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IBGE revela que qause metade da população de Rondônia recebeu auxílio emergencial – Por Sílvio Persivo

A modéstia sempre me pareceu uma qualidade dos grandes homens. “O que eu espero senhores, é que depois de um razoável período de discussão, todo mundo concorde comigo” (Winston Churchill

IBGE REVELA QUE QUASE METADE DA POPULAÇÃO DE RONDÔNIA RECEBEU AUXÍLIO DURANTE A PANDEMIA

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Covid19) do mês de junho, em 273 mil domicílios de Rondônia, revela que, pelo menos, um morador recebeu algum tipo auxílio relacionado à pandemia. Este número representa 48,2% dos domicílios do estado. Na Região Norte, o índice foi de 60% e em todo o Brasil, o auxílio emergencial foi recebido por 43% dos domicílios. Além disto, a Pesquisa mostra que houve um aumento das pessoas ocupadas em Rondônia. Em maio, eram 723 mil pessoas ocupadas, passando para 750 mil em junho. As categorias que predominam são os trabalhadores por conta-própria (251 mil pessoas), empregados do setor privado com carteira assinada (207 mil) e militares e servidores estatutários (98 mil).  Por grupamento de atividade, os setores que mais empregaram foram: agropecuária (que subiu de 145 mil trabalhadores para 165 mil entre maio e junho), administração pública (que teve aumento de 124 mil para 141 mil pessoas) e comércio (que apresentou queda de 137 mil para 126 mil trabalhadores). Em relação ao trabalho remoto, a PNAD Covid19 mostra que, em junho, 48 mil trabalhadores executaram atividades à distância, número maior que o apresentado em maio (42 mil empregados). Em contrapartida, também houve um aumento das pessoas ocupadas não afastadas de seus empregos: o número subiu de 647 mil para 671 mil. Das 79 mil pessoas ocupadas e afastadas do trabalho, 51 mil não alegaram perda em sua remuneração.

SÓ SEIS MUNICÍPIOS DE RONDÔNIA TINHAM ESGOTAMENTO SANITÁRIO, EM 2017

Os municípios de Porto Velho, Alvorada do Oeste, Ariquemes, Cacoal, Cerejeiras e  Guajará-Mirim são os únicos de Rondônia, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com serviço de esgotamento sanitário por rede coletora, com três entidades prestadoras das quais duas dos municípios e uma entidade privada. O cenário é o de  2017 da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), muito pouco diferente da mesma pesquisa em 2008, quando cinco municípios tinham rede. Foi identificado, em 2017, que os municípios de Buritis, Nova Brasilândia d’Oeste, Pimenta Bueno e Rolim de Moura estavam com o serviço em implantação. Em todo o Brasil, 39,7% dos municípios não contam com este tipo de serviço. A região Norte é a com menor proporção (16,2%), enquanto a região Sudeste é a melhor atendida (96,5%). Entre os estados, Rondônia ocupa a 21ª posição. As melhores Unidades da Federação, com todos os municípios com serviço de esgotamento sanitário, são: São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal. Em relação ao abastecimento de água por rede geral de distribuição, o único município sem o serviço foi Governador Jorge Teixeira. Em São Francisco do Guaporé, a atividade estava em implantação. A maioria dos municípios (37 cidades) é abastecida por entidade estadual; nove municípios eram responsáveis pelo abastecimento e em quatro outros, o abastecimento era feito por entidade privada. Em todo o estado, eram sete mil quilômetros de rede de distribuição de água, sendo mais de 234 mil unidades atendidas. Dos 41 municípios com captação superficial de água doce, em cinco ocorreram poluição e/ou contaminação, sendo quatro por destinação inadequada de lixo e um por resíduo de agrotóxico. Nos outros dez municípios com captação em poço profundo, não foi identificada contaminação.

A LUTA PELA IGUALDADE COMEÇA PELO ACESSO DIGITAL

Uma coisa se pode ter certeza: o mundo pós-pandemia deve aumentar  o uso da tecnologia para otimizar a rotina e melhorar a qualidade de vida. Isto, porém, deve depender, e afetar, o poder aquisitivo das pessoas. E também, como as cidades tenderão a ser mais digitais, deve influir na arquitetura, no planejamento urbano e no meio ambiente. Neste sentido a percepção que os governadores e prefeitos tiverem de que o uso público para organizar a administração pública e as cidades influem na organização e nos seu desenvolvimento é fundamental e uma forma de tornar a população mais inclusive e colaborativa. Isto fica claro naquele que, hoje, é um dos maiores problemas do Brasil: a segurança. O uso de câmeras, o monitoramento e o compartilhamento das pessoas tem sido, em muitos lugares, uma solução baixando muito os níveis de criminalidade. Mas, há outros menos óbvios, mas, não menos importantes como a telemedicina, que já é uma realidade em muitos países. Mas, com um serviço de internet com qualidade, é possível ter iniciativas para oferecer acesso à  bibliotecas, cinemas, cursos, ciclovias, coleta de lixo seletiva e muitas outras coisas de gratuitas, bem como  opções de lazer, entretenimento e esportes. Sem contar com o transporte e a mobilidade urbana, que dispensa comentários. Não será possível pensar em qualidade de vida sem oferecer uma infraestrutura de alto padrão com digitalização a preços acessíveis. Até para promover a igualdade de oportunidades e diminuir a desigualdade social não há outro caminho se não  oferecer as mesmas condições digitais para todos. Como se viu, na crise do coronavírus, os que tem menos acesso ao digital sofreram muito mais e tiveram muito mais riscos. 

AVALIAÇÃO DOS GOVERNADORES NÃO É BOA 

O analista político Gaudêncio Torquato, da GT Marketing e Comunicação, autor da reconhecida coluna Porandubas Políticas, fez uma enquete para saber da cotação dos governadores junto ao seu público pedindo que lhes desse notas. A avaliação não foi das melhores. Os três com maiores notas foram Eduardo Leite (RS), com 6,96; Renato Casagrande (ES), 6,47; e Ronaldo Caiado (GO), com 6,27. Os piores foram Wilson Witzel, com 1,09; Wilson Lima, 2,40; e Helder Barbalho (2,83).  Muitos, como o de Rondônia, não tiveram avaliações, mas, entre os 18 que tiveram a médio foi de 4,23, ou seja, abaixo de 5. Em suma, os governadores estão sendo muito mal avaliados. Nomes tidos como expressivos, como os de Romeu Zema (6,17); Dória (4,48) e Flávio Dino (4,43) se aproximam ou ficam abaixo de novatos como Ratinho Junior do Paraná (5,68), ou seja, tendem a ter dificuldades de ter maiores aspirações na vida pública. 

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

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