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Gasolina subiu em Porto Velho em fevereiro – Por Sílvio Persivo

Só o desejo nos eleva e conduz. “As ideias são como peixes. Podemos encontrá-los à superfície das águas, mas lá em baixo, nas profundezas, é que eles são maiores. E sabem qual é o principal isco para os apanhar? O desejo. Temos que desejar as ideias. É o desejo que traz cá para cima esses peixes graúdos” (David Lynch).

 

UM EXEMPLO DE DEDICAÇÃO AO SERVIÇO PÚBLICO

Penso que o tema surgiu como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, mas, ressaltar a figura da doutora Stella Zimmerli, que é somente a sete anos diretora do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) é uma justiça que fazem a uma pessoa que sempre se dedicou a, em 34 anos de serviços públicos, efetivamente, servir ao público. Stella, uma médica infectologista, especialista em doenças tropicais, chegou de São Paulo e  já foi trabalhar no hospital. São anos dedicados à unidade, trabalhando como médica, passando pela direção algumas vezes, e voltando a gerir a unidade nos últimos sete anos. Ela afirma que “Fiz parte das comissões de discussão sobre a construção do hospital, sobre a planta da obra. É uma vida dedicada à esta unidade. Na época que foi inaugurado, o Dr. Confúcio (governador), era o secretário de saúde, e eu vim trabalhar aqui como médica. Já nesses últimos sete anos nós conseguimos aumentar nosso efetivo de pessoal, instalamos o Núcleo de Segurança do Paciente, que é altamente eficiente na melhoria da qualidade de assistência e atendimento”. Muitas ações marcaram a gestão, que segundo a diretora é de maioria feminina. “Modernizamos o nossos raios-x, implementamos o laboratório, que era terceirizado e agora é próprio,  instalamos o Núcleo de Nutrição Enteral, não precisando mais de empresa terceirizada para fazer as dietas por sonda, agora tudo é feito no hospital. Renovamos também as nossas ambulâncias, e existe um projeto em andamento, faltando só o licenciamento ambiental, para fazermos uma grande reforma no hospital, e que para ser licitada precisa desse documento. Estamos aguardando apenas isso, porque já temos até o financiamento de R$ 3 milhões para cobrir a construção de uma nova UTI com 10 leitos e a reforma do prédio”. Para Stella que afirma que apenas na gerência de manutenção, direção clínica e laboratório, o hospital conta com liderança masculina: “A mulher é mais sensível, tem mais jeito para dar a assistência que os pacientes precisam. Como mulher eu me sinto muito orgulhosa de estar à frente da unidade, e poder contribuir com o crescimento da assistência com qualidade, de participar da história desse hospital, que faz parte da minha essência, afinal é uma vida o tempo que estou aqui”. É um exemplo e, como acontece muito por aqui, inclusive com homens, como é o caso do também notável diretor do João Paulo II, Carlos Eduardo Araújo, um vida vocacionada para servir aos outros. Merece os aplausos de todos nós.

 

GASOLINA SUBIU EM PORTO VELHO EM FEVEREIRO

Segundo pesquisa realizada pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), o litro da gasolina comum, com preço médio de R$4,24 teve um aumento de 0,45% no mês de fevereiro em comparação com o mês de janeiro. Já no comparativo com o mês de fevereiro de 2017, o preço da gasolina comum aumentou em 10,10%. No acumulado dos últimos doze meses o preço do litro já aumentou 9,97%. A diferença no preço da gasolina entre os postos de combustíveis chegou a 6,3%, em termos monetários, a diferença entre os preços chegou a R$0,26 por litro, variando entre R$4,13 e R$4,39. O preço mais baixo do litro de gasolina teve uma variação de 4,03%, variando de R$3,97 em janeiro para R$4,13 em fevereiro. O preço mais alto do litro de gasolina teve uma variação de 2,09%, variando de R$4,30 em janeiro para R$4,39 em fevereiro.

 

SOCIEDADE ORGANIZADA E PLANEJAMENTO DA CIDADE

Anunciado que o Sr. José Carlos Valêncio, Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá – ACIM, uma associação referência no país, virá a Rondônia a convite da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Rondônia – FACER, para palestrar com o tema “A Sociedade Civil Organizada e o Planejamento de uma Cidade”.  Estão programadas palestras em Porto Velho, Cacoal e Vilhena m que terão como foco a importância do papel da sociedade civil organizada no planejamento de uma cidade visando o processo de desenvolvimento. O Presidente da ACIM, José Carlos Valêncio e os integrantes do Sistema FACER estarão reunidos no dia 17 de março de 2018, sábado, no Auditório do SICOOB Credisul Vilhena para troca de experiências. Na ocasião José Carlos apresentará como sugestão os produtos e serviços que oferece a classe empresarial de Maringá/PR. Em Porto Velho a palestra ocorre na quarta-feira, 14 de março, no Auditório da Faculdade Porto FGV, na Rua Paulo Freire, 4767, no Flodoaldo Pontes Pinto, às 19h.

 

PROTECIONISMO ARRISCADO

Embora cause preocupação, o anuncio do presidente Donald Trump, na semana passada, de  que vai impor uma nova tarifa global de 25% para a importação de aço e de 10% para o alumínio comprado de vários, segundo ele, para a revitalização da indústria nacional não chega a ser nenhuma surpresa nem se constitui numa prática nova daquele país. E, por sinal com oposição até mesmo interna, pois, a Associação de Fabricantes de Equipamentos dos Estados Unidos (AEM), por meio do seu presidente  Dennis Slater afirmou que “O presidente Trump não deve prejudicar seu próprio objetivo de ajudar os fabricantes dos EUA a ganhar mercado, novamente, impondo tarifas contraprodutivas às importações de aço”. Para ele, “as tarifas sobre as importações de aço e alumínio aumentarão os custos de equipamentos nos Estados Unidos e prejudicam a competitividade global da indústria”. Segundo Slater, cerca de 30% dos equipamentos fabricados nos Estados Unidos são eventualmente destinados à exportação. E completou que “Tarifas ou cotas sobre as importações de aço e alumínio irão sobrecarregar os fabricantes dos EUA com custos mais altos, enquanto nossos concorrentes na China, Índia e México receberão um passe livre para usar os materiais de insumos mais baratos que possam encontrar”. De acordo com a AEM, os trabalhos na indústria de equipamentos estão entre os 6,5 milhões de empregos apoiados pelas indústrias que utilizam o aço como entrada. O Canadá é o principal fornecedor estrangeiro de aço nos Estados Unidos, seguido pelo Brasil. O México é outro fornecedor importante. O Brasil, até agora, somente alertou a diplomacia americana que é o maior importador de carvão siderúrgico norte-americano (cerca de US$ 1 bilhão em 2017), que constitui insumo relevante para a produção brasileira de aço, parcialmente exportada aos Estados Unidos, e que a eventual aplicação de medida que impacte a nossa produção de aço pode refletir diretamente na necessidade de consumo de carvão mineral norte-americano.

Autor: Sílvio Persivo

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