Política e Economia

Hidroxicloroquina é alvo de estudo nacional que começa nesta semana

Uso do medicamento em pacientes com coronavírus é defendido por Bolsonaro, mas especialistas divergem sobre a sua eficácia

O uso do medicamento em pacientes com coronavírus é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, mas especialistas divergem sobre a sua eficácia. A pesquisa será feita com pessoas com quadros leves da Covid-19 e que façam parte de grupos de risco.

Começa nesta semana um estudo nacional para identificar os efeitos da hidroxicloroquina em pacientes com quadros leves de coronavírus, que não estejam internados, mas que façam parte do grupos de risco.

O uso do medicamento é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, mas especialistas divergem sobre a eficácia do tratamento.

A pesquisa está sendo realizada por uma coalizão de centros médicos públicos e privados, coordenada pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo. Participam do levantamento 100 hospitais de 50 cidades em 15 estados. Os centros médicos vão recrutar 1.300 pacientes.

Os voluntários precisam ser idosos, hipertensos, diabéticos ou fumantes. Metade dos pacientes será medicada com hidroxicloroquina por sete dias. A outra parte receberá placebo pelo mesmo período.

O diretor do Centro Internacional de Pesquisas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Álvaro Avezum, que coordena o estudo, afirmou que a hidroxicloroquina tem sido analisada para a prevenção de hospitalização, ou seja, para o tratamento em casa. Ele explicou que os testes são necessários para comprovar a eficácia e a segurança do medicamento:

“Nós temos alguns estudos mecanísticos, de bancada, de pesquisa básica, que sugerem que há benefícios. Temos relatos de casos. Alguns profissionais tratam uma centena ou cinquenta pacientes e relatam os resultados. Mas, nesse cenário, obrigatoriamente, nós precisamos de estudos clínicos que nós chamamos de randomizados, que comparam a nova intervenção, ou a nova indicação, versus não usar essa nova intervenção”, contou o médico.

Álvaro Avezum disse também que é importante comprovar a eficácia antes de recomendar o uso rotineiro da hidroxicloroquina.

Os especialistas vão acompanhar os voluntários por pelo menos um mês. A expectativa é que os primeiros resultados saiam em até três meses.

Esse estudo faz parte da Coalizão Covid Brasil, que reúne instituições de pesquisa e hospitais, com apoio do Ministério da Saúde.O grupo também analisa outros cenários de diagnóstico para casos moderados e graves. Ao todo, há oito projetos científicos sendo desenvolvidos pelo grupo.

FONTE: CBN

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