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Helicóptero de Boechat teve pane mecânica, diz Polícia Civil

SP - HELIC”PTERO/QUEDA/SP/BOECHAT/MORTE - GERAL - Local do acidente com o helicÛptero que transportava o jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, que morreu na queda da aeronave no quilÙmetro 7 do Rodoanel, prÛximo ao acesso ‡ Rodovia Anhanguera, prÛximo a chegada a S„o Paulo, no inÌcio da tarde desta segunda-feira, 11. A aeronave caiu em cima de um caminh„o. Boechat era apresentador do Jornal da Band e da R·dio BandNews FM, alÈm de ser colunista da revista Isto…. Ele ganhou trÍs prÍmios Esso. O piloto e o copiloto da aeronave tambÈm morreram. 11/02/2019 - Foto: MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS/ESTAD√O CONTE⁄DO

Os investigadores aguardam laudos para confirmar as circunstâncias do acidente

helicóptero que transportava o jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, sofreu uma pane mecânica antes de cair na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, apontam informações preliminares da Polícia Civil. O inquérito policial não deve responsabilizar criminalmente nenhum dos envolvidos. O piloto Ronaldo Quattrucci, de 56 anos, também morreu no acidente.

A queda aconteceu na última segunda-feira (11). “Houve uma pane mecânica. Quer dizer, não há de se falar que o cara ia por um remold lá no motor ou sei lá onde, montar na aeronave e subir”, afirmou ao Estado o delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pelo inquérito na Polícia Civil. Os investigadores aguardam laudos para confirmar as circunstâncias do acidente.

Quattrucci era sócio majoritário da empresa RQ Serviços Aéreos Especializados, com sede em São Paulo. “Ele era dono da aeronave e único piloto da empresa. Ficou comprovado por profissionais da área que ele fez todo procedimento de pouso de emergência”, disse Hellmeister.

Para o delegado, as investigações, até o momento, apontam para possível responsabilidade administrativa – e não criminal – de pessoas vinculadas à empresa. Dois dias após a tragédia, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu a RQ Serviços Aéreos por haver “indícios” que ela prestava serviços de táxi-aéreo sem autorização.

Aeronave sem seguro
A versão foi confirmada à Polícia Civil nesta sexta-feira (15/2), pelo filho e sócio do piloto, o nutricionista Rodrigo Quattrucci, de 23 anos, detentor de menos de 2% das ações da RQ Serviços Aéreos. Segundo as investigações, ele só teria ido quatro vezes na empresa desde a fundação, em março de 2004.

Na delegacia, ele informou que a aeronave não tinha seguro. Havia apenas seguro para os tripulantes, que teria sido posto à disposição de familiares das vítimas e do motorista do caminhão em que o helicóptero colidiu.

FONTE:  ESTADÃO CONTEÚDO

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