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Itamaraty confirma dois brasileiros desaparecidos e um ferido em ataques em Israel

Nomes não foram revelados; nas redes sociais, amigos de jovem que estava em festa buscam informações sobre o paradeiro dele

O Itamaraty confirmou que dois brasileiros estão desaparecidos após o bombardeio promovido pelo grupo  extremista Hamas contra Israel neste sábado (7). Segundo a pasta, outro brasileiro foi ferido e recebe atendimento médico. A identidade dos desaparecidos e do ferido não foi divulgada pelo Itamaraty. Nas redes sociais, amigos do brasileiro Ranani Glazer, de 24 anos, buscavam nesta tarde informações sobre o paradeiro do rapaz, que participava de um festival em Israel e chegou a postar vídeos do evento antes de desaparecer (veja abaixo). Não se sabe se ele é um dos desaparecidos informados pelo Itamaraty.

Em vídeos, Glazer mostrava um pouco mais da viagem que fazia pelo país. Ele dividia um apartamento com três brasileiros, um israelense e um colombiano. O R7 tenta contato com a família do jovem.

O DJ Juarez Swarup Petrillo, pai do também DJ Alok, se apresentaria no evento. Juarez postou um vídeo ao deixar o local logo após o início dos ataques. “Estou em choque até agora. E as bombas não param de explodir“, disse.

Petrillo afirmou que estava pronto para tocar quando foi instruído a deixar o local. “Acabou a festa porque está tendo [sic] as bombas”, disse o DJ enquanto era escoltado para fora da estrutura. Um homem que parece ser da organização fala, em inglês, com o brasileiro e aponta a região de Gaza. “Está vindo de Gaza”, explicou.

A festa reunia artistas de diversas nacionalidades e iria terminar apenas na noite deste sábado (7), dia dos ataques. O DJ Vegas, outro brasileiro que estava no evento, chegou a se apresentar. Em uma rede social, ele afirmou que saiu antes dos ataques e estava em Londres quando a publicação foi feita. “Um dos maiores livramentos em toda a minha vida”, ressaltou.

Ajuda

O governo federal afirmou que o Escritório de Representação em Ramalá e a Embaixada em Tel Aviv oferecem telefones de plantão para ajudar os residentes da área.

Veja os contatos:
• Embaixada em Tel Aviv: +972 (54) 803 5858
• Escritório de Representação em Ramalá: +972 (59) 205 5510

O conflito

Os ataques foram iniciados na manhã deste sábado e, até a última atualização desta reportagem, continuam acontecendo em 22 locais. Às 12h (horário de Brasília), ainda havia situações em que os integrantes do grupo extremista islâmico faziam reféns, segundo a imprensa local.

O Hamas, que governa a Faixa de Gaza e é classificado como organização terrorista pelos EUA, União Europeia e Israel, lançou uma ofensiva sem precedentes hoje cedo. Foram disparados, segundo o próprio grupo, mais de 7.000 mísseis em direção ao território israelense, numa operação que o Hamas chamou de Dilúvio de Al-Aqsa.

Paralelamente, milicianos do Hamas invadiram o país por terra, ar e mar. Foram vistos parapentes cruzando a fronteira de Gaza com Israel. Uma incursão desse tipo nunca havia acontecido.

“Estamos em guerra e vamos vencer”, afirmou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ao ressaltar que havia ordenado uma extensa mobilização de reservistas e que devolveria o fogo “com uma magnitude que o inimigo não conheceu”.
 

Café da manhã com mísseis

Em meio aos ataques do Hamas contra Israel, uma jornalista brasileira, moradora do Distrito Federal e que está em Tel Aviv, relatou ao R7 as dificuldades para sair do país. Segundo ela, mísseis foram disparados no início da manhã, mas os voos ainda não tinham sido cancelados. No fim da tarde, no entanto, um alerta foi emitido e as aeronaves foram retiradas da pista de pouso.

Lu Alves está em Israel há sete dias com um grupo de brasileiros e afirmou que o voo de volta já estava marcado para este sábado quando os alertas de ataque foram emitidos. “Logo de manhã, quando estávamos tomando café da manhã, do hotel já dava para ver os mísseis, mas eles disseram que estava tudo bem, e a gente chegou a sair na rua”, disse 

Ainda de acordo com a brasileira, outro alerta foi emitido quando ela estava fazendo o check-in no aeroporto. “As pessoas precisaram sair correndo para uma área mais protegida e foi uma situação um pouquinho de pânico, mas acabou que ficou tudo bem”, completou. Após o ocorrido, os voos foram cancelados.

Outra brasileira no país, a psicóloga Rita Cohen Wolf, que mora em Israel há 30 anos, disse ter sido despertada por volta das 6h30 da manhã com o som das sirenes e o barulho de foguetes, no início dos ataques.

Em conversa com a Record TV, no fim da tarde em Israel, manhã deste sábado no Brasil, ela disse que permanecia em casa, enquanto recebia atualizações sobre a situação no país. “Não sabemos todos os detalhes. Acabamos de ser informados de que mais de cem israelenses morreram, há centenas de feridos. E também dezenas de reféns civis que foram sequestrados. A situação está muito feia.”

FONTE: R7.COM

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