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InfoGripe aponta crescimento de 16,3% nos casos de SRAG no país na última semana

Vírus da Covid-19 foi identificado em 73,3% das amostras coletadas em 2022

Divulgada nesta terça-feira (25), a nova edição do Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontou um forte crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas análises de longo prazo, que avaliam as últimas seis semanas e, nas de curto prazo, das últimas três semanas.

Em relação à divulgação da última semana, o aumento foi de 16,3%. O relatório destaca que essa tendência já se mantém desde o início de dezembro de 2021.

A Covid-19 é o vírus predominante no cenário. Desde o início de janeiro, cerca de 73% das amostras coletadas eram positivas para o coronavírus. Nas últimas quatro semanas, a taxa de positividade para a doença foi de 65,2%.

Até na população infantil, de 0 a 9 anos, que tinha o predomínio dos vírus sinciciais respiratórios (VSR) e Influenza A, os casos de Covid-19 tiveram aumento, superando os demais.

“Esta reversão na tendência de novos casos em crianças pode estar associada à redução na transmissão de casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e de Influenza (gripe), que eram as principais causas de SRAG nessa faixa etária, enquanto os casos associados à Covid-19 aparentam manter crescimento”, afirmou Marcelo Gomes, pesquisador do InfoGripe.

O número de novos casos de SRAG em 2022 passou de 15,8 mil, na primeira semana de janeiro, para 22,4 mil na última, que compreende o período de 16 a 22 de janeiro.

Do total, 8.749 (38,9%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, sendo 15,1% para Influenza A, 0,1% para Influenza B, 3,1% para vírus sincicial respiratório (VSR), e 73,3% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

O estudo informa que 25 das 27 das unidades da federação apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Apenas o Espírito Santo não apresenta sinal de crescimento.

Em Rondônia, foi notado um sinal de estabilidade na tendência de longo prazo, mas apresentou crescimento nas últimas três semanas. Roraima apresentou sinal moderado.

Entre os 1,7 mil óbitos por SRAG registrados nas últimas quatro semanas, a prevalência também foi por Covid, com 72,2% das amostras. A Influenza A foi responsável por 25,1% das mortes, enquanto Influenza B e vírus sincicial respiratório somam 1,1% dos falecimentos.

FONTE: CNN BRASIL

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