Protesto em Porto Velho durou cerca de dez horas e reuniu 200 pessoas.
Grupo alega que está sendo prejudicado com proibição de garimpo no rio.
Os cerca de 200 garimpeiros que haviam fechado as avenidas Imigrantes e Farquar, nesta quinta-feira (29), liberaram o tráfego nas vias após cerca de dez horas de protesto em Porto Velho. O manifesto foi feito depois que os trabalhadores alegaram estarem sendo impedidos de trabalhar há pelo menos duas semanas, por causa da proibição das dragas no Rio Madeira. Os manifestantes decidiram liberar as avenidas após a chegada da tropa de choque da Polícia Militar (PM) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
João Azevedo, que foi um dos líderes da manifestação, contou que os garimpeiros decidiram liberar as avenidas após um acordo com as autoridades. Uma reunião foi marcada para sexta-feira (30) com o governo do estado para debater a situação dos trabalhadores. “Se não liberarem a gente trabalhar, vamos voltar para cá”, diz.
A via, que foi fechada logo no início da manhã, é o único acesso para a ponte que liga Rondônia ao Amazonas e para chegar ao setor portuário da cidade, o que causou congestionamento de carros e caminhões. A PRF esteve presente no protesto durante toda a manhã e tarde, tentando negociar com os cerca de 200 manifestantes.
No inicio do mês de setembro a Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO) revogou o projeto de lei de iniciativa da própria casa que permitia o garimpo na região. O Batalhão da Polícia Ambiental (BPA) disse ao G1 que desde a revogação do projeto de lei da ALE não estão sendo liberadas novas licenças para dragas que quiserem garimpar no Rio.
Segundo o garimpeiro Juscelino da Conceição, ele e vários colegas não trabalham há vários dias por causa da proibição. “Querem que a gente espere tantos dias e aqui ninguém quer esperar, tenho filho. Queremos trabalhar”, disse.
Por causa da demora dos manifestantes em liberar a via, a tropa de choque da Polícia Militar foi chamada até o local. Após uma discussão entre os próprios garimpeiros, os trabalhadores decidiram liberar o tráfego de veículos.
Fonte: G1
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