Sete de quinze casos adversos identificados resultaram na desclassificação de atletas
O programa antidoping dos Jogos Pan-Americanos de 2019 determinou a perda da medalha de ouro da judoca Rafaela Silva , nesta quarta-feira.
Após a análise dos exames de sangue e urina de diversos atletas, dentro e fora da competição, foram identificados 15 resultados adversos. Sete casos resultaram na desclassificação de atletas dos Jogos. No Brasil, além de Rafaela, o ciclista Kacio Fonseca da Silva perdeu sua medalha, pego com a substância LGD-4033.
Com essa decisão, o Brasil fica com 53 medalhas no Pan, permanecendo na segunda colocação geral. O México, em terceiro lugar, possui 37.
Quando foi divulgado o resultado do exame, Rafaela afirmou ser inocente e disse suspeitar que a contaminação com a substância tenha acontecido em contato com a boca de uma criança que faz uso da substância , filha de uma companheira de treinos do Instituto Reação. Segundo Rafaela, é costume que ela deixe bebês chuparem seu nariz, em gesto de carinho.
A Panam Sports informou que as audiências para outros cinco casos foram agendadas para 3 e 4 de outubro, enquanto os resultados de três casos ainda não foram determinados após análises de amostras B, conforme solicitado pelos atletas afetados.
Em documento divulgado nesta quarta-feira, a Panam Sports afirmou que “continuará a promover esportes sem drogas auxiliará no fortalecimento dos programas educacionais para atletas, treinadores e outros oficiais para garantir que atletas limpos e performances limpas sejam totalmente protegidos”.
Uma das principais esportistas da modalidade do país, Rafaela, que luta pela categoria peso leve (menos de 57 quilos), é medalhista de ouro em Olimpíadas (2016), Mundiais (2013) e Jogos Pan-Americanos (2019). No último Mundial de Judô, ficou com os bronzes individual e por equipes.
Atualmente, a atleta estava em busca de vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
FONTE: O GLOBO
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