Cidades

Mauro Nazif fala que Administração Roberto Sobrinho aplicou em Fundos podre, gerando prejuízo de 41 milhões no IPAM

O Prefeito De Porto Velho em entrevista coletiva na tarde desta sexta feira, disse que sua administração não fez nenhum aplicação do IPAM em fundos podres, ao contrario,  que em 2012 a gestão anterior, que era comandada pelo petista Roberto sobrinho, aplicou em fundos podres o valor de 78 milhões de Reais da Previdência do IPAM e que hoje, o saldo deste valor é aproximadamente  37 milhões, gerando um prejuízo de aproximadamente 41 milhões, e que o Tribunal de Contas do estado já julgou as responsabilidades do envolvidos nesse esquema.

Segundo a Polícia Federal na operação “Imprevidência” desencadeado  na manha desta sexta feira, foram evitados a injeção de R$ 80 milhões em fundos podres, apesar de toda a pressão e até oferta de propina a dois membros do comitê de investimento do Ipam. Gilson Nazif, irmão do prefeito de Mauro Nazif, foi conduzido coercitivamente. Empresas envolvidas na Operação Lava Jato estão envolvidas com esta organização criminosa. Um dos presos é o empresário Ayres Gomes do Amaral Filho, representante da empresa Planner e que negociava com fundos de investimentos podres.

Veja nota oficial emitida pelo DECOM/Prefeitura

Durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (12), o prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, negou veementemente qualquer vinculo de sua administração com instituições financeiras envolvendo o Fundo de Previdência dos servidores municipais. “Não houve aplicação de nenhum centavo em fundos de investimentos”, afirmou.

De acordo com o prefeito, o principal motivo para não fazer esse tipo de transação “é eu conhecer o sistema financeiro”. Disse que várias empresas tentaram, inclusive em 2013, ele recebeu proposta de uma empresa para pegar dinheiro da previdência, dando como contrapartida a construção de moradias e aplicações, mas Nazif não aceitou. “A economia do País é frágil e esses fundos de investimentos são de risco. Desde 2013, a determinação do prefeito é não a qualquer que fosse o fundo de investimento”, declarou.

No entanto, Mauro Nazif informou que em 2012, um ano antes de ele assumir a prefeitura, a gestão que o antecedeu investiu R$ 78 milhões do Ipam em fundo “podre”, dos quais existem apenas R$ 37 milhões. “O que a nossa gestão fez? Abrimos tomada de conta especial e encaminhamos para o Tribunal de Contas, que me parece já julgou as responsabilidades”, enfatizou.

O prefeito fez questão de deixar claro que até o último dia do seu mandato à frente da administração de Porto Velho “não haverá qualquer investimento em fundo podre”. Disse também que a Polícia Federal cumpre com sua função de investigar e que vai colaborar com as investigações.

Por fim, Mauro Nazif declarou que sua gestão dobrou o Fundo de Previdência do Ipam. “Quando nós assumimos, havia duzentos e poucos milhões. Hoje, o saldo está acima de 400 milhões”.

Da Redação Folha

 

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