Estamos em pleno o tempo deles. “Só os espíritos fracos pensam com a multidão, por ser ela multidão” (Giordano Bruno).
O GRANDE DESAFIO DA AMAZÔNIA
O grande destaque do Jornal do Commércio, o jornal mais antigo do Amazonas e um dos mais antigos do Brasil, neste último dia de abril é a entrevista feita com o general César Augusto Nardi de Souza, hoje no posto maior do Comando Militar da Amazônia (CMA) que nasceu em Guajará Mirim, no então Território Federal de Rondônia e que possui diversas condecorações nacionais e internacionais. O general, que já serviu em várias regiões do País, e na década de sessenta morou em Manaus, saiu e depois voltou para integrar a primeira turma do Colégio Militar de Manaus (CMM), no início dos anos setenta. Antes de chegar ao posto maior de nossa Amazônia, recentemente, foi subchefe de Operações da Chefia do Estado Maior no Ministério da Defesa. Teve como seu primeiro comandante no CMM, o Coronel Jorge Teixeira. Na sua posse, no dia 16 de março, em sintetizou: ” Na Amazônia tudo é mais difícil pelas características da região, as dificuldades de acesso, comunicação e só a manutenção logísticas das nossas unidades já é um desafio. Então nós vamos manter os trabalhos já realizados pelo General Miotto. Além disso, há a preocupação com nossa família militar e também as famílias de todos os habitantes das regiões remotas”. E disse que a “Amazônia é um grande desafio. Nós estamos ainda no caminho de descobrir a melhor maneira de aproveitarmos as imensas riquezas que aqui existem, preservando o meio ambiente e tudo que ela tem de natureza. É um imenso laboratório e pior isso mesmo todas ações aqui implantadas precisam ser estudadas, muito bem pensadas”.
FERROVIÁRIOS TIVERAM HOMENAGEM NO SABÁDO
No último sábado de abril (28), os ferroviários foram homenageados, pelo do governador de Rondônia Daniel Pereira, por causa do Dia do Ferroviário (30/4). Segundo Pereira‘‘Eles fizeram uma das maiores obras que a engenharia já construiu no planeta e em questão de idade essa é segunda grande obra feita em Rondônia. A mais antiga é o Forte Príncipe da Beira e a terceira é a construção da linha telegráfica feita pelo Marechal Rondon. Três grandes obras que permitiram a ocupação da nossa região que era inóspita. Prestar homenagem aos ferroviários é prestar homenagem a história de Rondônia’’, considera o governador que compareceu ao evento acompanhado do presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso,
Jandir Milan. O governador anunciou intervenções para preservar o patrimônio: ‘‘A Estrada de Ferro tem um investimento para ser feito de compensação da usina, mas, eu quero aproveitar para fazer algumas intervenções de melhorias também. Eu estive na última terça-feira com os representantes do Iphan em Brasília e apresentamos pedidos como para fazer limpeza dos trilhos dessa estação até a igreja de Santo Antônio para que as pessoas possam fazer caminhadas. Também estamos solicitando autorização para fazer limpeza do cemitério da Candelária e ainda algumas intervenções na Vila Candelária e a pavimentação asfáltica no trecho que dar acesso ao Memorial Rondon’’. Na ocasião, o presidente da Associação dos Ferroviários,
José Bispo de Moraes, 83 anos, foi enérgico ao defender não só a preservação, mas, a ativação da Estrada de Ferro. Para ele, ‘‘A Madeira- Mamoré está viva, ela não morreu. Meu sonho é ver ela ativa novamente’’.
OS PARALAMAS DO SUCESSO NO 7º ANIVERSÁRIO DOP GREGO
Não se pode deixar de frisar que, por iniciativa do Grego Original, que comemora os seus 7 anos de existência, no próximo dia 05 de maio (sábado), no Talismã 21, acontece o show dos Paralamas do Sucesso. Os ingressos ainda estão à venda no Grego Original e no Junior Sun. Maiores informações podem ser obtidas nos telefones 99256-3179 e 99957-7738.
PROFESSOR DA UNIR LANÇA 2ª EDIÇÃO DE LIVRO SOBRE LABRE
Neste dia 1º de maio, a Editora Scienza e o professor doutor Hélio Rodrigues da Rocha, da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), farão o lançamento da 2ª edição do livro “Coronel Labre”, em Lábrea, no Amazonas. O evento fará parte da Gincana do Trabalhador, que ocorre durante na Praça Coronel Labre. Segundo Hélio Rocha, a obra se originou de uma pesquisa historiográfica durante seus estudos de pós-doutoramento na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2015, diante da necessidade de encontrar dados sobre a vida de Antonio Rodrigues Pereira Labre (1827 – 1899), maranhense que fundou, organizou e governou uma cidade às margens do rio Purus, nos anos de 1871, depois de estudar Direito no Rio de Janeiro e viajar pela Europa e Estados Unidos da América, nos idos de 1860, e ter advogado a favor de um grupo de escravos, em São Luís do Maranhão e, ao ganhar a causa, recebeu apoio do
governo para realizar seu sonho: fundar uma cidade nos trópicos amazônicos. Hélio Rocha explica que o livro é o resultado dessa busca sobre esse sertanista, explorador, professor, banqueiro, político e escritor que foi A. R. P. Labre, como assinava seus escritos.
PROJETO LIVRO, JANELA PARA O MUNDO
Os adultos e as crianças de todas as idades foram transportados ao universo encantado da leitura com as atividades do projeto Livro, janela para o mundo, lançado pela escola Sesi-Senai, no último sábado, 28, no local especialmente escolhido, em frente da livraria Leitura, no Porto Velho Shopping, das 14 às 18 horas, com a participação de alunos e professores do Sesi. As turmas do pré e 1° ano, sob a orientação das professoras Ivonete Scheffmacher do 1°ano A e C, Priscila de Freitas do Pré A, encenaram a história do lobo mau e os três porquinhos, de forma divertida e cativante. Com a presença de vários alunos da educação infantil do Sesi, pais e crianças que frequentavam o espaço. As 15 horas, foi a vez do Pré II, com a caixa de histórias, com a professora Irinilde, que com os alunos criou uma história com os objetos retirados da caixa. De acordo com a coordenadora de Educação, Juliane Loubach, as atividades terão continuidade em sala de aula, onde as professoras estão trabalhando a leitura. “O projeto prevê gincana, integração da família, professores e alunos. O projeto começa com a pré-escola, embora os pequeninhos não saibam ler. Eles fazem leitura de imagens. Fazer dos alunos pequenos leitores e serem multiplicadores e levarem o habito da leitura para as suas famílias”, disse.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
PROFESSOR E ECONOMISTA
Add Comment