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MEIO AMBIENTE EM AÇÃO– Prefeitura garante recursos para sustentabilidade no Ministério do Meio Ambiente

Na noite desta quarta feira (23) o subsecretário municipal de Meio Ambiente Robson Damasceno, o deputado federal Lindomar Garçom e o subsecretário de Turismo Júlio César foram recebidos pelo Ministro Sarney Filho no Ministério do Meio Ambiente. A pauta tratou da busca de alternativas para resolução e combate a problemas ambientais que atingem Porto Velho.

A audiência com o Ministro do Meio Ambiente foi marcada pelo Deputado Lindomar Garçom que referendou dados do desmatamento na região Amazônica, em especial Porto Velho. Garçom lembrou que nos últimos 12 meses, a Floresta Amazônica perdeu 2,8 mil quilômetros quadrados de mata nativa. Sendo que ainda persiste na cultura do povo a ideia equivocada de que somente a abertura de novas áreas pode garantir a ampliação da produção agrícola.

“É necessário combater o desmatamento ilegal em Rondônia, prioritariamente em Porto Velho que é a capital. A agricultura sustentável é um importante método para buscar a meta de redução dos desmatamentos e das queimadas. O ministro Zequinha Sarney nos ouviu e se comprometeu em ajudar Porto Velho através dos Eixos de atuação do Fundo Amazônia.’’. disse Garçom.

O Secretário Robson Damasceno apresentou  os dados de Porto Velho para o ministro. Referendou que o  munícipio figura como um dos maiores desmatadores da Amazônia e que urge que sejam desenvolvidas alternativas para a promoção do seu Desenvolvimento Sustentável.

O Secretário referendou ao Ministro que o bioma Amazônico, devido a sua riqueza está sofrendo com os crimes ambientais e a invasão de terras. Todos os dias são retirados da Amazônia quantidades expressivas de uma série de materiais, alimentos, recursos e produtos naturais provenientes desse ecossistema. Sem o correto manejo de algumas matérias primas corremos o risco de tornar estes recursos naturais cada vez mais escassos.

Não se deve generalizar e dizer que isto só acontece devido aos crimes ambientais noticiados pelos meios de comunicação como a captura ilegal de animais e plantas, prejudicando a biodiversidade. Em um ambiente complexo como esse, a derrubada e queima de árvores e do solo, o plantio de outras plantas e o uso de agrotóxicos, a criação de gado sem orientação técnica são fatores que contribuem para a perda desse bioma rico e importante.

“Especificamente em Porto Velho temos os problemas de queimadas e de  desmatamento. Com essas ações humanas, os solos começam a ficar cada vez mais pobres em nutrientes e contaminados com substâncias provenientes das mais variadas fontes, as erosões começam a se intensificar e áreas que não eram alagadas, passam a ser, rios começam a absorver substâncias diferentes além do normal, solos são atingidos pelo sol e pelos ventos e, em consequência, o clima de outras regiões começa a mudar. É necessário que busquemos alternativas para conter essa problemática.”, Explicou o secretário.

Além disso, como a floresta é um grande estoque de CO², com o desmatamento elas liberam quantidades expressivas do gás para a atmosfera agravando assim o efeito estufa. Com o corte de árvores ocorrem incêndios florestais, pois as árvores de grande porte constituem uma barreira de proteção contra incêndios.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, disse que a Política de atuação do Ministério do Meio Ambiente propiciou uma queda do desmatamento, porque, segundo ele, houve reforço no orçamento da fiscalização ambiental: “As operações de comando e controle voltaram com vigor jamais visto. Ao lado disso, tivemos com todos os governadores da Amazônia conversando sobre desmatamento. Com isso, o desmatamento, a gente esperava que ele cedesse. É importante que Porto Velho esteja alinhada com essas politicas. Dessa forma solicitarei que sejam disponibilizados recursos prioritariamente ao município através do Fundo Amazônia”.

Ficou determinado que a Prefeitura, através da SEMA, apresentará o portfólio de projetos com os valores solicitados para intervenções em Porto Velho. As linhas e eixos do Fundo Amazônia serão disponibilizados nos próximos 30 dias. Os projetos prioritários da SEMA totalizam R$ 8 milhões.

 

 

 

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