalhadores com carteira assinada, há uma família recebendo o auxílio do governo. A taxa teve seu recorde histórico em janeiro (51,5% de beneficiários em relação aos empregados). Em fevereiro de 2023 (último dado disponível), ficou em 51,1% diminuindo levemente, mas mantendo uma tendência crescente. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento e do Novo Caged.
GASOLINA COMUM ACUMULA AUMENTO DE 12,2% NO ANO
O Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, realizado pela Veloe, hub de mobilidade e logística, em parceria com a Fipe-Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, aponta que, na sua edição de abril, que o mês de março registrou um aumento médio de 8,2% no preço da gasolina comum no Brasil. No acumulado do ano, a alta é de 12,2%. Em março, o preço médio da gasolina comum ficou em R$ 5,579 nos postos, contra R$ 5,121 na média do mês de fevereiro. No mês, a região com a gasolina de preço mais elevado d foi a Norte, com o valor de R$ 5,923 – um aumento de 10,8% em relação ao mês anterior. O Amazonas possui a gasolina comum mais cara do país, com a média em R$ 6,517 por litro. Roraima, com média de R$ 6,166, e Acre, com R$ 6,058, vêm em seguida. A região Sudeste apresentou o preço médio mais baixo, R$ 5,432, mas cabe ao Amapá ter o preço mais baixo de R$ 5,261. São Paulo aparece como o segundo de menor média, com R$ 5,356. A Paraíba, com a média de R$ 5,387, foi a terceira unidade com menor média.
A gasolina aditivada acompanhou a alta da comum. Em março, a média do combustível subiu 7,9% em relação ao mês anterior. No somatório do ano, a variação foi de 10,9%. A região Norte, com R$ 6,001 de média, tem o combustível mais caro do país. A região Sudeste, com média de R$ 5,620, contou com o preço mais baixo.
O BRASIL CONTINUA PRESO AO PASSADO
Um estudo inédito “Custo Brasil da Identificação”, estudo encomendado à FGV pela Unico, empresa líder em identidade digital, revela que, no ápice da digitalização de 2021, o custo de provar que você é você variou de R$ 104,4 bilhões a R$ 174,2 bilhões, o que representa de 1,20 a 2,00% do PIB naquele ano. Um resultado expressivo quando comparado ao impacto esperado de reformas, como a tributária e previdenciária. “O país perde três vezes mais com a ineficiência dos processos de identificação do que o valor que se espera economizar com reformas importantes”, afirma Renan Pieri, professor do Departamento de Planejamento e Análise Econômica da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV/EAESP). Esta ineficiência tem um peso importante também no bolso: cada brasileiro gastou, em média, de R$ 497,00 a R$ 830,00 no ano para se identificar, em serviços rotineiros, como liberar uso de cartão no banco ou entregar documentos para ser admitido em um emprego. É como se quase 70% de um salário-mínimo fosse, anualmente, destinado para custear ações que poderiam ser feitas de forma digital e com segurança. Na conta, entram gastos como tarifas e taxas cobradas, além de custos indiretos, como o deslocamento e a espera pelo atendimento no local em que o cidadão precisa comprovar a sua identidade. Os resultados revelam que o país não tem aproveitado da melhor maneira possível as oportunidades da evolução tecnológica, que incluem até mesmo as mais recentes soluções em inteligência artificial e o 5G, por exemplo.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
A Opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Tondoniense
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