A cidade é um palco sem cortina. “A cidade aparece como um palco para as alegrias e dramas humanos-seja na guerra, seja no cotidiano das classes populares” (Erika Zerwes).
AUSTERIDADE FISCAL É A FORMA CERTA DE SAIR DA CRISE
O secretário de estado de Finanças, Wagner Garcia de Freitas, disse aos prefeitos municipais, no workshop Governança para o Desenvolvimento, que Rondônia já fez tudo o que podia ser feito para ajustar sua estrutura e atravessar a crise econômica do país com as contas no azul, inclusive fazendo investimentos. A partir de agora, acrescentou, ser preciso intervir para estabelecer uma nova política fiscal. O novo regime fiscal, segundo o secretário, é o Projeto de Emenda Constitucional que será debatido e votado na Assembleia Legislativa, definindo que nenhum dos poderes pode gastar mais que a receita. Para o titular da Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), devem ser rechaçados todos os argumentos de que haverá congelamento de salários, por exemplo. “Um novo regime fiscal, na forma como propomos, é o que de melhor poderia acontecer para o estado e para os municípios”, garantiu Wagner Freitas. A PEC apresentada à Assembleia Legislativa faz parte do compromisso firmado com governo federal no Pacto de Austeridade Fiscal, do qual todos os estados brasileiros são signatários.
SÓ O NOME É DE JORGE TEIXEIRA , O CRIADOR DO ESTADO
O atual Aeroporto Internacional Jorge Teixeira de Oliveira, comemorou, ontem, 10 de fevereiro, 38 anos sob a administração da INFRAERO, mas, somente ganhou o nome atual e o título de Internacional em 2002, quando foi feita sua ampliação. Antes era conhecido como Aeroporto do Belmonte e sua construção antecede à vinda de Teixeira para Rondônia. Na verdade, como muitas das coisas que permanecem, foi devida mesmo ao governo do também coronel e governador do Território, Humberto da Silva Guedes, como é o caso também da Rodoviária, do Mercado Central (já completamente reformado), do Hospital de Base, que Teixeira somente inaugurou. Da época de Teixeira, aliás, restaram somente o prédio original do Tribunal de Contas do Estado e o Ginásio Claudio Coutinho. Algumas pessoas estranham que Teixeira não seja tão lembrado, porém é, muito. Só ele, por exemplo, tem Memorial, na casa que foi por muito mais tempo de outros governadores, e até empanou o passado. Ficou o mito dele, da criação do Estado, todavia, apesar de ter mandado muito, ele fazia e desfazia, porém, não construiu nem mesmo um centro administrativo duradouro, como fizeram outros governadores que criaram seus estados. Não se trata de desejar minimizar a figura do coronel Jorge Teixeira, que foi uma pessoa de personalidade marcante, mas, sua grande obra foi fazer um marketing excepcional de “Uma nova estrela no azul da união” conclamando as pessoas para virem para Rondônia. Contratou, na época, pelo menos, umas 18 mil pessoas. E um trabalhador incansável, que gostava de viajar, não podia deixar de se tornar, como se tornou, uma referência, mas, as grandes modificações do futuro Estado vieram mesmo de Guedes. A construção da Hidroelétrica de Samuel e o contrato do POLONOROESTE, programa que permitiria o asfaltamento da BR-364 e a proposta de instalação dos núcleos urbanos, que definiria os atuais 52 municípios existentes no nosso território.
JUROS CAEM, MAS, CAUTELA DEVE SER AINDA A NORMA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
A Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) informou que a taxa média de juros do cartão de crédito caiu de 453,74% ao ano em dezembro para 441,76% em janeiro. É o resultado do
conjunto de mudanças na política do governo que visa incentivar o consumo, porém, mesmo assim, para o consumidor, é preciso cautela. Uma das razões é a de que, a partir de abril, o rotativo do cartão de crédito só pode ser usado por 30 dias, ou seja, até o vencimento da fatura seguinte. Depois disto, caso o cliente não pague a dívida no seu valor total, o banco deve oferecer uma nova linha de financiamento, com parcelamento feito a juros menores. O Governo já havia autorizado a cobrança de preços diferentes para o mesmo produto ou serviço de acordo com a forma de pagamento, visando estimular a competição entre os meios de pagamento. Muitos economistas consideram que, para o consumidor, as mudanças são positivas, pois devem eliminar a “bola de neve” dos juros do rotativo. Entretanto, são também freios ao consumo descompromissado e ao pagamento do valor mínimo da fatura. Estar endividado no cartão de crédito não é um problema desde que haja condições de honrar o pagamento mensal; do contrário, há grande risco de entrar na inadimplência. De qualquer forma é uma interferência do poder público na vida privada do consumidor.
PRODUÇÃO E CONFIANÇA DA INDÚSTRIA MELHORAM
Surgem no horizonte, os primeiros sinais de que o cenário de crise parou de se deteriorar em diversos setores da economia, o que melhora tanto a produção da indústria quanto a confiança dos empresários. É o que informa um estudo da consultoria MacroSector com dados da área industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde dos 26 setores analisados, 12 registraram crescimento na produção em dezembro ante o mesmo mês de 2015. É um resultado melhor do que o mês anterior, quando nove setores tinham avançado na mesma base de comparação. Entre os segmentos que se destacaram estão vestuário (23,1%), fabricação de equipamentos de informática, eletrônicos e ótica (29%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (19,6%), máquinas e equipamentos (12,8%), têxtil (12,4%) e madeira (10,2%). Os números da indústria automobilística confirmam que este movimento continuou em janeiro, quando a produção das montadoras cresceu 17,1% na comparação com o mesmo mês de 2016, de acordo com a Anfavea. O licenciamento de veículos, que reflete as vendas no mercado interno, teve uma queda menor: tinha recuado 10,3% em dezembro de 2016 na comparação anual e caiu 5,2% em janeiro de 2017 ante 2016.
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