Projeto agora segue para votação na Câmara dos Deputados
Os senadores aprovaram, em votação simbólica na manhã desta quinta (6), o novo conjunto de regras para o sanemento básico no Brasil. Agora, o texto segue para avaliação na Câmara dos Deputados.
O marco regulatório, contido no projeto de lei apresentado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), abre caminho para que os serviços de saneamento sejam explorados pela iniciativa privada.
A Agência Nacional de Águas (ANA) será responsável por estabelecer normas de referência para o setor para que haja o estímulo à livre concorrência, à competitividade, à eficiência e à sustentabilidade econômica.
A prestação de serviços por empresas privadas dependerá de contratos de concessão, de acordo com o texto. Ficará proibida a contratação de programas, convênios, termos de parceria ou outros instrumentos considerados de natureza precária.
O projeto prevê ainda a execução dos projetos que estejam em vigor na data de sanção da lei. Se a empresa estatal de saneamento for privatizada, será possível substituir os contratos em andamento por concessões.
De acordo com a proposta, a sustentabilidade econômico-financeira dos contratos será garantida por meio do pagamento de taxas, tarifas e tributos, cobrados ou não diretamente das empresas concessionárias para os serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais.
Senadores defenderam a aprovação do projeto. Álvaro Dias (Pode-PR) afirmou que aprimoramentos no serviço são necessários, já que mais de 35 milhões de brasileiros estão sem acesso à água tratada e mais de 100 milhões não têm acesso ao esgoto sanitário.
Já para o senador Confúcio Moura (MDB-RO), saneamento básico é imprescindível para preservar meio ambiente. O abastecimento precário de água em locais mais pobres, segundo o parlamentar, resulta na utilização errada desse recurso. Outro problema para o senador é a falta de uma destinação correta de esgoto e lixo, que acaba poluindo o meio ambiente. (Com informações da Agência Senado)
FONTE: DIÁRIO DO PODER
Add Comment