O pior é que isto é o que mais conseguem fazer. “Não há nada tão inútil quanto fazer com grande eficiência algo que não deveria ser feito” (Peter Drucker).
BRASIL, QUARTO MAIOR PRODUTOR DE TILÁPIA
A Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR) divulgando que o cultivo de pescados no país registrou um salto de 53,25% nos últimos 10 anos, passando de 578 toneladas para 887 toneladas no período. Isto devido a que a criação de peixes de água doce como a tilápia, por exemplo, consolidou-se como um dos segmentos mais promissores do agronegócio nacional. Hoje, o país é o quarto maior produtor de tilápia do mundo, atrás de China, Indonésia e Egito. Dos peixes cultivados em cativeiro, a espécie contribuiu com 579.080 toneladas (65,3% do total), enquanto os peixes nativos contribuíram com 263.479 toneladas (29,7% do total) e as outras espécies (carpa, truta e pangasius) com 44.470 toneladas (5% do total). É significativa a contribuição para a geração de emprego e renda de diversas regiões a produção de peixes cultivados, como a tilápia e o tambaqui. O que se reflete também nas exportações, pois, no ano passado, o país comercializou 6.815 toneladas de peixes de cultivo, a tilápia com expressiva liderança – e obteve uma receita de US$ 24,7 milhões. Este resultado é 4% superior ao obtido em 2022. A tilápia e seus produtos representaram 94% da exportação da piscicultura brasileira em 2023, com um total de US$ 23,3 milhões. O tambaqui foi a segunda espécie mais exportada, tendo como maior destino o Peru (71% do total), com Rondônia sendo o principal exportador. Com informações fornecidas por Tadeu Chainça, da Boost Assessoria de Imprensa.
17ª MOSTRA SESC RONDÔNIA DE MÚSICA
O Sesc divulgou que está realizando a 17ª edição do projeto Mostra Sesc Rondônia de Música, entre os dias 8 e 10 de novembro, no Complexo Madeira-Mamoré. Serão 15 apresentações de diversos estilos musicais, em dois palcos: Palco Pôr do Sol e Palco Lo-Fi. A Mostra também traz artistas gaúchos que fazem parte do programa ‘Circula Sesc’. O objetivo da Mostra é garantir a participação das pessoas na cultura na qual estão inseridos, além de promover os artistas locais e nacionais, promovendo a geração de renda e profissionalização e estimulando a economia criativa em Rondônia. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac/Instituto Fecomércio, Raniery Araújo Coelho, “Chegar a 17ª edição da Mostra Sesc Rondônia de Música demonstra a grandeza e importância as ações do Sistema Fecomércio em Rondônia. Através do Sesc, podemos promover mais bem-estar e incentivar a cultura local aos trabalhadores do comércio, dependentes e público geral”.
RONDÔNIA TEVE AUMENTO DOS CRIMES DE TRÂNSITO EM 2023
Segundo levantamento, realizado entre janeiro e agosto de 2024, com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil tem 480 novas ações por dia em razão de crimes de trânsito, Foram 116.597 ações durante o período, e , com o crescimento dos casos de crimes de trânsito, foram 489 novos processos judiciais por dia e 178.512 ações iniciadas ao longo de 2023. Em Rondônia forma 2.065 novos casos, entre janeiro e agosto de 2024, conforme a base do CNJ. O estado apresentou uma alta de 4,87% entre 2022 e 2023. Nos demais estados, o Rio Grande do Sul apresenta o maior número, com 21.345 novos casos registrados entre janeiro e agosto de 2024. Na sequência, aparecem os estados de Minas Gerais, com total de 17.204, e Paraná, com 7.352 novas ações. Acre, Amapá e Sergipe ostentam os menores índices, registrando 457, 558 e 561 novos processos durante o mesmo período, respectivamente. Para João Valença, criminalista do VLV Advogados, chama a atenção a variação do volume de casos nos estados e no Distrito Federal. “A negligência nas pequenas ações do dia a dia ao volante pode gerar consequências severas, tanto na esfera penal quanto na vida das vítimas e familiares envolvidos”, alerta.
INFLAÇÃO E PERDA DE PODER AQUISITIVO LEVAM A UMA AVALIAÇÃO NEGATIVA DA ECONOMIA
Os dados mais fortes da inflação brasileira fizeram o dólar subir de forma acentuada frente ao real nas primeiras negociações da sexta-feira (8), enquanto a Bolsa de Valores de São Paulo operou em queda. A inflação foi a 0,56%, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), no final de outubro. Uma aceleração do ritmo em relação a setembro, quando o índice foi 0,44%. Em 12 meses, a inflação acelerou de 4,42% para 4,76%. Uma situação preocupante com a inflação corrente já rodando acima do teto superior da meta do Banco Central, de 4,5% ao ano. Não tem, num cenário de inflação crescente, e considerando o aumento do déficit público, como o Copom (Comitê de Política Monetária) não continuar subindo os juros. Até porque o dólar subiu e os investidores repercutiram negativamente o aumento, principalmente pelo retardamento do anúncio de medidas fiscais pelo governo. Outro dado ruim veio do exterior: a frustação com o pacote de estímulos à economia divulgado pela China. A grande constatação é de que predomina na população brasileira a percepção de que a economia americana está indo mal, principalmente por causa da inflação e da perda de poder de compra. Nem o declarado aumento das vagas de emprego parecem se refletir na renda e os servidores públicos com reposições salariais estancadas ou bem abaixo das perdas fazem, como faziam no passado, a defesa do governo. O que ainda segura a atividade econômica é que as compras de bens essenciais e algum estímulo vindo do setor de turismo, se recuperando dos problemas da pandemia, mantém, em períodos sazonais, a economia em alta, mas a percepção da população da sobre a economia do país é, cada vez mais, de que a economia não vai bem. As recentes eleições são um indício forte do desgaste do governo.
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