Encontro foi feito nesta terça-feira (10); governador defendeu criação de Fundo Nacional de Segurança Pública. Nova reunião será feita no dia 27 de outubro.
Na reunião, o governador de Rondônia defendeu a criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública e do Conselho Nacional de Segurança Pública. O governador do Acre, Tião Viana (PT), também participou do encontro.
A ideia é que este órgão fique focado em idealizar ações emergenciais de combate ao narcotráfico, principalmente nos estados que compõem a região amazônica.
No encontro, entre os dois governadores e Michel Temer, ficou decidido que no dia 27 de outubro será feita uma reunião em Rio Branco (AC) para falar sobre esse reforço da segurança na fronteira.
A previsão é que a reunião tenha a participação de governadores do Brasil, Peru, Equador e Colômbia, além da presença de Michel Temer, do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), Rodrigo Maia (DEM-RJ), da Câmara; ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal (STF) e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Fronteira frágil?
A entrada de armas e drogas pela região de fronteira tem se tornado frequente em Rondônia. Em maio deste ano, 11 pessoas foram presas pela Polícia Federal (PF), através da Operação ‘Las Chicas’, por tráfico internacional.
Segundo investigações, duas mulheres comandavam as organizações e elas levavam cocaína da Bolívia para Rondônia e depois distribuíam o entorpecente para o Nordeste, Sudeste e Norte do país.
Outra grande ação contra o tráfico na fronteira foi em junho do ano passado, desta vez realizada pelo governo do estado, que na época contou com mais de 250 autoridades.
Na ocasião, armas de fogo, munições, caminhões e 20 quilos de mercúrio foram apreendidos.
A operação ocorreu em Guajará-Mirim (RO), Nova Mamoré (RO), Vista Alegre do Abunã (RO), Buritis (RO), São Miguel do Guaporé (RO), Costa Marques, Rolim de Moura (RO), Alta Floresta D’Oeste (RO), Rolim de Moura, Vilhena (RO) e Pimenteiras (RO).
Na época, a Secretaria do Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) afirmou que a grande extensão da fronteira do estado, com locais não habitados, são fatores que facilitam a ação criminosa.
Fonte: G1
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