A APO (Autoridade Pública Olímpica) atualizou nesta quarta-feira (28) a Matriz de Responsabilidades da Olimpíada de 2016, documento que lista todos os projetos essenciais para os Jogos do Rio. A nova versão da matriz revelou um aumento de R$ 100 milhões no custo dos projetos olímpicos.
Em julho de 2014, quando a APO atualizou pela última vez a Matriz de Responsabilidades, o custo das arenas olímpicas e seus entornos era de R$ 6,5 bilhões. Hoje, a APO estima que pelo menos R$ 6,6 bilhões sejam gastos com esses projetos –aumento de 1,4%.
Considerando os investimentos em infraestrutura e legado que também serão feitos para a Olimpíada, o custo total dos Jogos está hoje estimado em R$ 37,7 bilhões. A Olimpíada de Londres, em 2012, custou ao todo cerca de R$ 43,6 bilhões (considerando o câmbio atual) –quase R$ 6 bilhões a mais.
Ressalta-se que essa é uma estimativa de custo da Olimpíada de 2016 é incompleta. Isso porque, faltando 555 dias para o início do evento, 25% das obras que constam da matriz de responsabilidades dos Jogos, ou seja, as essenciais, não têm sequer um custo estimado. Há seis meses, a APO não tinha sequer uma estimativa de custo de 30% das obras.
Dos gastos previstos até agora, R$ 4,24 bilhões (64%) serão custeados pelo setor privado. O restante, R$ 2,37 bilhões (36%), será pago com recursos públicos.
CONFIRA O ORÇAMENTO DA OLIMPÍADA DE 2016
Arenas – R$ 6,6 bilhões (estimativa atualizada, mas incompleta)
Legado – R$ 24,1 bilhões (estimativa incompleta)
Investimento do Comitê Rio-2016 – R$ 7 bilhões
CUSTO TOTAL – R$ 37,7 bilhões
Custo na candidatura – R$ 28,8 bilhões
Custa da Copa de 2014 – R$ 27,1 bilhões
Custo de Londres-2012 – R$ 43,6 bilhões (câmbio atual)
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