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34 soldados dos EUA foram diagnosticados com lesão cerebral depois de ataque do Irã

As bases, que abrigavam forças americanas, foram atacadas pelo Irã no dia 7 de janeiro. Há dois dias, o presidente americano havia dito que as lesões sofridas pelos soldados não eram graves.

O Pentágono informou, nesta sexta-feira (24), que 34 soldados americanos foram diagnosticados com lesões cerebrais traumáticas depois do ataque do Irã a bases no Iraque que abrigavam forças dos EUA.

O porta-voz do Pentágono, Jonathan Hoffman, disse em coletiva de imprensa que 17 soldados ainda estão sob observação médica, e 8 que haviam sido levados à Alemanha foram transferidos para os Estados Unidos nesta sexta. Outros 9 continuam na Alemanha.

Na semana passada, as forças armadas americanas haviam dito que 11 soldados tinham sido tratados por sintomas de concussões depois dos ataques – especificamente à base de Ain Al-Asad. As forças militares disseram, ainda, que mais soldados haviam sido retirados do Iraque por causa de possíveis lesões, segundo a Reuters.

‘Não é muito grave’, declarou Trump

Na quarta-feira (22), o presidente americano, Donald Trump, havia dito em uma entrevista em Davos, na Suíça, que as lesões não eram graves.

“Eu ouvi que eles tiveram dores de cabeça e algumas outras coisas… e eu posso dizer que não é muito grave”, declarou Trump.

“Não, eu não considero que sejam lesões muito graves comparadas a outras que já vi. Já vi pessoas sem pernas e sem braços. Eu vi pessoas que foram terrivelmente, terrivelmente feridas naquela área, naquela guerra”, disse o presidente.

Desde o ataque à base no Iraque, em 7 de janeiro (horário de Brasília), Trump disse e repetiu que nenhum americano havia sido morto ou ferido: poucas horas depois do lançamento dos mísseis contra o local, o presidente americano declarou, no Twitter, que estava “tudo bem”, e, no dia seguinte, fez um pronunciamento em que repetiu a afirmação.

O ataque do Irã foi uma retaliação do país persa ao assassinato, pelos Estados Unidos, do general iraniano Qassem Soleimani, no dia 2 de janeiro (horário de Brasília). O militar foi morto em um ataque aéreo em Bagdá, no Iraque, depois de uma série de ofensivas entre Irã e EUA:

  • No dia 27 de dezembro, milícias financiadas pelo Irã atacaram uma outra base iraquiana que abrigava forças dos Estados Unidos, matando um civil dos EUA.
  • Em resposta, os americanos atacaram bases milicianas no Iraque e na Síria, matando 24 pessoas.
  • No dia 31 de dezembro, milicianos invadiram o complexo de prédios da embaixada dos Estados Unidos em Bagdá. O local ficou sitiado até que líderes das milícias ordenaram a liberação do lugar, pouco mais de 24 horas depois.
  • Dois dias depois (pelo horário de Brasília; madrugada de 3 janeiro no Iraque), o ataque aéreo dos EUA, ordenado por Trump, matou Soleimani na capital iraquiana.

FONTE: G1.COM

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Marcio Martins martins

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