Catalogada como suicídio, morte de militar é investigada pela Divisão de Homicídios
O major-general Jesús Alberto García Hernández, da Força Armada Nacional da Venezuela, foi encontrado morto na quarta-feira 15 em um quarto de hotel situado na rodovia que liga Caracas a Los Teques, capital do estado de Miranda, Los Teques, confirmou nesta sexta-feira, 17, uma fonte do Ministério Público venezuelano.
Segundo a imprensa local, García, de 39 anos, era próximo do ex-diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) Manuel Ricardo Cristopher Figuera, que liderou junto com o presidente do Parlamento, o oposicionista Juan Guaidó, a rebelião militar fracassada de 30 de abril contra o regime de Nicolás Maduro.
A morte do major-general García se dá no momento em que representantes do regime de Maduro oposição venezuelana mantêm em Oslo um diálogo mediadopelo governo da Noruega.
Com base em informações do Corpo de Pesquisas Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC), a imprensa local assegurou que García Hernández foi encontrado morto vestido com seu uniforme, com uma arma na mão direita e um ferimento na cabeça. Aparentemente, teria cometido suicídio.
“O Corpo de Pesquisas Científicas Penais e Criminalísticas abriu uma investigação pela morte catalogada como suicídio, em sua fase preliminar”, relatou o portal de notícias “Efecto Cocuyo”.
O site detalhou que o militar foi encontrado no quarto de número 9 do Hotel Colonial, situado na rodovia Pan-Americana, e que a arma que ele tinha em punho era uma pistola Glock, modelo 19, série 1CHG938. Também informou que uma investigação sobre a morte foi aberta pela Divisão de Homicídios, “apesar de ser qualificada como suicídio”.
Até o momento, nenhuma autoridade nem a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) se pronunciou publicamente sobre a morte do major-general.
FONTE: VEJA.COM
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