Prefeito de Porto Velho participou de live com a mãe da criança, Mabel Colares, a primeira – dama Ieda Chaves e o apresentador Marcos Mion
O trabalho social desenvolvido pela gestão do prefeito Hildon Chaves (PSDB), que doa mensalmente todo o seu salário para ações filantrópicas e entidades sociais, por meio da primeira – dama da Capital, Ieda Chaves, foi um dos fatores que motivaram o apresentador Marcos Mion a recorrer ao chefe do Executivo da capital de Rondônia na busca de uma solução para o caso do estudante autista Gustavo Berillo , 9 anos.
A criança foi retirada de sala de aula na segunda- feira, 16, da escola em Porto Velho, onde estava matriculada, por falta de um cuidador. O apresentador tomou conhecimento do caso depois de um vídeo postado pela mãe do aluno, Mabel Colares, viralizar nas redes sociais.
Marco Mion tem relevantes serviços prestados em defesa das pessoas com autismo, inclusive foi aprovado no Congresso Nacional, a Lei Romeo Mion, que cria a Carteira Nacional de Identificação do Autista. A legislação foi batizada com o nome do filho mais velho do apresentador, Romeo, que possui o Transtorno do Espectro Autista.
Na live que realizou na tarde desta terça – feira, 17, com o prefeito de Porto Velho, a primeira – dama do município, Ieda Chaves e Mabel Colares, Marcos Mion justificou porque buscou a administração municipal na tentativa de resolver a questão.
“O prefeito Hildon Chaves pelas redes sociais parece ser uma figura extremamente a favor da inclusão, a favor da igualdade de todas as pessoas”, disse Mion, ressaltando que já estava ciente do trabalho esforçado e consciente do prefeito nessa causa.
Escolas do Município são referências em educação especial
Hildon Chaves, por sua vez, além de manifestar solidariedade diante da situação, informou que as escolas municipais estão preparadas para receber alunos com necessidades especiais.
Ele convidou a mãe de Gustavo Berillo para matricular o filho na Escola Municipal Antônio Ferreira, que é uma referência no ensino para portadores desse transtorno de desenvolvimento grave que prejudica a capacidade de se comunicar e interagir.
A escola municipal fica próxima ao estabelecimento de ensino que não teve condições de atender Gustavo, embora ele já estudasse no mesmo desde o pré 1.
“Quando assumi o meu primeiro mandato em 2017 por sugestão da primeira – dama Ieda Chaves a Prefeitura contratou uma instituição de Curitiba e capacitamos 1.150 profissionais da nossa rede que é composta por 141 escolas, sendo 84 urbanas e 57 rurais”, informou Hildon Chaves, acrescentando que dos 45 mil estudantes matriculados na rede municipal, cerca de 1.200 são portadores de algum tipo de deficiência.
Além da capacitação de profissionais que atuam na educação inclusiva como professores, merendeiras e inspetor de pátio, os técnicos que realizam trabalho de apoio aos professores nesta área recebem uma gratificação.
Ieda Chaves que é parceira da Associação de Pais e Amigos do Autista de Rondônia – AMA- observou que pelo fato do Município oferecer aulas até o quinto ano, é comum pais optarem que seus filhos sejam reprovados para continuarem estudando nas escolas municipais de Porto Velho que se tornaram referência na região Norte em educação especial.
AUTOR: João Albuquerque – ASSESSORIA
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