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Mercado de Semijoias cresceu durante a Pandemia – Por Silvio Persivo

Te vira, meu irmão. “O mundo mudou, e a única verdadeira segurança é sua capacidade de criar valor e ser pago por esse valor” (Jeff Walker). 

REITORA DA UNIR PARTICIPA DE COMITIVA DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO 

Na semana passada, dias 29 e 30, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, veio à Rondônia para realizar inaugurações de obras do Instituto Federal (Ifro) em Jaru e Ji-Paraná, além de fazer um levantamento das necessidades da educação básica dos municípios e estado para possíveis investimentos, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Na ocasião a reitora da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), professora Marcele Pereira, não só o acompanhou na agenda, como integrante de sua comitiva, como conseguiu que o ministro a alterasse para visitar o campus de Ji-Paraná e a obra em andamento do Restaurante Universitário (RU). Durante a visita, Milton Ribeiro acenou positivamente à proposta de viabilizar uma agenda junto aos parlamentares do Estado para conhecer melhor a Universidade e o campus de Porto Velho para obter recursos para finalizar as obras em andamento que são prioritárias para sua gestão.

O MERCADO DE SEMIJOIAS CRESCEU DURANTE A PANDEMIA 

Como professor e economista sempre tenho defendido o empreendedorismo como uma forma essencial para o nosso desenvolvimento. Empreendedorismo que, aliás, tem na economia criativa um dos seus nichos mais fecundos. Não por acaso sempre que posso cito a necessidade do governo estadual e/ou municipal estabelecer algo semelhante ao que foi feito em Recife, o reconhecido projeto Porto Digital. Isto me vem à propósito de ter visto no Facebook o trabalho da artista plástica Janaína Passos da Silva que é uma criadora de semijoias. As semijoias são, sem dúvida, um dos ramos da economia criativa que mais tem crescido na pandemia no Brasil. Assim como a imensa maioria dos setores, o de semijoias também sentiu a diminuição das vendas no primeiro momento da pandemia. Mas, com o isolamento social, as compras pela internet, de forma ‘delivery’ cresceram muito, facilitando as vendas pelos canais WhatsApp e Instagram e aumentando as expectativas de que o setor de semijoias, acessórios e bijuterias, com um faturamento anual de R$ 700 milhões, aumente ainda mais seu faturamento. Em  Rondônia não há dados nem preocupação em apoiar um mercado crescente como este. Afinal é um nicho que pode empregar muitas pessoas e utilizar a nossa grande biodiversidade, além de ser, em termos financeiros, um dos mais democráticos, pois há uma variedade de semijoias cujos valores partem de um custo muito baixo. A Janaína Passos faz semijoias maravilhosas e deve ter identificado o seu público alvo, de vez que faz tempo trabalha no setor. Mas, sem dúvida, é um mercado em ascensão que deveria ser melhor desenvolvido em Rondônia.

O presidente da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, defendeu a união entre os povos, pela  integração cada vez maior do comércio entre os continentes. A fala de Tadros marcou o encerramento da terceira edição da Conferência de Comércio Internacional e Serviços do Mercosul (CI21), realizada nesta sexta-feira (5). Na ocasião, a CNC passou a presidência pro tempore do Conselho de Câmaras de Comércio do Mercosul (CCCM) à Câmara de Comércio do Paraguai. O presidente Tadros ressaltou que o documento escrito pela CCCM e pela União Europeia, por meio da Eurochambers, irá proporcionar benefícios econômicos e principalmente sociais aos países envolvidos. O acordo entre o Mercosul e a União Europeia, consolidado após 22 anos de articulação, irá garantir segurança jurídica, com regras mais modernas no que se refere ao comércio internacional e à propriedade intelectual. O papel social do acordo entre Mercosul e União Europeia destacado por Tadros se refere ao combate à pobreza e ao desemprego no Brasil e em países em desenvolvimento. O enfoque vai além, disse ele, com a preservação do meio ambiente, sobretudo a Amazônia. “Existe a preocupação de que a maior floresta tropical do mundo dê lugar à produção agrícola, prejudicando o meio ambiente. O agronegócio brasileiro vem buscando alternativas sustentáveis que alinham desenvolvimento e preservação ambiental”, afirmou.

ESTE ANO NÃO VAI SER IGUAL AQUELE QUE PASSOU

Ninguém desconhece que pandemia de Covid-19 afetou as tradições de consumo nas ceias de Natal e Ano Novo em 2020. Segundo a Kantar, líder em dados, insights e consultoria, as festas de final de ano, que são caracterizadas por pratos sazonais e reuniões com familiares e amigos, no ano passado teve apenas 7,3% dos consumidores comprando exclusivamente proteínas comemorativas, enquanto no mesmo período de 2019 este índice foi de 15,7%. A maioria (56,2%) optou por combinar alimentos da época com opções regularmente encontradas no mercado, como frango, linguiça, bovinos e peixes/ frutos do mar. De uma forma geral, as aves comemorativas foram as mais usadas no Natal (63,5% em volume), sendo escolhidas principalmente pelas classes A e B (39,9%). O pernil, por sua vez, foi a proteína mais comprada no Ano Novo (42,2%), também em maior número pelas classes A e B (37,5% em volume). Neste ano, a expectativa é que o cenário de 2020 não se repita por completo. Com a vacinação avançando no País, brasileiros já planejam comemorações com um número maior de pessoas e, se a inflação pode fazer com que a tendência de misturar as proteínas servidas na ceia prossiga existindo, a perspectiva de um ano melhor em 2022 tende a animar as festas 

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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