A Doença de Gumboro (IBD) é uma das mais importantes e prevalentes na avicultura brasileira, exigindo da indústria avícola contínuos investimentos em recursos técnicos e econômicos para sua prevenção e controle. “O vírus da IBD acomete um importante órgão linfoide primário, a Bolsa de Fabricius, e sua infecção compromete a resposta imune mediada pelos linfócitos B e produção de anticorpos. Resultado: após infectadas, as aves tendem a desenvolver algum grau de imunossupressão, provocando disfunção da resposta imune e abrindo as portas para a ocorrência de diversas doenças”, explica a médica veterinária Eva Hunka, gerente de Negócios Biológicos.
No combate à Doença de Gumboro, o melhor caminho é a prevenção por meio da vacinação aliado a um programa de biossegurança adequado. A resposta da Phibro é MB-1, vacina de vírus vivo adaptada à cinética dos anticorpos maternos, que atua de maneira diferenciada em cada indivíduo, diminuindo assim a janela de vulnerabilidade imunológica. “A cepa MB utiliza os anticorpos maternos para formar complexos imunes naturalmente. Com isso, temos uma resposta ainda mais precoce: até 4 dias antes das vacinas de imunocomplexo”, ressalta Eva Hunka. “As empresas têm de tornar os programas de vacinação cada vez mais simples, porém têm o desafio de mantê-los eficientes e seguros, mesmo quando acontecem apenas no incubatório, com uma única dose”, complementa.
Proteção ao sistema imune da ave – A Doença de Gumboro é uma doença viral imunossupressora clássica e pode servir para ilustrar os complexos mecanismos envolvidos na doença em aves jovens. Em pintos de um dia, a Bolsa de Fabricius é de grande importância como fonte de linfócitos B, necessários para produzir imunoglobulinas. “Se a Bolsa de Fabricius está danificada, como acontece na IBD, linfócitos B imaturos são atacados pelo vírus e destruídos, deixando a ave mais susceptível a patógenos virais e bacterianos. Se as células B estiverem completamente esgotadas, a ave não será capaz de gerar adequadamente resposta de anticorpos a um novo patógeno, incluindo cepas vacinais e, nesse caso, a situação se deteriorará para um estado semelhante à imunodeficiência”, detalha Eva Hunka.
De dois a quatro dias após a infecção com o vírus da Doença de Gumboro, todo o sistema imune da ave jovem pode entrar em colapso. Nesses casos, ela pode ficar doente devido a bactérias oportunistas, que normalmente são inofensivas para frangos saudáveis. “Em aves sensíveis, o vírus causará alta mortalidade direta e suprimirá a capacidade da ave de desenvolver boa imunidade após a vacinação, tornando-os mais suscetíveis a infecções secundárias e maior mortalidade”.
A especialista da Phibro ressalta que a redução na capacidade imunológica pode ser leve, sem quaisquer problemas adjuntos de maior suscetibilidade a doenças, mas as aves infectadas também podem responder de forma deficiente às vacinações contra outras agentes infecciosos e ficam mais susceptíveis a outras doenças, principalmente as que atingem o sistema respiratório, como a Bronquite Infecciosa. Isso se reflete nos resultados zootécnicos, que resultam em perdas econômicas.
São diversas as causas para imunossupressão. As causas infecciosas e não infecciosas podem resultar no mesmo quadro clínico. “Encontrar a causa real, portanto, é muito importante para a ação corretiva e/ou preventiva. O mecanismo que leva à imunossupressão acontece tanto por dano direto ao sistema imunológico, como é o caso da Doença de Gumboro, ou indiretamente pela exposição a longo prazo a estressores imunossupressores ou ambos”, ressalta Eva Hunka.
“O programa vacinal deve sempre ser uma decisão estratégica, baseada nos desafios e condições epidemiológicas da granja. A vacina MB-1 é uma solução única, com mecanismo de ação diferenciado, que promove imunidade precoce e colonização rápida da Bolsa de Fabricius, com a praticidade da aplicação ainda no incubatório (in-ovo)”, reforça a gerente de Negócios Biológicos da Phibro Saúde Animal.
FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO
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