Segundo relatos feitos à CNN, no segundo semestre, o petista avalia ser representado em algumas agendas externas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem manifestado a assessores do governo a intenção de reduzir o ritmo de viagens internacionais no segundo semestre deste ano.
Segundo relatos feitos à CNN, o petista tem ressaltado que é o momento de priorizar a agenda doméstica, sobretudo a articulação política com o Congresso Nacional e o lançamento de políticas para tentar reaquecer a economia.
Com esse intuito, o presidente considera pedir ao vice-presidente Geraldo Alckmin que o represente em algumas agendas externas nos próximos meses, dando mais tempo ao petista para se dedicar a iniciativas federais.
Apesar da intenção de diminuir o ritmo de viagens, a presença do presidente é considerada imprescindível em três agendas internacionais.
O encontro do BRICS, em agosto, na África do Sul. A reunião da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em setembro, nos Estados Unidos. E a COP 28, em novembro, nos Emirados Árabes.
Nas demais, auxiliares do governo consideram ser possível a presença de Alckmin. Em conversa recente, Lula já disse ao vice-presidente que ele poderia começar a programar viagens ao exterior, já que, até agora, ele tem concentrado as suas atividades no Brasil.
Saúde
Além da prioridade na agenda doméstica, auxiliares do governo avaliam que a diminuição do ritmo de viagens é importante ao petista para que ele cuide de sua saúde. Lula teve em em março um quadro de pneumonia leve e tem se queixado de uma artrose no quadril.
O petista deve passar por consulta médica ao retornar do Japão, mas ainda não há definição se passará por cirurgia no final do ano para corrigir o quadro.
Além de Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro também passará por consulta médica, no início do junho, para avaliar a necessidade de uma nova cirurgia na região abdominal, como consequência da facada que sofreu em 2018.
FONTE: CNN BRASIL
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