Culturas de soja, milho, cana-de-açúcar, HF, café e citros registram aumento de produtividade e lucro com a incorporação do bioestímulo
Presente no Brasil há mais de 40 anos, a Sipcam Nichino quer colar à sua reputação de liderança, já consolidada no setor de agroquímicos, a imagem de player do mercado de bioestimulantes agrícolas. Ao lançar a primeira plataforma de soluções bioestimulantes da marca, em evento realizado nos últimos dias, a ítalo-japonesa informou que pretende investir no tracionamento do ‘bioestímulo’, conceito tecnológico atrelado à fisiologia de plantas na agricultura.
“O objetivo do bioestímulo é elevar o potencial produtivo desde o plantio até a colheita, da raiz ao fruto. Bioestimulantes reduzem o estresse de plantas ante condições climáticas adversas, ativam o sistema de defesa de cultivos, aumentam absorção de nutrientes e água e fomentam produtividade e rentabilidade”, resume Vitor Araújo, engenheiro agrônomo da área de desenvolvimento de mercado da companhia.
Conforme Araújo, a plataforma da companhia é formada por quatro tecnologias: Abyss®, Blackjak®, Nutex® Premium e Stilo® Verde. O agrônomo salienta ainda que a aplicação individual, alternada, sequencial ou complementar das soluções foi avaliada em mais de 140 campos em todo o Brasil, com acompanhamento e chancela de consultores, pesquisadores e produtores.
Produtividade e lucro
De acordo com a Sipcam Nichino, num dos estudos realizados o bioestimulante Blackjak® incorporado ao manejo da lavoura elevou a produtividade de milho em cerca de 15 sacas por hectare: de 71,6 sacas/ha, em área não-bioestimulada, para 91,5 sacas/ha. Neste caso, o lucro aferido atingiu R$ 1.185/ha, segundo informa a companhia.
Na cana-de-açúcar, destaca a empresa, o mesmo Blackjak® transferiu lucro de R$ 706 por hectare, com aumento da produtividade de 72,8 toneladas/ha para 81,8 toneladas/ha. Este experimento, conforme a Sipcam Nichino, teve ainda ganho líquido de 598 quilos de ATR (açúcar por tonelada de cana).
Na soja, uma análise específica levou em conta o manejo com o bioestimulante Nutex® Premium associado a um fungicida. Na média dos trabalhos, enfatiza a Sipcam Nichino, o salto de produtividade chegou a 13,1 sacas por hectare, na comparação a uma lavoura na qual se aplicou somente o fungicida. Nesta pesquisa, conforme a empresa, o lucro atingiu R$ 2.326 por hectare.
Segundo a companhia, o bioestimulante Abyss® surpreendeu a especialistas e consultores pelo resultado estendido a uma lavoura de café, na qual o acréscimo de cinco sacas por hectare do grão (de 55 sacas/ha para 60 sacas/ha) entregou lucro de R$ 6.286 por hectare.
Números robustos foram observados ainda no feijoeiro, na hortifruticultura e nos citros, após a adoção do bioestimulante Stilo® Verde. Numa média de quatro trabalhos em citros, ressalta a empresa, a produção cresceu de 409 caixas para 634 caixas por hectare, com lucro equivalente a R$ 6.211/ha.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
FONTE: ASSESSORIA BUREAU DE IDEIAS – NETWORK FORCE
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