ELES RECEBERAM PROPINA DE EMPRESAS CONTRATADAS PELA ESTATAL
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (16) a 20ª fase da Operação Lava Jato, denominada de Operação Corrosão, cumprindo 18 mandados expedidos pelo juiz federal Sergio Moro, da Vara Federal de Curitiba.
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária, cinco de condução coercitiva nas cidades do Rio de Janeiro, Rio Bonito, Petrópolis, Niterói, todas no Estado do Rio, e Salvador (BA). Os investigados responderão pela prática dos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro dentre outros crimes em apuração.
Foram presos temporariamente Roberto Gonçalves, ex-funcionário da Área Internacional da Petrobras, e Nelson Martins Ribeiro, apontado como operador, acusados de fraude, corrupção e desvio de dinheiro.
De acordo com as investigações, os suspeitos teriam recebido valores indevidos de empresas fornecedoras das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Pasadena, nos Estados Unidos.
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que o Ministério Público Federal já dispõe dos nomes de “inúmeros funcionários de que receberam propina”, no caso Passadena, que gerou um prejuízo de US$ 792,3 milhões à Petrobras.
O delegado federal Igor Romário de Paula afirmou que as investigações chegaram ao operador Nelson Martins Ribeiro devido às movimentações financeiras nas contas de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.
Os presos serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba ainda hoje. A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.
Fonte: DiariodoPoder
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