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Wuhan revisa o nº de casos, e China tem 1,2 mil novas mortes

Balanço de mortes na cidade de Wuhan deu um salto de mais de 1,2 mil casos após revisão; Alemanha vê vírus como “controlável” no país; entidade projeta 300 mil mortes na África pelo coronavírus

Autoridades da cidade de Wuhan, cidade chinesa onde surgiu o novo coronavírus, revisaram nesta sexta-feira (17) o número de mortes por Covid-19. Com a inclusão de 1.290 novas mortes, o balanço de óbitos subiu para 3.869 e fez com que o número nacional saltasse para 4.632.

Com a revisão em Wuhan, o número de infectados confirmados também registrou um aumento de 325 casos, elevando o total para 50.333 pessoas atingidas pelo Sars-Cov-2.

A cidade chinesa explica que, no pico da epidemia, alguns pacientes morreram em casa porque não tinham condições de ser atendidos em hospitais e, por isso, não foram contabilizados.

A transparência nos balanços da epidemia vinham sendo alvos de críticas e desconfiança internacional, de maneira especial dos Estados Unidos.

Ao menos 940 marinheiros do porta-aviões Charles de Gaulle apresentaram positivo para o teste de Covid-19, informou a diretora do Serviço de Saúde do Exército (SSA), Marilyne Gygax Généro, nesta sexta-feira (17). Anteriormente, o número de confirmados era de 668 casos. O Exército francês disse que todos os 2,3 mil membros da embarcação foram submetidos ao teste para comprovar a infecção pelo novo coronavírus.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, fez um apelo vigoroso nesta sexta-feira (17) para que a população fique em casa para evitar um contágio maior do coronavírus, seus comentários mais contundentes desde o início da crise, segundo a Reuters.

O premiê afirmou que as reduções dos contatos interpessoais em Tóquio e Osaka, duas das regiões mais atingidas do país, ainda estão bem abaixo dos níveis pretendidos. Antes do pronunciamento, os casos novos de infecção voltaram a atingir um recorde diário na capital Tóquio.

O Reino Unido divulgou o número atualizado de mortos por conta do coronavírus. Até a manhã desta sexta-feira (17), foram registrados 14.576 óbitos.

Os países da União Europeia (UE) repatriaram mais de 500 mil cidadãos presos fora do bloco devido às medidas decretadas para conter a disseminação do novo coronavírus, anunciou a Comissão Europeia nesta sexta-feira (17). Desde o início da epidemia, 600 mil europeus pediram ajuda para suas embaixadas ou missões da União Europeia para voltar do exterior.

A Comissão Econômica das Nações Unidas para a África declarou nesta sexta-feira que o coronavírus pode matar pelo menos 300 mil pessoas no continente, além de levar outras 29 milhões ao estado de extrema pobreza. A entidade fez um pedido de aporte de 100 bilhões de dólares.

Até agora, os 54 países da África registram juntos menos de 20 mil casos da Covid-19. Porém, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, este número pode chegar até a dez milhões nos próximos três a seis meses.

O governo do Equador reconheceu que havia uma lacuna nos relatórios de mortes na província de Guaya e que, nos primeiros 15 dias de abril, 6.703 pessoas morreram na região, onde normalmente são registradas mil mortes por quinzena. As autoridades não puderam determinar as causas de todos os óbitos, mas deduzem que, além das mortes naturais, estão vítimas de complicações da Covid-19.

A Bélgica superou a barreira de cinco mil mortes provocadas pelo novo coronavírus, anunciaram nesta sexta-feira (17) as autoridades de saúde do país, que tem cerca de 11,5 milhões de habitantes. O balanço de vítimas fatais subiu para 5.163, com 313 óbitos nas últimas 24 horas. O país também registrou mais 1.329 casos, o que elevou o total de contágios a 36.138.

A Espanha divulgou um aumento no número de mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas. Foram registrados 585 falecimentos, contra 551 do dia anterior. O total até agora é de 19.315, terceira maior marca do mundo, atrás dos Estados Unidos e da Itália.

O ministro da saúde da Alemanha, Jens Spahn, declarou nesta sexta-feira que o coronavírus está “controlável” no país. Segundo ele, o número de infecções atualmente é menor do que o de recuperados e já há muitas evidências para definir o confinamento como efetivo.

Nos Estados Unidos

Enquanto os Estados Unidos sofrem com a pandemia do coronavírus e registram o maior número de mortes no mundo, o presidente Donald Trump tem pressa para que o país atinja o “novo normal”. Confira a análise de Sandra Cohen sobre a situação.

As restrições na fronteira do Canadá com os Estados Unidos serão mantidas “por um período de tempo significativo” enquanto os dois países lutam com o surto de coronavírus, disse o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, na quinta-feira.

No mês passado, Washington e Ottawa concordaram em conter as viagens não essenciais, mas permitir a circulação comercial ao longo da divisa extensa que compartilham. As duas economias são altamente integradas, e a manutenção do comércio evitou grandes problemas para o setor automotivo e também para o de transporte de alimentos e remédios.

Pelo mundo

Sheikh Abdulaziz al-Sheikh, principal autoridade religiosa da Arábia Saudita, declarou que as orações durante o Ramadã, o mês sagrado do jejum, que começa na próxima semana, devem ser feitas em casa, evitando que as pessoas formem aglomerações nas mesquitas. Há cerca de um mês a população está impedida de ir a esses templos religiosos, a fim de evitar a propagação do coronavírus no país.

A Áustria anunciou que espaços culturais, como museus, livrarias e bibliotecas serão reabertas na metade de maio, como um dos passos na tentativa de flexibilizar as restrições impostas para conter o coronavírus. Alguns tipos de lojas já foram autorizados a reabrir nesta semana e o governo pretende fazer mais liberações aos poucos.

Outros países europeus, como Bulgária, República Tcheca, Dinamarca, Noruega e Polônia também já começaram ou pretendem iniciar em breve a reabertura de comércios e outros serviços.

Destaques desta sexta:

  • Após revisão, Wuhan registra mais 1.290 mortes pela Covid-19
  • Mortos pelo coronavírus na Bélgica já passam dos cinco mil
  • Ministro da saúde da Alemanha diz que vírus está “controlável”
  • Órgão projeta pelo menos 300 mil mortes na África pela Covid-19

FONTE: G1.COM / BEM ESTAR

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Marcio Martins martins

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