Esporte

Governo não paga fornecedores desde novembro de 2014 – por Alan Alex

Só do ano passado a dívida chega a R$ 18 milhões e o estado não dá previsão de pagamentos

Em Vilhena

A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual deflagraram nesta quinta-feira a Operação Libertas, que prendeu o auditor fiscal Valdemiro Onofre Junior, lotado na secretaria de Finanças do Estado, sob acusação de recebimento de propina em empresas da região de Colorado do Oeste e Vilhena. Em novembro do ano passado, um empresário procurou a polícia e informou que vinha sendo ameaçado pelo fiscal, mas que “um agrado” resolveria. As propinas, segundo a polícia, atingiam somas de até R$ 40 mil.

O caso

Pode render mais problemas lá pelas bandas da Sefin, já que computadores e documentos foram apreendidos em Vilhena. O fiscal Valdemiro Onofre Júnior, chegou a chefiar o posto da Sefin em Vilhena, é acusado de exigir pagamento para reduzir débitos tributários e deixar de aplicá-los. Existem indícios de que o mesmo crime estaria sendo praticado contra firmas vilhenenses.

Foragido

E a polícia está procurando o contador Douglas Gonçalves Barbosa, sócio do escritório de contabilidade C & E Consultoria Empreendimentos.

Enquanto isso

Em Porto Velho o hospital infantil Cosme e Damião, responsabilidade do governo do Estado, contou durante a toda a noite de quarta, até a manhã desta quinta-feira, com apenas um pediatra trabalhando no local, para atender pelo menos uma centena de crianças que, junto com os pais, passaram a noite em claro, na recepção aguardando atendimento. Um descaso típico do governo, que só existe na propaganda oficial, porque a realidade é bem diferente.

Olha essa

Desde novembro de 2014 que dezenas de fornecedores do Estado aguardam pagamento. E o governo não paga e nem dá uma previsão. Em dívidas do ano passado ainda precisam ser quitados cerca de R$ 18 milhões. E agora em 2015, apenas a Polícia Militar está devendo, em combustíveis, mais de R$ 1 milhão.

O pior

Vai ser ver a quebradeira das empresas que fornecem para o Estado. Elas estão, a grosso modo, na seguinte condição, não podem demitir porque não tem como pagar as rescisões. Estão zerando os caixas porque as distribuidoras vendem com prazos apertados. Os bancos não aceitam contratos do governo como garantia e a situação se complicou para todos. O governo também não costuma pagar de uma vez, vai liberando aos poucos, ou seja, muitos vão quebrar, isso é certo.

Porém

Fica a pergunta, se o governo não está pagando as empresas que fornecem uma coisa tão primordial como combustível, que raios anda fazendo com o dinheiro?

Complicado

O policial militar identificado como Natal foi o autor do disparo contra o menor acusado de matar o agente da polícia civil de Rondônia, Wladimir Ferreira Natal. O problema é que ambos são irmãos. O boletim de ocorrência registra que o menor reagiu á prisão e estava armado. O PM estava à paisana em uma operação que tinha como alvo o assassino de seu irmão. O caso segue para a corregedoria.

Paridade

O Ministério Público Estadual está buscando paridade salarial com a magistratura. O tema está em debate na assembleia legislativa e o MP trás como argumentação que o entendimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) é de que as carreiras da magistratura e do Ministério Público são simétricas. A lei, segundo os membros do MP, vem ratificar o que já está pacificado em instâncias superiores e já assegurado na legislação. O deputado Maurão de Carvalho, presidente da assembleia, já sinalizou que por lá não vai ter resistência.

O problema

Na verdade, está sendo o caixa do Estado, que não consegue dar conta de tanta demanda. Mas não é que falta dinheiro, o que falta é organização. A coisa está tão bagunçada que o governo comemora de um lado que “está no azul”, mas não paga ninguém. Não consegue chamar aprovados em concursos alegando “não querer ferir a lei de responsabilidade fiscal”, mas incha a folha com comissionados e banca todo tipo de viagem. Paradoxos de um governo que não tem rumo.

Mais uma

O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, mentor do PSD, conseguiu nesta quinta-feira parecer favorável do Ministério Público para resgatar o Partido Liberal (PL). O partido não conseguiu as 500 mil assinaturas necessárias, mas no pedido de registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral, o PL alega que elas podem ser reunidas durante o trâmite do processo. O Ministério Público acatou essa tese porque a manobra foi aceita na criação de outras legendas, entre elas o Rede, de Marina Silva. O PL apresentou até agora, apenas um terço da quantidade de assinaturas exigida. O PMDB e o DEM contestam.

Eles alegam

Que Kassab quer criar uma superlegenda governista com objetivo de esvaziar o PMDB e outros partidos e dessa forma consiga mais espaço no governo petista. Claro que Kassab nega essa possibilidade, mas concorda que a legenda é tocada por aliados.

E a terceirização?

Em queda de braço com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem discutido com interlocutores próximos a possibilidade de “engavetar” o projeto que trata da regulamentação da terceirização no país. Renan tem dito que não concorda com o texto que foi aprovado nesta quarta-feira (22) pelos deputados em plenário e, diante da ameaça de Cunha de restabelecer o que passou na Câmara, deve segurar a votação da proposta pela Casa ao menos durante a sua gestão, que se encerra em janeiro de 2017. Resta saber se ele vai cumprir a promessa. A situação está tensa e o lobby das empresas é pesado.

Para contatos

Fale conosco pelos telefones (69) 3225-9979 ou 9363-1909. Também estamos no www.painelpolitico.com e www.facebook.com/painel.politico e no Twitter (@painelpolitico). Caso prefira, envie correspondencia para Rua da Platina, 4326, Conjunto Marechal Rondon. Whatsapp 9248-8911

Obesidade se combate com alimentação e não com exercícios

Clínica Mais Saúde (agende seu check-up 3214-847/9242-1079)A atividade física tem um papel relativamente pequeno no controle do peso e a atenção de políticas públicas contra a obesidade deveria estar na qualidade da alimentação – é o que defende um artigo assinado por médicos em uma publicação científica britânica. “A atividade física regular reduz o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, demência e algumas formas de câncer em até 30%”, escrevem pesquisadores no British Journal of Sports Medicine. Eles dizem querer desfazer o que chamam de “mitos” sobre exercício e obesidade. “A atividade física não promove a perda de peso”, argumentam. O texto, assinado por três especialistas da Grã-Bretanha, Estados Unidos e África do Sul, põe a culpa do problema da obesidade no alto consumo de açúcar e carboidratos nas dietas modernas. E ataca a indústria alimentícia por incentivar a percepção equivocada de que o exercício possa compensar os efeitos negativos da má alimentação. Os cientistas dizem que até 40% dos indivíduos com peso considerado normal enfrentarão anormalidades metabólicas associadas com a obesidade por causa de hábitos alimentares inadequados.

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Gomes Oliveira

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