As duas faces são uma só. “Sou autor e leitor de contos e romances com a mesma dedicação e o mesmo entusiasmo” (Julio Cortázar).
FESTA DO DIVINO É TEMA DE DOCUMENTÁRIO DE PROFESSOR DA UNIR
Aconteceu, no último dia 30 de maio, o lançamento do filme sobra a Festa do Divino, uma grande romaria amazônica anual no Vale do rio Guaporé, na fronteira de Rondônia com a Bolívia, que é o tema do filme “O Divino Guaporé”, dirigido pelo professor Ederson Lauri, do Departamento Acadêmico de Ciências da Educação, Daced, no campus de Ariquemes, e coordenador do Laboratório de Narrativas Visuais Universidade Federal de Rondônia, LabNavi. O lançamento do filme foi feito nas redes sociais UNIR e nas redes sociais do LabNavi. É um documentário que destaca as vivências e relações com o festejo das populações ribeirinhas e indígenas que habitam e preservam o Vale do Guaporé. Neste sentido, o documentário tem o objetivo de revelar a importância histórica, o conhecimento e a tradição mantida pelos comunitários que constroem por longos anos a festa. Para o diretor Ederson Lauri, o filme é uma forma de preservar a memória de parte significativa e pouco conhecida da cultura rondoniense, e, ainda, será um documento histórico para as futuras gerações da região. “O documentário é uma forma de presenciar o Divino em tempos de pandemia. A Festa do Divino orienta a vida dos romeiros, da comunidade do Vale do Guaporé, e nesses dois anos que não aconteceu a festa, devido à pandemia, a comunidade está ansiosa em assistir e resgatar um pouco da memória desse momento”. É preciso ressaltar que a Festa do Divino ocorre durante 55 dias consecutivos, percorre, pelo rio, cerca de 1.000 quilômetros e envolve 41 comunidades, entre ribeirinhas, quilombolas e indígenas em atividades religiosas e não religiosas. Os anos de 2020 e 2021, devido à pandemia, foram os únicos anos em que a cerimônia não aconteceu ao longo dos 126 anos de festa que teve seu início no século XIX.
VENDAS DO DIA DOS NAMORADOS SERÁ MUITO MELHOR EM 2021
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o Dia dos Namorados deste ano deve movimentar cerca de R$ 1,8 bilhão no comércio brasileiro, 29,5% a mais em relação a 2020. Segundo a Ebit, a expectativa é de crescimento de 6% nas vendas virtuais neste Dia dos Namorados. Por sua vez, pesquisa realizada pela plataforma Shopee Brasil mostrou que a comemoração da data supera o Dia das Mães no valor médio que os consumidores estão dispostos a pagar por presente. Segundo o trabalho, o preço médio no Dia dos Namorados é de R$ 240,00 (contra R$ 210,00 do Dia das Mães) e mais de 50% dos entrevistados pretendem gastar até R$ 130,00. A plataforma myWorld, no comércio eletrônico, informa que as categorias mais procuradas estão sendo bebidas e alimentação, com um aumento de 45% e seguida por casa e jardim, com crescimento 30% comparado com dados do mesmo período de 2020. Já a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima um aumento de 18% em relação ao Dia dos Namorados de 2020, com um faturamento previsto de R$ 296 bilhões no período. Em Rondônia, segundo o Departamento Econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO, a situação será um pouco melhor, de vez que as vendas são estimadas em R$ 12 milhões, ou seja, apenas -3,7% abaixo dos R$ 12,5 milhões vendidos em 2019.
VOTO AUDITÁVEL SOMENTE FORTALECE AS URNAS ELETRÔNICAS E A DEMOCRACIA
A resistência ao voto auditável somente faz crer que, de fato, há alguma coisa de muito errado na contagem dos votos. Afinal qual a razão lógica para impedir que os resultados tenham maior grau de confiança? O que se está pedindo nada tem de volta ao passado, de vez o que se pede nada tem a ver com o fim das urnas eletrônicas ou a volta da cédula de papel, mas, sim o seu fortalecimento, pois, o que se pede é o seu fortalecimento com o voto impresso auditável, ou seja, somente que se implante mecanismos que garantam maior grau de certeza de que a vontade da maioria não está sendo burlada em nome do uso da tecnologia moderna. Por que devemos confiar somente a alguns a contagem dos votos? É isto que acontece, na prática, quando não se possui formas de conferência pública.
EXPORTAÇÕES DO AMAZONAS AUMENTAM MAIS EM ABRIL
As exportações do Amazonas no último mês de abril tiveram um aumento de 76,34%, o equivalente a US$ 79,76 milhões, na comparação com abril de 2020, e de 5,24% em relação a março de 2021. Segundo. a Balança Comercial do Amazonas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti). Do total exportado (US$ 79,76 milhões), pelo menos 16,67% (US$ 13,29 milhões) foram de produtos comprados pela Venezuela que, pelo quarto mês consecutivo, vem se mantendo como o principal destino das exportações do estado. A China continua sendo o principal país de origem das importações do Amazonas, que, em abril, totalizaram US$ 1,01 bilhão, um aumento de 47,9%, na comparação com abril de 2020, e decréscimo de 7,4%, em relação a março de 2021. A China foi responsável pelo volume de US$ 424 milhões, o que representa uma participação de 41,81% das importações totais do Amazonas.
MAIO TEVE SUPERÁVIT RECORDE DA BALANÇA COMERCIAL
O Ministério da Economia divulgou que a balança comercial brasileira apresentou um superávit de 9,291 bilhões de dólares em maio, valor recorde para o mês. No mês passado, as exportações foram de 26,948 bilhões de dólares, 46,5% na média diária em comparação ao mesmo período do ano passado. Já as importações foram de 17,657 bilhões de dólares, com aumento de 57,4% no período.
DÓLAR ALCANÇA O MENOR PATAMAR DESDE DEZEMBRO
Com o Ibovespa tendo uma alta de 1,63%, a 128.267 pontos com volume financeiro negociado de R$ 42,853 bilhões, o dólar comercial caiu 1,5% a R$ 5,146 na compra e a R$ 5,146 na venda. Foi o menor patamar de fechamento da moeda americana desde o dia 21 de dezembro, quando o dólar foi cotado a R$ 5,123. Já o dólar futuro com vencimento em julho registra uma baixa de 1,42% a R$ 5,157.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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