Cidades

Nova empresa de ônibus começa a operar na Capital em 17 de outubro com tarifa de R$ 4,05

A nova empresa de ônibus que irá atuar no transporte coletivo de Porto Velho deve começar a operar na cidade no dia 17 de outubro deste ano, segundo informou o secretário municipal de trânsito, Nilton Kisner, durante coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (17). Ele confirmou ainda que a nova tarifa que subirá de R$ 3,80 para R$ 4,05.

Na última semana o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ministro João Otávio de Noronha, autorizou a Prefeitura de Porto Velho a prosseguir com a execução de contrato de concessão do sistema de transporte coletivo, que teve como vencedora a empresa JTP, que já assinou o contrato e assumiria o serviço em setembro.

Inicialmente, a expectativa é que cerca de 80 ônibus circulem na capital com a chegada da empresa JTP. “Nós vamos passar por um processo, onde iremos voltar a dar credibilidade ao transporte coletivo. A população, durante todo esse período, foi perdendo a credibilidade, como, por exemplo, a questão do tempo de espera, dúvida se o ônibus iria passar ou não na parada e graças ao grande trabalho isso vai mudar”, disse o secretário.

Sobre a nova tarifa, Nilton Kisner disse que na licitação a previsão era que fosse cobrado entre R$ 3,80 e R$ 4,10. “A empresa que venceu a licitação apresentou a tarifa de R$ 4,05, porém com uma capacidade de prestação de serviço melhor na questão da idade da frota, USB para carregadores de celular, Wi-fi e ar condicionado”, explicou.

O secretário explicou ainda que o contrato que está sendo firmado com a nova empresa, prevê 130 ônibus e mais 13 de reserva para atender a população. “Isso é a previsão do processo licitatório. A empresa irá operar na cidade pelo prazo de 15 anos”, diz.

Os trabalhadores que atualmente fazem parte do quadro de funcionários do Consórcio SIM, e os que foram demitidos, serão contratados pela nova empresa.

Durante a coletiva, o secretário disse que a empresa Amparo teria feito uma denúncia junto ao Tribunal de Justiça (TJ) questionando sobre o equilíbrio financeiro da empresa, o que fez paralisar a execução de contrato de concessão do sistema de transporte coletivo do Município.

“O município, sabendo de todo o andamento do processo, e a lisura dele, tanto na condução feita pela Superintendência Municipal de Licitação (SML) quanto pela Procuradoria Geral do Município (PGM), recorreu à justiça para justificar todo o trabalho que foi feito pelo município. O equilíbrio da empresa para a compra de novos ônibus também foi apresentado”, finalizou Nilton Kisner.

FONTE: RONDONIAGORA.COM

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