IBGE mostra que 19,4% da população está em grupo de risco por comorbidade e, com mais circulação de pessoas, ficam mais expostas ao novo coronavírus
Hipertensão, asma ou bronquite ou enfisema, diabetes, doenças do coração e câncer. Ter alguma dessas comorbidades aumenta o risco de desenvolver uma forma grave da Covid-19. E, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 22,4% dos brasileiros apresentava alguma dessas condições em julho.
Essas são pessoas que, com um maior vaivém da população com o relaxamento da quarentena, correm maior risco de contrair o novo coronavírus e ficar em condições mais graves.
Para elas, é menos provável que a Covid-19 seja apenas uma “gripezinha”, como definiu o presidente Jair Bolsonaro. Ele defende que haja o que chama de “isolamento vertical”, ou seja, que essas pessoas e aquelas com mais idade fiquem em casa e as demais saiam. Mas uma maior circulação de pessoas aumenta o risco de contrair Covid-19 para quem sai de casa e para quem mora com aqueles que precisam circular.
O levantamento do IBGE, por meio da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad-Covid), mostra que a comorbidade mais apresentada é a hipertensão, que atinge 12,8% da população. Depois, pela ordem aparecem asma ou bronquite ou enfisema (5,7%); diabetes (5,3%); doenças do coração (2,7%) e câncer (1,1%). A mesma pessoa podia ter mais de uma das condições.
Testes
Desde o início da pandemia até julho, cerca de 13,3 milhões de pessoas (ou 6,3% da população) já haviam feito algum teste para diagnosticar a Covid-19 no país, segundo o IBGE. Desses, 20,4% (ou 2,7 milhões de pessoas) tiveram resultado positivo e 79,6% não tiveram resultado positivo no teste (ou nos testes) que realizaram.
FONTE: REVISTA FORUM
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